Sejam bem vindos...

Se você chegou até aqui é porque algum motivo teve para isso... seja qual for esse motivo, fico feliz de ter você comigo nesse meu cantinho.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Um Natal Abençoado por Deus!

Confesso que não sou uma admiradora do Natal. Acho que nós, seres humanos, transformamos essa data em mais um feriado nacional em que usamos para descansar a mente e o corpo do estresse do dia a dia. Não que eu ache isso errado, afinal de contas merecemos. Porém, nesse dia de hoje, gostaria de pedir a todos que estão recebendo essa mensagem que reservem, ao menos, um minuto do seu tempo para celebrar o nascimento Daquele que simplesmente mudou nossas vidas: Jesus Cristo! Sendo assim, desejo a todos um Natal abençoado e que todas as maravilhas de Deus, que estão reservadas para todos nós, possa nos engrandecer de grande felicidade. FELIZ NATAL!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Desistir ou Lutar……????

Quem nunca viu aquela clássica cena em que, de tanto pensar, nossa cabeça parece mais uma panela de pressão prestes a explodir? Pois é, estou vendo tanta fumaça sair da minha mente nesse momento que acho que é ela quem está atrapalhando meu raciocínio. A fumaça está mexendo com a minha visibilidade. A situação está tão critica que não sei mais se o anjinho me diz para lutar e o diabinho me diz para desistir ou vice versa. Acho que nem mesmo eles estão se entendendo. 

As pessoas costumam dizer que aprendemos muito com experiências traumáticas que passamos em nossas vidas. Acredito que isso é realmente uma grande verdade, mas acrescentaria um brinde que vem junto com todo esse aprendizado: o medo! É como diz o velho ditado “Gato escaldado tem medo de água fria”... Oh! E como tem! Não é nada fácil, após uma grande decepção amorosa, levantar a cabeça, dar a volta por cima e.... E estar pronta para outra. Pronta para outra talvez não! 

Ninguém, em sã consciência, se permite sequer pensar em ter que passar por todo aquele sofrimento novamente. E aí, entra o tal medo de se entregar outra vez. De viver um amor novamente. Só que para isso é preciso se declarar para alguém novamente. Por que hipócrita é aquele que diz “Eu gosto de você” sem ter, dentro de si, a esperança de que será retribuído da mesma forma. Ninguém diz isso com a certeza de que ouvirá “Ei, desculpa aê, mas eu não te quero”. Ainda mais em se tratando de mulheres. 

Mulheres fantasiam, criam um mundo paralelo ao seu redor que alcança determinado estágio que nem elas mesmas sabem o que é real e o que é imaginário. E ai pode vir a decepção de não trazer para o seu mundo real todo aquele conto de fadas que passava por sua mente todas as noites ao dormir. Porque aquele moço lindo pelo qual você se encantou, após um longo tempo enclausurada em suas amarguras, pode muito bem ser apenas um grande amigo que você conquistou. Assim, como pode ser também tudo isso (ou um pouco menos, sendo realista) que você imaginou. E ai, como lidar com essa situação? 

É nessas horas que pensamos... O que fazer agora? O medo, de sofrer novamente, diz claramente que o melhor nesse caso é desistir, não tomar nenhuma atitude e deixar simplesmente que as coisas aconteçam. Porém, ele esquece que para uma mulher encantada o “deixar acontecer” significa colocar mais esperanças em seu mundo imaginário. Por outro lado, a pouca coragem que ainda lhe resta diz que você deve lutar e não desistir desse sentimento que demorou um longo tempo para nascer novamente dentro de você. Levantar a cabeça e dizer a quem quer que seja: “Ei, eu gosto um tantão assim de você”. 

Pois é, eu sei que você que está lendo agora esse texto, deve estar pensando que, no final, eu vou dar a minha opinião em relação a essa dúvida que já passou, muitas vezes, pela cabeça de muitas e muitas mulheres por ai. Pois é, o grande problema é que eu também sou mulher e eu também tenho os meus sentimentos e meus medos. E hoje, sinceramente, não sei o que fazer e por isso eu me pergunto em alto e bom tom, para que eu consiga processar uma resposta o quanto antes: Desistir ou Lutar....????


domingo, 20 de novembro de 2011

Gênero, número e grau

As coincidências, muitas das vezes, aparecem em nossas vidas simplesmente para trazer uma grande confusão mental para aquele momento que, nos últimos tempos, parecia tão sereno e tranquilo de se viver. E no meio de tudo isso, eu aprendi que coincidência é sinônimo da famosa e desastrosa expectativa. Que me desculpe quem inventou tamanha sabedoria, mas a expectativa só veio ao mundo para ferrar com a vida de quem, ao menos um dia, sentiu suas consequências na pele. 

Seria cômico, senão fosse trágico e ponto final! Um dia você acorda e, do nada, se depara com aquele homem que você há anos vem pedindo em oração a todos os santos possíveis e impossíveis que existem por ai... e olha que eles são muitos! Lindo, inteligente, divertido, aquele que você diz em alto e bom tom para suas amigas morrerem de inveja “Esse é meu gênero, número e grau”. O grande problema é que um homem desses é como uma roupa na moda: costuma combinar com qualquer uma que resolver usar... Tudo bem! Com a grande maioria, apenas. 

E se você ainda não percebeu isso é porque a expectativa que anda criando por conta dessa situação está se tornando algo tão gigantesca que daqui a pouco você vai dizer aos quatro cantos do mundo que vovó teve um sonho e nesse sonho você estava vestida de véu e grinalda. E o noivo, nada mais era do que ele... Seu atual sonho de consumo. E não é que nessas horas nossas queridas vovózinhas ajudam de tal forma que até o mesmo o mais incrédulo dos seres humanos consegue entrar nesse gigantesco conto de fadas. 

Pois é minha cara amiga, mas a verdade é que coincidências, quando se trata especialmente de relacionamentos amorosos, não existem. O cara pode ser o mais perfeito do mundo, aquele que você sonhou ter a sua vida inteira e simplesmente não está disponível para você. Sim, pois o que é perfeito pra você também é perfeito para sua vizinha e ela, por sorte, encontrou a agulha no palheiro antes de você. 

Claro que nada nessa vida é impossível! Por favor, sem criar expectativa através dessa minha colocação, mas
e claro que o seu homem perfeito pode simplesmente estar passando uma temporada de férias em outro lugar para depois, finalmente, estar pronto para voltar a vida real. E dessa vida real você poderá, ou não, fazer parte. Mas ele também pode já estar vivendo o sonho dele, ao lado daquela que é, simplesmente, seu gênero, número e grau. E você, vai ficar mesmo sentada esperando sentada que o sonho da sua querida vovózinha se torne realidade?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sendo um mero coadjuvante na sua própria história de vida

Hoje, mais do que nunca, eu compreendo o quão importante é a experiência que uma pessoa acumula ao longo de sua vida. Muitas das vezes, a falta de vivência nos impede de compreender coisas simples. Posso dizer, com absoluta certeza, que minhas atitudes de hoje em dia se tornaram muito mais sensatas quando comparadas as que eu possuía quando ainda não tinha acumulado toda a bagagem que hoje trago comigo. E experiência, nesse contexto, não é questão de idade, mas sim de vivência.

Há pouco tempo atrás, ouvi um relato que me deixou muito revoltada durante a ocasião. Me falaram que quando começamos a sair com uma pessoa, já é possível, bem de inicio, saber se esse relacionamento tem futuro ou se é apenas algo agradável, porém momentâneo. Não que eu não soubesse respeitar a opinião do outro, mas entender e aceitar era pedir demais a minha humilde pessoa naquele momento. Eu achava que pensamentos assim eram de pessoas que não estavam sequer dispostas a tentar.

Que bom que opinião não é um conceito estático. A minha, nesse caso, posso dizer que se tornou convergente aquela que até então eu repudiava e me negava a aceitar. Tirando raras exceções, ninguém começa um relacionamento sério em um primeiro encontro, por mais que isso ainda seja o sonho de muitas mulheres. Porém, quando a partir do primeiro encontro surge a vontade de estar mais vezes com a pessoa, já é possível sim distinguir entre um simples desejo de curtir os bons momentos que o casal está vivendo e a vontade de se levar realmente esse relacionamento a sério.

É claro que falar isso em um texto é fácil. No entanto, para compreender, no calor do momento em que se está passando por essa confusão mental, é preciso ter a cabeça no lugar e, na minha opinião, uma leve experiência de vida. Enquanto um dos lados usa a desculpa de que não está preparado para tentar engrenar em um relacionamento sério naquele momento, o outro se apega fortemente a isso como forma de desculpa para não enxergar aquilo que está bem diante de seus olhos: vocês estão vivendo um ótimo momento, porém ele é passageiro.

É obvio que nada nessa vida é para sempre. Porém, adiar certas decisões é como entrar em um jogo com a certeza de que você não está ali para lutar pelo prêmio. Você é apenas mais um figurante de toda aquela encenação. E ao final, pode ter a certeza que alguém surgirá do nada, passará sua frente e, em questão de pouco tempo, ocupará o lugar que você, por enganar a si próprio, sonhou um dia estar: o de ator principal dessa história. Por isso, tenha sempre em mente que viver na incerteza não nos leva a lugar algum.


Insegurança: Seu nome deveria ser mulher!

Se existe no mundo um sentimento que acompanha todo o fluxo de vida de um relacionamento, esse se chama insegurança. Acho maravilhosas todas aquelas teorias que pregam que um casal precisa ser seguro para ter sucesso em seu relacionamento. Bato palmas para quem conseguir fazer isso, mas duvido que a grande maioria das pessoas consiga alcançar tamanha plenitude. E um dos grandes motivos disso é a insegurança que ronda principalmente a vida de nós, mulheres.

No inicio de um relacionamento nunca se sabe qual o limite entre ainda estar conhecendo a pessoa e a oficialização do relacionamento. Um não sabe ao certo o que o outro quer e, muitas vezes, tem medo de buscar essa resposta e ela não ser exatamente aquilo que esperava. O homem até consegue encarar isso com certa naturalidade. Ele costuma ser paciente nesses casos. Já o sexo feminino precisa lidar com a famosa insegurança. Ela coloca na cabeça de nós, mulheres, uma das piores dúvidas dessa fase: “Será que ele quer algo sério comigo?”.

Ultrapassado esse momento, após a mulher ter conseguido sobreviver ao longo e árduo período de espera por uma decisão, o casal finalmente oficializa a relação. É um momento mágico e a mulher sente-se o ser humano mais seguro da face da terra. Bem, pelo menos até ela começar a achar que a relação esfriou e que não é mais como no inicio. Pois bem, se você achou essa uma questão contraditória eu digo que pode ter certeza... Ela realmente é!. Agora, que a mulher finalmente conseguiu a estabilidade que queria, quer que o relacionamento volte a ser como antes.

Assistindo a um comercial de TV durante essa semana, eu me deparei com uma cena engraçada, onde os papéis foram invertidos: o homem passava a ser o inseguro e a mulher aquela que não compreendia suas crises de insegurança. Não estou aqui para defender a classe feminina, mas, muitas das vezes, essa insegurança é despertada pelos próprios homens. Eles querem que a cabeça feminina funcione da mesma forma que a deles, mas esquecem de que estamos lidando com seres humanos completamente opostos.

Sim, homens! Muitas das vezes a única coisa que precisamos ouvir é que somos queridas e amadas. Ouvir o quanto vocês sentiram nossa falta durante aquela semana em que não foi possível vocês se encontrar. Nesse caso, não dá pra seguir a teoria de que mais vale um simples olhar do que mil palavras. Talvez essa seja uma das grandes diferenças entre os sexos: mulheres são auditivas e homens visuais. Um homem, pra sentir que aquela mulher é realmente dele, precisa ver que ela está ao seu lado. Uma mulher precisa disso também, mas nada melhor que ouvir da boca de quem se ama o quanto ele se sente feliz por estar ao nosso lado.

Obs. Texto publicado no Jornal Zona Sul

domingo, 14 de agosto de 2011

Amor e sexo: a união perfeita

Como já bem dizia uma conhecida canção “Sexo é escolha, amor é sorte”. Atrevo-me a dizer que tal frase é capaz de expressar determinadas fases do ciclo de vida de uma mulher. Quando ainda somos meninas sonhamos que um dia vamos ter a sorte de encontrar um amor verdadeiro, aquele igual aos contos de fadas. A maturidade chega e com ele vem a certeza de que a única coisa que podemos é escolher um bom sexo, pois o amor não tivemos a sorte de encontrar. Será então que é possível ter amor e sexo ao mesmo tempo? 

Vendo as coisas de um ponto de vista passado, percebo que existia certa tendência a separar o amor do sexo. Como se ambos fossem opostos que jamais poderão se juntar. É como o céu e o inferno. Nesse caso, os opostos parecem que não se atraem. É como se o amor fosse divinal e o sexo um grande pecado mortal. Uma mulher raramente conhecia o amor, pois ele já era uma peça rara na época de nossas avós. E ao mesmo tempo, ela era fortemente julgada se viesse a conhecer o sexo. 

Mas é claro que os anos foram se passando e algumas, somente algumas coisas mudaram nesse cenário. O amor continua sendo uma peça rara no guarda roupa de todas nós mulheres, mas o sexo parece que se tornou uma figurinha carimbada na vida de muitas mulheres. Agora, elas podem expressar seus desejos sem serem apedrejadas pela sociedade. Uma mulher não é mais uma pecadora pelo simples fato de escolher fazer sexo. Muito pelo contrário, parece que ela ganhou o status de decida. Aquela que sabe exatamente aquilo que quer. 

E diante de toda essa análise fica visível o fato de que anos se passaram, pontos de vistas mudaram, mas amor e sexo continuam sendo completamente antagônicos. Praticar amor é se doar ao outro sem precisar exigir nada em troca, pois o amor é uma ilusão onde sentimentos transitam em uma via de mão dupla. Tudo vai, volta! O sexo definitivamente não funciona assim. Ele pensa nele próprio e em satisfazer suas próprias vontades. Cada um, caminhando em sua própria estrada, busca saciar seus próprios desejos. 

Apesar de tudo, ainda discordo quando dizem que o amor dura e o sexo logo vai embora. O que as mulheres precisam compreender (e homens também) é que o amor também vai embora e, muitas vezes, mais rápido que o sexo. Claro que nesse meio, ainda afirmo que o amor é sorte. Então, se você um dia encontrou o amor, não pare de fazer sexo. Faça sempre sexo com quem você ama. E para isso, vá somando amor diariamente a sua relação, mas não esqueça jamais de temperar esse prato, sempre que possível, com uma  pitada sexo.

sábado, 23 de julho de 2011

Eu aceito!

Ser adulto não é uma tarefa fácil. Arrisco-me a dizer que sinto falta da época em que eu era uma criança, cujos deveres se limitavam a tirar boas notas nas provas de matemática do colégio. Mas o tempo vai passando e com ele chegam as responsabilidades, que não são tão simples quanto agradar aos pais tornando-se o melhor aluno da classe. Iniciar um relacionamento, seja um casamento ou até mesmo um namoro, é uma responsabilidade que cedo ou tarde acaba batendo em nossa porta. 

Trocar de estado civil não é somente alterar o status em uma rede social só para chamar atenção das pessoas. É preciso assumir para si mesmo que daquele momento em diante não existirá mais o “eu”, mas sim o “nós”. Aquela esticadinha até mais tarde com os amigos do trabalho as sextas feiras não poderão mais ocorrer simplesmente porque você quer. Agora, faz-se necessário informar a uma segunda pessoa as suas vontades. Não que esse ser irá te proibir de fazer o que você quer, mas com absoluta certeza irá interferir nas suas escolhas. 

As coisas mudam quando se dá inicio a um relacionamento e quando isso não acontece, desconfie, pois algo de errado paira no ar. Uma pessoa comprometida não pode se comportar como se ainda estivesse vivendo a vida de solteiro. Obvio que o fato de se relacionar com alguém não vem com pré requisito estar aprisionada ao mundo dessa pessoa, como dizem aqueles que usam isso como desculpa para não entrar em um relacionamento. Mas ter um compromisso significa respeito com aquele que agora está ao seu lado e para isso regras devem ser seguidas. 

Não tenho a menor dúvida de que a vida de solteiro é extremamente prazerosa. É uma vida sem regras, onde o limite fica onde você deseja chegar. Por outro lado, tal liberdade pode ser uma como uma faca de dois gumes: ela vem atrelada a uma solidão invisível. Uma angústia que nem uma cidade fabulosa como o Rio de Janeiro, com tantas pessoas, é capaz de tirar do peito de uma pessoa. Por isso, como tudo nessa vida é preciso colocar os pós e contras em uma balança antes de tomar qualquer decisão no calor da emoção. 

Hoje eu sou capaz de dizer que estou na melhor fase da minha vida. Talvez eu tenha precisado viver trinta anos para finalmente me descobrir. Sempre fui a menina sonhadora, que queria deixar o status de solteira. Agora, me considero uma mulher decidida, que sabe que para entrar em um relacionamento sério não basta apenas querer mostrar as pessoas que não sou mais "a solteira”. É preciso olhar para dentro de mim mesma e ter a certeza de que ele é “O cara” que merece ouvir de mim “Eu aceito!”.


domingo, 26 de junho de 2011

É possível ser amiga de um ex?

Espero que não existam mais por ai mulheres sonhadoras, ou melhor, iludidas. Aquelas que acreditam que encontraram os parceiros ideais e que a partir desse momento começarão a escrever a história de suas vidas... História essa que terminará como num filme de romance com final feliz: “E eles foram felizes para sempre”. Digo então que é hora de aterrissar no mundo dos mortais e entender que tudo, ou quase tudo, tem um começo, um meio e um fim. 

Quando se inicia um relacionamento, seja ele qual for, é mais do que possível que o mesmo acabe sem que você sequer possa imaginar. Por mais que isso não fizesse parte do roteiro de férias que você estava planejando para o próximo verão, a verdade é que da noite pro dia, aquilo que parecia, ao menos para você, um relacionamento dos sonhos foi-se embora com um simples piscar de olhos. 

O relacionamento se foi, mas e os sentimentos onde irão parar nesse momento? Coloca-se tudo dentro de um saco preto e enterra-se debaixo de sete palmos, como seu ex futuro homem perfeito estava fazendo naquele exato momento com os sentimentos que ele dizia ter por você? Talvez, essa seja uma idéia ruim. Ou melhor, talvez essa seja uma péssima estratégia de fuga. É possível então transformar um amor arrebatador em algo que se possa considerar amizade? 

Pois bem, eu acredito que para que as coisas dêem certo em nossas vidas é necessário que a base seja sólida. Pode parecer loucura, mas o fim de um relacionamento pode significar a construção de uma bela base para aquilo que chamamos de amizade. Se ela for mal construída, jamais será possível chegar ao topo do que se quer alcançar. E uma base verdadeira é construída com sinceridade, afinal de contas, ninguém é obrigado a ficar em uma relação que não lhe satisfaz mais, mas tem o dever de dizer isso de maneira clara e objetiva a outra pessoa. É uma questão de respeito!

O que mais vejo por ai são homens que sabem muito bem como chegar em uma mulher e atraí-las para o seu mundo, mas parecem desconhecer o modo como fazer com que elas o deixem. Inventam ilusões de uma vida perfeita, mas esquecem de comunicá-las que elas não farão parte dessa fantasia. Chega ser mesquinho o fato de tais homens simplesmente não conseguirem falar “Ei, foi legal garota, mas o fim chegou”. Preferem que nós, mulheres, venhamos a descobrir isso de uma maneira muito mais dolorosa: através do seu silencio e posterior sumiço. 

Sei que não é uma tarefa fácil terminar um relacionamento, mas podem ter certeza que é muito mais digno fazer isso com a verdade do que com uma doce ilusão de que ainda terão muitas oportunidades pela frente, quando as mesmas jamais existirão. Portanto, eu digo que é sim possível ser amiga de um ex namorado, de um ex ficante... de um ex sentimento, desde que o inicio tenha sido surpreendente, o meio maravilho e o fim digno de tudo de bom que vocês viveram juntos, por mais breve que esse tempo possa ter sido.


domingo, 12 de junho de 2011

THE END!

Sempre fui uma grande sonhadora: aquela que sonha com os amigos perfeitos, com a família perfeita e, claro, com um amor perfeito. Era perfeição demais para se transformar em realidade. A grande verdade é que por mais que eu ainda acreditasse nisso, a vida parecia me mostrar justamente o contrário. Pois é, parecia até que o inesperado finalmente aconteceu: Apresentaram-me a “Sex and the City”. 

Eu precisei entrar em uma vida nova para conhecer aquilo que, até então, era antigo para muitas pessoas. Afinal de contas, por que nunca me indicaram tal série se ela é tão antiga e famosa? E nessas horas eu me perguntava “Por que foi necessária uma nova amiga para que eu pudesse finalmente encontrar as respostas que eu tanto buscava... Ou melhor, descobrir que minhas perguntas simplesmente não tinham respostas?”.

E assim começou a minha paixão por “Sex and The City”. Eu não estava em plena Manhattan, mas aquele lugar parecia relatar a minha existência. Eu não era uma escritora, mas até que gostava relatar cenas da vida em meu blog e, por incrível que pareça, eu havia acabado de ganhar uma coluna em um jornal. E assim, a cada episódio que eu assistia eu sentia mais e mais vontade de assistir ao próximo. Era como se todas aquelas histórias tivessem saído diretamente da minha vida, embora eu soubesse que simplesmente relatam o cotidiano de todos nós, meros mortais. Mas eu não me importava, o que eu queria era finalmente me encontrar. 

E era assim a cada episódio que eu assistia. Às vezes me sentia a rabugenta da Miranda, que não era capaz de amar nem a ela mesma. Por outras, eu era a liberal Samantha Jones, que preferia viver a vida como se ela fosse apenas uma bela casca encobrindo imperfeições que ninguém precisaria ver, mas estavam lá. Ah! Sim, como eu poderia me esquecer de Charlotte, talvez a minha verdadeira essência: aquela que sonha, acima de qualquer coisa. Mas no fundo, bem lá no fundo, eu sabia que só estava ali, assistindo tudo aquilo, porque no fundo eu era uma Carrie Bradshaw. 

Porque era atrás dos olhos dela que eu podia, finalmente, ver a minha vida ser retratada de maneira real e não como um grande conto de fadas. Ela me fazia enxergar que nem sempre o príncipe encantado fica com a mocinha no final da história. A mocinha pode sim terminar sozinha e por muitas vezes termina. Que nem sempre os amigos estão ao nosso lado quando chamamos, berramos por um colo, mas que quando menos esperamos, quando realmente precisamos eles parecem pressentir e nos mostram porque são verdadeiros amigos. E eu percebi também que nem sempre temos o amor que gostaríamos de ter de nossos pais, pois por muitas vezes eles e nós mesmos esquecemos que somos pais e filhos. E isso dói... Dói muito. 

E não é que eu finamente compreendi que podemos amar de várias formas, o que não podemos é jamais deixar de amar. Eu vi um amor que tanto me fazia sofrer, mas ainda assim, meu Mr. Big, era quem eu queria que estivesse sempre ao meu lado. Talvez uma grande obsessão, mas uma pessoa que marcou a minha vida e, por ironia do destino, jamais percebeu isso. Vi que não era somente eu que por vezes sentiu vontade de arrancá-lo dos braços daquela que estava ocupando o meu lugar. E por muitas vezes eu era capaz de chorar simplesmente querendo saber “Por que você não me escolheu?”. Porque o meu Mr. Big era como na história... Aquele que conseguia mexer comigo de uma maneira que eu não sabia explicar. Eu sabia o tempo todo quem era ele, mas ele jamais soube quem eu era. 

E um dia, após todas essas história, eu percebi que o final de aproximava. Mas quem disse que eu queria saber realmente qual seria o final daquelas histórias? Por que tudo nessa vida tem que ter um começo, um meio e um fim? Eu poderia esperar o que encontrar no final dessa caminhada, mas eu sabia que o porquê dele estar chegando eu jamais descobriria. Pois é, só que nem sempre o final é aquilo que imaginamos. Eu havia me tornado uma pessoa descrente, que percebeu que nem sempre as coisas acontecem conforme nós queremos. Eu falaria que ao final eu queria que meu grande amor estivesse comigo, mas não é isso que "Sex and The City" vinha me mostrando até aqui.

E ai, no final disso tudo o que eu descubro? Que assim como em todos os filmes do mundo imaginário... “E eles viveram felizes para sempre”. Como assim? Felizes? Juntos? Relações de pais e filhos estabilizadas? Amigas que estarão sempre juntas? E... e grandes amores que finalmente assumem isso um para o outro e terminam finalmente juntos? E tudo que eu passei a acreditar, ou desacreditar, durante todo esse tempo?... 

... Bem, talvez eu esteja, mais uma vez, diante de perguntas que eu jamais encontrarei respostas. Ou então, talvez, toda essa longa caminhada tenha servido simplesmente para me mostrar que aconteça o que acontecer durante as nossas vidas, um dia, quando o final finalmente chegar, tudo será como eu sempre acreditei, até me apresentarem uma história da vida real onde, em meio a dores e sofrimentos, no final tudo se ajeita e todos nós somos FELIZES PARA SEMPRE! 

ps. Agradeço a minha nova amiga, Ana Candida, por ter me apresentado tudo isso. Nova, porém importante e especial pra mim. E como vi no seriado que você me apresentou eu pergunto... "O que seria de mim senão tivesse te conhecido?"
ps. Gostaria muito que o Meu Mr. Big soubesse que eu o amo muito e que se realmente existem muitas formas de amar, eu sei que ainda vou amar muitos outros Big's, mas jamais como eu amo você.
ps. E se forem necessárias muitas histórias ainda por serem vividas para que, no final, eu finalmente seja feliz para sempre, eu quero viver todas elas, da maneira mais intensa possível, para que ao final eu possa dizer que: EU VIVI!


domingo, 29 de maio de 2011

Contrata-se um companheiro para o dia dos namorados

Sei que vocês devem estar pensando que esse é mais um texto, com aquelas historinhas Hollywoodianas, onde a mocinha contrata um companheiro, diga-se de passagem, um homem perfeito em todos os sentidos, para passar o dia dos namorados e, no final da história, eles terminam casados e felizes para sempre. Pois é, mas na vida real não é bem assim que a banda toca.

É óbvio que o dia dos namorados, assim como outros períodos comemorativos, é mais uma data comercial do que qualquer outra coisa. Mas, independente disso, tal época acaba mexendo com muitas mulheres, em especial a classe das solteiras. Atrevo-me a dizer que tal ocasião é mais marcante para a vida de uma mulher sozinha do que para aquela que cultiva um relacionamento estável e feliz, e que irá trocar presentes com seu parceiro. 

E por conta disso, o que mais vejo por aí são mulheres contratando companheiros para dividir alguns poucos momentos de suas vidas. E não pensem que estou falando daquelas que pagam por profissionais do sexo. Bem, nada contra quem faz isso, mas, ao menos, essas sabem o que estão levando para casa. Refiro-me aquelas mulheres que insistem em um relacionamento que só existe na cabeça delas, pois se esqueceram de avisar ao suposto “namorado” que ele, do nada, assumiu tal posto em sua vida. 

É comum encontrarmos mulheres que se contentam em receber migalhas de um homem pelo simples fato de manterem o status “namorando”. E nesses casos até defendo essa imensa classe masculina, pois a culpa é de nós mulheres que nos sujeitamos a tão pouco. Claro que ninguém se submete a tal ridículo em sã consciência. O que ocorre é que a carência e o medo a solidão estão se tornando um martírio na vida de um ser do sexo feminino. 

A grande questão é que uma mulher deveria entender que se um homem não assume o relacionamento com ela, é porque ela não é a mulher que ele escolheu para dividir seu inexplorado mundo. E não adianta fazer mil acrobacias, pois tal situação não vai mudar. Ela será simplesmente a regra na vida daquele homem. Aquela que lhe fará companhia enquanto a mulher de sua vida não surge. E enquanto isso, o tempo vai passando e ela poderá perder a oportunidade de encontrar, finalmente, aquele que poderia fazer dela a sua exceção.

Obs.
1. Para aquelas que ainda acreditam que é possível contratar um namorado eu recomendo assistirem ao belo filme "Muito bem acompanhada" e envelhecerem achando que isso é realmente o retrato da vida real.
2. Para aquelas que querem ser a exceção na vida de um homem recomendo assistirem "Ele simplesmente não está afim de você". Porque se um homem te quer ele não terá problemas em te assumir.

terça-feira, 24 de maio de 2011

ELE: Simplesmente um ser indecifrável

Se existe uma pessoa que eu posso realmente dizer que me intriga, esse alguém é ELE. Talvez ELE seja um objeto criptografado pelas mãos divina, cujo código de acesso ninguém jamais conseguirá quebrar. Ou talvez, seja simplesmente um homem como outro qualquer, que busca viver intensamente e de uma maneira única cada dia de sua existência. O fato é que isso acaba por aguçar a curiosidade daqueles ao seu redor, porque ELE reúne substâncias dentro de si que não se misturam: ELE é o certo, mas ao mesmo tempo ELE é o errado; ELE é o amante a moda antiga que sonha em se casar e constituir família, mas ELE é também o homem moderno que foge dessa realidade se deixando emaranhar, cada vez mais, com os prazeres que o mundo oferece; ELE é aquele que hoje busca o equilíbrio de uma vida financeira confortável amanhã, mas ao mesmo tempo ELE prefere se manter distante de tudo que lhe pareça realmente estável; ELE é o ser que, com um simples piscar de um belo par de olhos verdes, é capaz de despertar em um mesmo ser humano o amor e o ódio, dois sentimentos antagônicos e marcantes na vida de qualquer individuo. Arrisco-me a dizer que nem o mais sábio de todos aqueles na face da terra conseguirá um dia descrever, com maestria, tamanha complexidade. E assim, esse intrigante ser vai vivendo sua vida e deixando sua marca por onde quer que passe, porque ELE jamais cruzará a vida de quem quer que seja sem incomodar, nem que seja por segundos, a falsa tranqüilidade que se é vivida.

domingo, 8 de maio de 2011

É crime ser sozinha?

Acreditem ou não, ser uma mulher independente não é uma tarefa nada fácil. E não pensem que estou falando apenas pelo lado financeiro, embora esse tenha um teor de importância na vida de uma mulher sozinha. Sozinha sim, solitária apenas se ela mesma permitir. É incrível como uma mulher que entra em uma seção de cinema sozinha ainda seja vista, pelos outros, como uma verdadeira aberração. Logo, ao olhar para os lados, você começa a perceber risos, como se você fosse a palhaça daquele circo montado. Outros, um pouco mais gentis, te lançam aquele olhar de piedade, como se fosse o maior sofrimento do mundo estar sentada ali naquela cadeira com sua pipoca nas mãos e o copo de cola ao lado. Será que é crime ir ao cinema sozinha? Pois bem, outro momento clássico é o da refeição. Entrar em um restaurante e jantar sozinha parece ser o bicho de sete cabeças para muitas pessoas. E digo mais, é mais assustador para quem vê do que para quem está deliciando um saboroso prato naquele momento. Parece que é regra ter alguém para partilhar esse momento com você e quando isso não acontece é porque tem algo de errado. E ai, você, mulher que luta diariamente para provar que ser sozinha não é ser solitária, precisa encarar novamente os risos dos idiotas ou a piedade dos que vêem aquilo como sendo um grande sofrimento. Claro que não vou dar uma de superior e afirmar que é bom jantar sozinha ou ir ao cinema apenas na companhia de centenas de desconhecidos que compartilham a mesma sala com você, pois é ser hipócrita demais. Hoje, talvez o que eu possa sim dizer é que ainda não descobri se é pior encarar os risos ou a piedade daqueles à sua volta.

Porque hoje é dia das mães


Hoje acordei aos berros de “Feliz Dia das Mães”. Pois é, mas não pensem que tal frase foi dita a minha pessoa, até porque não carrego, ainda, esse status de mãe escrito bem no meio da minha testa. O que hoje eu sinto é como se até mesmo esse insignificante vaso de flores, que mora há anos na mesa da minha sala, esteja me lembrando de que hoje é dia das mães. Parece que todos amanheceram amando suas mães mais do que tudo nessa vida. Concordo que isso é realmente emocionante. É lindo ler e ver todas as declarações de amor ao longo desse dia, que como qualquer outro terá apenas 24hs de duração. Porque acho fácil desejar felicidades e fazer juras de amor no dia de hoje, mas será que isso é realmente uma verdade ou apenas uma questão de viver o momento chamado de “Dia das Mães”? Talvez eu seja simplesmente uma pessoa fria vendo tal data como um dia qualquer. Ou então, talvez eu seja simplesmente uma pessoa qualquer que prefere abster-se de desejar “FELIZ DIA DAS MÃES” como a grande maioria dos mortais hoje está fazendo. Porque para não ser de coração, é melhor que esse grito fique guardado esperando realmente o momento em que realmente será de coração


domingo, 1 de maio de 2011

Porque na teoria é fácil, mas na prática...


Por que é tão fácil convidar qualquer ser humano na face da terra para ir ao cinema com você, por uma simples questão de companhia, mas é a tarefa mais árdua do mundo convidar ELE? É engraçado, mas parece que quando estamos interessados em alguém fica escrito em alto relevo em nossa testa: ”Quero você!”. Mas a grande questão é que a única pessoa que sabe disso é você e você continuará sendo a única, se sempre que estiver interessada em alguém resolver fugir dessa pessoa como o diabo foge da cruz. 

É obvio que tal convite a um amigo é simplesmente um convite para um bate papo e para passarem bons momentos juntos. Ao contrário de um convite para ELE.... Sim, porque para ELE posso dizer que pairam no ar milhares de segundas intenções nesse meio. Calma, não serei hipócrita de dizer que essa é uma tarefa fácil. Talvez, aqui na teoria, isso seja realmente simples, mas para partir pra prática faz-se necessário dar um passo um tanto quanto complicado na vida de qualquer mulher: demonstrar seu interesse a um homem sem parecer vulgar e oferecida. Porque na teoria homens gostam de mulheres diretas, mas na prática isso não é tão verdadeiro quanto eles dizem ser. 

E diante de tudo isso fica então o seguinte questionamento: Ficar na sua e esperar que um milagre realmente aconteça e ELE entenda, de maneira sobrenatural, o seu interesse. Ou então ir a luta e não deixar uma “potencial oportunidade” ir embora por puro medo de demonstrar sua vontade de simplesmente conhecê-lo melhor? Fica a seu critério encontrar a melhor resposta para essa situação, pois eu confesso não ter encontrado ainda. E enquanto isso... Bem, enquanto isso a vida parece passar bem diante dos meus olhos.

O famoso "Clube da Luluzinha"


Confesso que fica difícil você criticar algo que talvez você viesse a fazer igualzinho, mas nem por isso você deve achar que tal atitude é a melhor a ser feita. Sim, porque somos seres humanos de carne e osso e só isso já faz com que sejamos fatíveis de cometer erros. Afinal de contas, quem nunca os cometeu que atire a primeira pedra.

Pois é, por isso que não estou aqui para apedrejar ninguém. Posso dizer que quero simplesmente desabafar um pouco. Voltando então ao meu assunto predileto dos últimos dias eu digo que uma das coisas que mais me atraiu no seriado sexy and the city é amizade que as protagonistas da série têm umas pelas outras. É legal ver que mesmo estando em meio a turbilhoes de coisa em suas vidas pessoais elas sempre encontram tempo para o momento DELAS! 

Porque nós mulheres sabemos muito bem a importância do “clube da luluzinha”. É divertido falarmos de mil coisas ao mesmo tempo e, por incrível que pareça, não nos perdemos em meio a tanto assunto. É bom sabermos como anda a vida de nossas amigas e contarmos a elas as nossas ultimas aventuras. Assim como homens gostam de se reunir para falar do campeonato de futebol, nós gostamos de falar das ultimas tendências de moda. 

E você, que estava acostumada a essa rotina, do nada percebe que tudo mudou. Sim, porque as suas amigas não tem mais tempo disponível para esse momento que até então era importante para elas também. O “clube da luluzinha” parece que se modernizou com a entrada de novos integrantes e se tornou um encontro de final de tarde de domingo com elas e seus respectivos companheiros e você. Seria esse um “clube da luluzinha alternativo”? 

Bem, parece que nesse novo clube você se tornou um peixe fora d’água. E agora?... Agora talvez as prioridades delas sejam outras, mas nem por isso deixarão de ser suas amigas. E você? Você vai continuar assistindo sexy and the city e acreditando que um dia as pessoas continuarão fazendo “clube da luluzinha” independente de suas rotinas de vida terem mudado ou não. Porque, afinal de contas, o mais importante disso tudo é que a amizade prevaleça sempre.

Por que você não me escolheu?


Cada vez mais eu me convenço do quão difícil é entender a cabeça do outro, se muitas vezes não somos capazes de compreender nem mesmo os nossos próprios pensamentos. Decifrar aquilo que nos rodeia é, com certeza, um grande desafio a ser encarado ao longo de nossas vidas. E com base nisso eu questiono: Até que ponto vale à pena descobrir o porquê de eu não termos sido a escolhida?

Acredito que essa seja a pergunta que ronda a cabeça de todas nós mulheres quando terminamos um relacionamento. Ou melhor, quando terminam o relacionamento com a gente e, na semana seguinte, aquele ser que se negava a todo o custo casar-se com você aparece noivo. Pois é, noivo! Uma palavra tão simples, mas que nesse instante torna-se um verdadeiro monstro diante da sua pessoa. Talvez a dor sentida nesse momento seja semelhante a mutilar um órgão. E esse órgão é nada mais, nada menos que seu coração.

Talvez seja uma característica típica das mulheres o fato de tentar encontrar respostas para todas as suas dúvidas. Atrevo-me a dizer que muitas das vezes essa busca só existe porque elas tentam atribuir ao seus questionamentos as respostas que melhor lhes convêm. Mas em outras vezes, essa busca torna-se infinita porque não existe resposta para tal situação. É como na matemática encontrarmos uma equação sem solução.

E hoje, depois de alguns longos meses de buscas constantes, eu descobri que tentar descobrir o porquê de eu não ter sido a escolhida e outra sim é como dar infinitas voltas e, ao final, retornar ao mesmo lugar. Porque essa é uma incógnita da vida onde dificilmente iremos localizar todos os valores possíveis para encontrarmos uma solução exata. Porque a exatidão não existe nesses casos.

E por fim, não que eu tenha descoberto finalmente uma possível solução para essa dolorosa questão, mas quem sabe você simplesmente não tenha se permitido ser domada por aquele homem a ponto dele torná-la sua esposa. E talvez, o que aconteça é que algumas mulheres precisem simplesmente ficar livres até encontrarem alguém.... Selvagem como elas! Porque um cavalo selvagem perde totalmente seu brilho natural quando é domesticado.

(Texto baseado no episódio “Ex and The City” da segunda temporada da série Sexy and The City)

sábado, 16 de abril de 2011

Livrem-se dos canalhas urgentemente


É cada vez mais comum os tais relacionamentos de uma noite e nada mais. Ou melhor, de algumas poucas horas e ponto final. É a modernização do tal “ficar” e olha que estou sendo bem otimista, pois poderia estar dizendo de alguns minutos, já é que esse é o tempo médio de duração de um único beijo. Dias, horas ou até mesmo minutos talvez seja o que menos importa na cabeça de quem está vivendo tal momento. Mas será que realmente não importa para a grande maioria das mulheres? 

Pois é, atire à primeira pedra a mulher que nunca sonhou com aquela famosa ligação do dia seguinte. É... Aquela mesmo que nunca chegou a acontecer. E se não aconteceu minha cara amiga, não vamos colocar culpa apenas nos homens, pois carregamos a nossa pequena, porém significativa parcela nessa história. Claro que alguns homens são canalhas por natureza, pois nem tudo é perfeito nesse mundo. Mas é fato que uma grande parte torna-se canalha porque nós permitimos que isso aconteça. 

Algumas mulheres têm o péssimo hábito de relevar pequenas coisas em prol de uma aparente tranqüilidade. E com isso as únicas que saem perdendo são elas próprias. Por mais clichê que possa parecer, se o cara não te ligou no dia seguinte pode ter absoluta certeza que não foi porque ele estava ocupado com o trabalho. Ele simplesmente não quis te ligar e ponto. Manter vínculo com você é a ultima coisa que se passa pela cabeça daquele homem que no dia anterior te fez viver momentos inesquecíveis durante aquele pequeno intervalo de tempo em que vocês formaram um casal. 

Com base nisso, eu digo que o homem não é culpado por inventar tais desculpas. Culpadas somos nós que fazemos delas verdades absolutas. Eles não estão nos enganando quando nos convidam pra sair e desmarcam aos quarenta e cinto minutos do segundo tempo, pois a mãe ficou doente. Burras somos nós de acreditar em tal balela e ainda por cima oferecer ajuda caso ele precise levar a pobre mãezinha ao hospital. Bem... Só se aquela famosa boate da cidade abrigará leitos para enfermos naquele dia e nós não sabíamos, não é mesmo? 

A grande questão é que o homem pode e tem o direito de inventar o que ele quiser, mas nós, mulheres inteligentes, temos o dever de ignorar e não fazer daquela situação mentirosa um grande mar de rosas. Porque a mentira só existe se existe também quem acredite nela. Então, a partir do momento que não mais taparmos o sol com a peneira, eles não terão mais publico alvo para lançar suas pobres historinhas. Ponto para nós mulheres, que ainda iremos salvar o mundo de tais canalhas da pior espécie. 

Texto publicado no mês de abril de 2011 no JORNAL ZONA SUL 

terça-feira, 5 de abril de 2011

A arte de “emburrecer” quando mais se precisa de inteligência


As pessoas costumam dizer por ai que quem aprende a andar de bicicleta, por exemplo, não esquece nunca mais. Isso sem contar tantas outras habilidades que adquirimos no decorrer de nossas vidas e que jamais serão esquecidas por nós. Bem, pelo menos não deveriam ser. Pois é, diante disso me bateu uma pequena, porém importante dúvida: será que nessa imensa lista de atividades inesquecíveis podemos incluir também a tal arte da conquista? 

Porque não venham me falar que quando as coisas têm que acontecer simplesmente acontecem. Tirando as novelas e as mega produções românticas de Hollywood, o seu príncipe encantando não vai acordar um belo dia, se deparar com você e simplesmente ter a certeza mais do que absoluta que você é a mulher da vida dele. Vida real é bem diferente e bota diferente nisso. É preciso sim conquistar, aos poucos, aquele que da noite pro dia tornou-se seu sonho de consumo. 

Também não acredito em amor mutuo a primeira vista. Aquele em que o casal vai trocar um único olhar e naquele exato momento se apaixonarem perdidamente. Interesses mútuos até posso tentar acreditar, mas para que um simples interesse torne-se algo concreto existe uma longa estrada a ser caminhada. E é exatamente nesse momento em que você encontra um homem, que em um primeiro momento desperta o seu interesse, que você sente-se como se tivesse “emburrecido” na tal arte da conquista. 

Não que você seja expert na arte da conquista, mas pelo menos uma vez na vida você já colocou em prática alguns truques que vieram a dar certo. E dessa vez? Bem, dessa vez você não sabe nem por onde começar. Ou melhor, você realmente está mais perdida do que cego em tiroteiro e não faz a menor idéia de qual o melhor caminho a seguir. Aliás, você nem sequer consegue enxergar os caminhos que existem, se é que eles existem. Chamar atenção dele parece que se tornou a coisa mais difícil desse mundo. 

Fato: você não sabe o que fazer diante daquele ser que, como um passa de mágicas apareceu em sua vida. Adentrou em seu mundo e desviou boa parte da sua atenção para ele, afinal de contas ele é, a primeira vista, aquilo que você tanto sonhou encontrar durante toda a sua vida. Um ser humano lindo por dentro e por fora e com um jeitinho simplesmente encantador. Sim, você não tem a menor duvida de que é realmente ele, mas e ele? 

Bem, ele não faz a menor idéia de quem seja você e vai continuar sem saber a não ser que um milagre divino aconteça e no meio de todo esse estresse do dia a dia você, sem fazer absolutamente nada, consiga chamar a atenção dele. Sim, é claro que sorte existe afinal de contas quantas pessoas ganham mesmo na mega sena por ano? O que fazer então diante de uma situação dessas? Se alguém descobrir a resposta bem que poderia vir até aqui dar uma forcinha para essa alma que só gostaria de conquistar ELE, não é mesmo? 

Solidão: mal do século


Como já dizia um conhecido hit da nossa música popular brasileira: ser solteiro é muito bom, ma ser solteiro no Rio de Janeiro é melhor ainda. A cidade consegue envolver as pessoas e transformar o sue mundo pacato e sereno em um reino vindo diretamente dos contos de fadas. E tal lugar consegue fazer com que você transborde adrenalina por todos os poros do seu corpo. É realmente contagiante e envolvente, mas será que é possível ser feliz vivendo dessa maneira? 

Noitada com belas mulheres é, com certeza, um belo atrativo para um homem em plena fase de ebulição. Ao mesmo tempo, ser admirada e desejada por homens aparentemente interessantes é um remédio melhor que qualquer analista para uma mulher que precisa levantar seu próprio ego. É unir a fome com a vontade de comer. Pois é, com isso o que hoje parece é que tomar gosto pela vida de solteiro virou uma espécie de modinha na nossa sociedade carioca. 

Claro que é muito bom ser solteiro, poder sair sem ter que dar satisfação para quem quer que seja. É viver a todo o momento com aquela sensação de que tudo se pode e não existem regras a serem cumpridas. É definitivamente o mundo dos “desregrados”, porém solitários. Ou será que você realmente acredita no velho clichê que diz que “solteiro sim, sozinho nunca”? Desculpe estragar seus belos sonhos, mas a verdade é que você está mais solitário que a pedra daquele anel que você ganhou quando estava namorando. 

O grande problema das pessoas é que estão transformando uma fase de suas vidas em uma constante. É normal o ser humano querer curtir os prazeres que essa vida desregrada proporciona, mas toda fase deve ter seu fim e querer transformá-la em infinita é um erro que tem levado muitas pessoas a uma vida extremamente vazia e solitária. Porque naquele momento, seja ele bom ou ruim, em que você precisará partilhar algo realmente importante com alguém, essa pessoa estará ocupada demais se divertindo e não poderá estar com você. 

Por isso, fica aqui o alerta à todos aqueles que de alguma forma acabam deixando ir embora pessoas importantes e que poderiam vir a se tornar especiais em suas vidas: a solidão é, com absoluta certeza, o grande mal do século. E como já diz o velho ditado é bem melhor prevenir do que remediar até porque tal doença, quando nos ataca, deixa marcas dolorosas e difíceis de serem extintas de nessas vidas.


Texto publicado no mês de março de 2011 no JORNAL ZONA SUL 

sábado, 26 de março de 2011

Um dia, quem sabe, eu serei mãe


Eu sempre admirei as mulheres que nasceram com o espírito maternal. Tem também aquelas que ao longo de suas vidas acabam sendo despertadas por esse lado até então adormecido. Aquela coisa meiga de se derreter toda por tudo que uma criança venha a fazer. De achar tudo a coisa mais fofa do mundo. Tudo bem que pode até ser engraçadinho, mas tem umas mulheres que exageram um pouco no quesito babação de ovo. 

Definitivamente eu nunca tive vontade de fazer papel de boba e achar tudo que uma criança faz a coisa mais linda do mundo. Muito pelo contrário, sempre achei tudo extremamente chato. Não que eu não goste, mas acho essas santas criaturinhas bem mais lindas quando estão fazendo suas gracinhas para os seus pais do que para mim. Sei que podem estar me achando a pessoa mais fria desse mundo. Pode até ser que eu seja sim, mas sinto que eu realmente não nasci para exercer o tão sonhado papel de mãe. 

Pois é, o engraçado é que anos e anos se passaram e do nada, como um passe de mágica, eu me vi pensando em ser mãe. Confesso que tal pensamento me assustou, pois eu não sei nem sequer pegar uma criança no colo, imagina ter que cuidar de um ser que bem ou mal vai depender de mim. Bem, mas digamos que para tudo tem uma explicação e com certeza tal vontade tem um porque. 

Hoje, se Deus me permitisse, eu gostaria de ter uma filha. Não porque sou mulher e mulheres tem preferência por meninas, mas sim porque eu sinto uma necessidade enorme de oferecer muito mais do que aquilo que uma simples mãe para dar a sua filha: eu quero oferecer a amizade mais pura e sincera que essa criança poderá ter. Não quero jamais que “minha” (pronome inadequado) filha me veja como a mãe dela, mas sim como uma amiga que ela poderá contar para o resto de sua vida. 

Quero dar muito mais que educação e uma ótima criação para essa criança, pois isso é pouco. Na verdade isso é o essencial, mas eu quero dar o diferencial para ela. Quero que ela receba companheirimo e saiba que não é porque eu a coloquei no mundo que ela tem que viver presa a mim pro resto de sua vida. Muito pelo contrário, quero mostrar o mundo a minha filha e dizer que estarei sempre ao lado dela, mas que eu já vivi, já tive a minha oportunidade então que a partir do momento que eu a coloquei no mundo que ela possa viver a vida dela conforme tem que ser. 

Calma! Não é um discurso de uma pessoa que vai dar a luz amanhã ou então que descobriu que está grávida. Longe de mim isso! É apenas um desabafo de uma pessoa cansada de não ter aquilo que julgo uma das coisas mais importantes desse mundo: amor de mãe, amor de família. Porque agradeço diariamente tudo que hoje sou. Com absoluta certeza sem meus pais eu jamais teria chegado até onde cheguei, mas de nada adianta ter me dado tudo isso e terem se esquecido do principal: amor e amizade, duas palavrinhas mágicas que, com absoluta certeza, minha filha terá de sobra. 

terça-feira, 22 de março de 2011

Porque a primeira vez é simplesmente a primeira de muitas


É cada vez mais comum ver meninas perdendo a virgindade de maneira extremamente precoce. Não que eu esteja aqui defendendo que isso deve ser guardado como um troféu, mas tudo na vida tem a hora certa de acontecer. Descobrir tal momento é que é como encontrar uma agulha no palheiro. Hoje resolvi contar a história de uma menina que tanto sonhou com esse dia e quando ele chegou... Bem, isso eu vou contar no decorrer da história. 

Toda menina que se preze tem sonhos, ainda mais no quesito relacionamentos. Maria não era nada diferente e não escondia os seus de ninguém. Sabe aquela coisa de cinderela que encontra o príncipe encantado, casam-se e são felizes para sempre? Pois é, os sonhos de Maria seguiam mais ou menos nessa linha. Romântica e muito sonhadora ela cresceu acreditando que um dia encontraria o homem da sua vida e com ele viveria um conto de fadas de fazer inveja a qualquer princesa. Pena que o tempo foi lhe mostrando o quão distante ela estava desse mundo ilusório.

Com isso, a primeira relação sexual, para uma pessoa como Maria, também deveria seguir a linha do romantismo... Sem querer contar o final da história, eu nem preciso dizer que não seguiu, certo? Porque chega um momento da vida de uma pessoa que parece que é como se ela mesma abrisse mão de seus próprios sonhos por estar simplesmente cansada de tanto esperar que eles saiam de dentro do seu mundo imaginário que somente a ela pertence. E o mundo de Maria estava cada vez mais longe de seus sonhos e mais próximo da realidade atual: príncipe encantado não existe e amor de conto de fadas só mesmo nos livros.

Parem tudo! " - Dói pra caramba fazer sexo pela primeira sim". Essas foram as palavras da pequena menina naquele momento. Imagina se era só um hímem que estava se rompendo. Não era somente isso, era o de Maria que estava passando por esse processo natural, porém extremamente doloroso e esperado. E olha que estou tentando transmitir apenas a dor física que Maria sentiu, pois a dor psicológica eu creio que seria impossível relatar com palavras escritas ou faladas. Porque ela simplesmente sente-e e ponto final.

Até que ele, cujo nome nem vale a pena ser citado, foi uma pessoa carinhosa e preocupada com Maria naquele momento. Também senão fosse ele não seria o escolhido dela. Pois é, como já era esperado ele sumiu! Não que ele tivesse a obrigação de se importar com ela, mas se ele soube ser “amigo” até o momento de ir para cama com ela, por que era tão difícil continuar sendo depois? É triste ver como o ser humano tornou-se um ser que só pensa em seu bel prazer. Maria não queria um namorado, pós uma noite conturbada de sexo, mas buscava um amigo que, pelo menos, se preocupasse em ligar no dia seguinte para saber se ela estava bem. Sim, ela estava bem, mas o tal ser nem se deu ao trabalho de ter certeza disso.

Dessa forma, a conclusão que eu, e não a Maria, tiro dessa história que chegou aos meus ouvidos da maneira mais inesperada possível e que hoje resolvi repassar para vocês em meu blog é que me assusta ver que sonhos são assassinados dentro de uma pessoa da noite pro dia. Mas, como bem disse uma pessoa em um outro post meu: sonhos não morrem, pois são renovados. Maria renovou seus sonhos naquela noite e começou, naquele exato momento, a trilhar um caminho rumo a um sonho mais maduro e compatível com a realidade atual, mas jamais fugindo daquilo que ela sempre acreditou: encontrar com a felicidade seja lá qual “rosto” ela possa ter. 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Procura-se um pouco de solidão


Costuma-se dizer por ai que por mais dolorosa que uma ferida possa ser com o tempo essa dor vai se reduzir até que um belo dia não exista mais. Pois é, não sei se eu sou diferente ou se tal teoria é furada. A grande verdade é que quanto mais o tempo passa, mais a dor parece aumentar aqui dentro de mim. E não é daquelas dores em que gritamos para todo mundo ouvir. É uma dor tão silenciosa que acaba tornando-se imperceptível as demais pessoas. Bem, mas é assim mesmo que prefiro que ela seja. A dor é minha e eu não quero e nem vou dividir com ninguém que eu ame de verdade. 

Hoje eu não queria nada além de um cantinho para me esconder. Por mais louco que possa parecer é a solidão que nesse momento eu busco. Acredito que só em companhia dela eu me sentirei realmente protegida e sentirei menos dor. Eu preciso do silencio que a solidão trás para o meu mundo, já que nesse exato momento eu não consigo ouvir sequer meu próprio barulho. Porque ele me irrita. Porque tudo me irrita e ponto final. 

Hoje, em meu caminho diário de volta para aquele lugar em que vivo, eu quase mandei educadamente uma senhora parar de tagarelar dentro do ônibus lotado, mas por sorte ainda me restou um pouco de senso e me contive. Limitei-me a ligar Djavan bem alto em meus ouvidos e ali permanecer naquele imenso oceano de solidão momentânea. Porque por mais cheio que aquele transporte estivesse eu me sentia mais confortável ali do que para onde ele estava me conduzindo. 

É como se cada acelerada que o condutor daquele veículo estivesse dando rumo ao meu destino tornasse aquele lugar mais vazio e ao mesmo tempo fizesse com que aquele pequeno metro quadrado em que eu estava fosse se tornando o espaço mais sufocante desse mundo. Contraditório, porém a grande verdade é que eu não queria chegar ao destino em que ele me levava. 

Porque aquele lugar me fazia mal, intensificava mais e mais as dores que tanto me incomodavam. Pois é... mas nem tudo é conforme queremos e o destino finalmente chegou. Mais rápido do que eu queria, com absoluta certeza, e com ele voltam as dores que parecem ficar adormecidas enquanto eu fico longe dele. E tais dores, pois mais que eu tente, eu acho que jamais vão me largar enquanto eu naquele lugar estiver.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Quando for ELE eu mesma falo, ok?


Pior do que a expectativa que nós criamos em cima de possíveis relacionamentos é aquela que criam por nós. Porque não tem nada mais chato nesse mundo do que aquela amiga ou até mesmo aquele parente que parece que nada tem pra fazer da vida te questionando quando será o próximo encontro com aquele gatinho da semana passada. Para tudo!! Ainda não desenvolvi o dom da adivinhação. Sei responder muito bem como foi o encontro da semana passada e ponto final. 

As pessoas parecem não entender que nada mais importa além dos ótimos momentos que foram vividos. Viver o hoje pensando no que será amanhã é o mesmo que abdicar da entrega total naquele que poderia ser um momento único porém inesquecível. Pois é... quantas e quantas vezes perdi oportunidade ímpares na minha vida por focar mais num futuro incerto do que em um presente que estava bem ali diante dos meus olhos. Por isso hoje eu digo que se você está com vontade de beijar? Beije! Está com vontade de transar? Transe! Ninguém, além de você mesma, tem o poder de decidir o que é melhor para sua vida. E se no dia seguinte aquele que lhe deu tanto prazer simplesmente sumir pode ter absoluta certeza que quem perdeu foi ele: perdeu ótimos futuros momentos ao seu lado. 

Obvio que não estou aqui fazendo apologia a essa vida momentânea que muitas e muitas pessoas costumam levar, pois tal vida é vazia. Falo aqui de se viver a plenitude do hoje sem pensar no amanhã, mas ao mesmo tempo permitir que o amanhã venha a acontecer caso esse seja o rumo das coisas. Falo de viver sem criar aquela famosa expectativa que só faz com que você pense mais e viva bem menos. O que tiver que ser nosso será e não vai ser porque aquela sua amiga chata fica te questionando diariamente quando será o próximo encontro que ele irá acontecer mais rápido... ou simplesmente acontecer!

E não pensem que vocês estão diante de uma pessoa que não acredita mais nos relacionamentos. Longe de mim me tornar um ser frio dessa maneira. Hoje posso dizer que sou apenas uma pessoa com uma roupagem um pouco diferente daquela que eu usava até então, mas a essência continua a mesma. Acredito que aquela pessoa especial para minha vida esteja vagando por ai em algum lugar, mas confesso que ajudaria muito se o restante do mundo não ficasse questionando se cada sapo que passa por minha vida já virou ou não o meu verdadeiro príncipe encantado.

terça-feira, 8 de março de 2011

Foi bom enquanto eu sonhei


Atire a primeira pedra aquele que nunca teve sonhos no decorrer de sua vida. Porque sonhar é bom e faz muito bem pra alma. Faz-nos enxergar o horizonte como se ele fosse a pedra mais preciosa desse mundo com a qual queremos agarrar. Quem sonha acredita. Quem acredita, vive! E por conta disso desde criança eu aprendi que não devemos jamais matar os sonhos das outras pessoas, por mais fantasiosos que eles possam vir a ser. Pois é... E matar o próprio sonho, vale? 

Tenho percebido que a vida real tem sido tão dura com as pessoas que acaba fazendo com que elas mesmas desistam de seus próprios sonhos. Não que eu esteja aqui defendendo o cultivo de sonhos mirabolantes, como amores platônicos, por exemplo. Não! Até porque isso não é sonho, mas sim um grande delírio. E delírios fazem mal para a vida do seu humano. Falo de sonhos possíveis sim de serem realizados, mas que de certa forma acabam por se perder pelos caminhos da vida. 

E sonho perdido é algo que não volta mais atrás. E isso dói por mais que outros sonhos possam vir a ocupar o espaço até então reservado para aquele que por anos era a menina dos seus olhos. E dói porque sonhos são definitivamente insubstituíveis e ponto final. Um novo sonho jamais poderá lhe proporcionar a felicidade que aquele sonho especial, que hoje arrumou as malas e foi embora para sempre, poderia ter trago para sua vida. É... digo poderia, porque não pode mais. Foi desfeito! Foi embora! Sumiu nesse mundo que o transformou em pó dissolvido em um imenso oceano de frustrações. 

Assim, eu apenas tenho a dizer que foi muito bom enquanto esse sonho durou. Enquanto pude acreditar que um dia ele seria realizado. Enquanto pude fazer planos e mais planos do quão feliz eu seria no exato momento em que ele deixasse o mundo de fantasias para adentrar em meu mundo real. Infelizmente ele partiu para nunca mais voltar, mas vou guardá-lo pra sempre no meu coração e encarar sua não realização como o começode um novo sonho que se inicia com todo o vigor e força para se tornar realidade: o sonho de ser feliz independente de ter ou não realizado o sonho que hoje morreu. 

“Tenho um sonho em minhas mãos, amanhã será um novo dia, certamente eu vou ser mais feliz.” (Sonhos – Peninha)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A crise dos 30 bate a sua porta


Fase boa da vida é a adolescência. É quando você vai para o colégio só para responder aquele caderninho de perguntas de sua amiga no qual você se vê anos depois como uma mulher bem sucedida, casada e com filhos. Para tudo! Bem sucedida eu realmente me tornei, mas por onde andará meu marido e meus filhos? É... Parece que nem tudo correu conforme os seus planos de menina. E se hoje, prestes a fazer trinta anos, você começa a sentir-se um nada, então junte-se a mim cara amiga: você está chegando a famosa crise dos trinta. 

Porque para uma mulher completar trinta anos não é uma tarefa fácil. Muito pelo contrário, ela parece ser um verdadeiro bicho de sete cabeças. A sociedade cobra, pois uma mulher de trinta é vista como aquele ser poderoso e imbatível. Aquela que acaba se tornando o sonho de todos os homens. Um ser único que tem consciência do seu próprio poder. Uma mulher realmente intensa. Pois é, mas pior do que a cobrança da sociedade é quando essa cobrança vem de dentro de você, mulher em pleno conflito de identidade. 

É quando surgem às primeiras dúvidas, os primeiros medos. É aquela sensação de estar completa, porém vazia. É como ter tudo e ao mesmo tempo faltar-lhe o essencial, que é aquela vontade de viver que você tinha nos tempos de menina. É simplesmente olhar para a sua própria vida e achar que nada do que se viveu até agora foi suficiente para chegar aos trinta anos da maneira como você sempre sonhou. Os sonhos saem de cena e no palco da vida entra a sensação de frustração por não tê-los realizado. 

Tantos autores definem brilhantemente uma mulher de trinta anos e, no entanto, você não consegue se enquadrar em nenhuma dessas descrições. Será então utopia o que tais pessoas escrevem ou será você uma verdadeira exceção a tal regra? O que faltou, ao longo dessa caminhada rumo aos trinta, para que você se tornasse realmente uma balzaquiana bem resolvida e feliz consigo mesma? São questionamentos que parecem dominar os pensamentos mais profundos de uma mulher nessa conturbada fase de sua vida. 

Diante de tudo isso a conclusão que eu consigo chegar é a de que mulher e crise parecem ser palavras sinônimas do nosso cotidiano. Fazer trinta anos é simplesmente fazer trinta anos e ponto final. Até porque existem mulheres que no auge dos trinta são realmente balzaquianas na melhor fase da vida. E nem sempre o caminho dos nossos sonhos é o melhor para nossas vidas. Resta-nos então viver cada momento de maneira única e sugar deles tudo de melhor que eles têm para nos oferecer. O importante é gostar de si mesma acima de qualquer coisa, pois somente assim, independente de sua idade, você viverá com toda plenitude as fases de sua vida.

Texto publicado na edição de fevereiro de 2011 do JORNAL ZONA SUL 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Faça parte dos 5%

Porque ser bom naquilo que você faz não é nada fácil, mas está longe de ser impossível. Até porque eu não acredito no impossível e por isso vou, com toda garra que preciso for, atrás dos meus sonhos. Hoje, acessando o site da minha orientadora do mestrado, me deparei com um texto que ela postou que achei simplesmente fantástico e por isso tive a vontade de compartilhar com vocês aqui nesse meu cantinho. Infelizmente, assim como ela, não descobri o autor de tais palavras. 

Tínhamos uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha que minha turma correspondeu? Que nada. Com um certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou, ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já presenciei. Veja o que ele disse.

“Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”, disse, levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou.

“Desde que comecei a lecionar, isso já faz muitos anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos, observei que de cada cem alunos, apenas cinco são, realmente, aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil. O interessante é que esta percentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais. É uma pena, muito grande, não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo sabendo ter investido nos melhores. Mas, infelizmente, não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje”.

Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre; afinal quem gostaria de espontaneamente ser classificado como fazendo parte do resto ? Hoje não me lembro muita coisa das aulas de Fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida. De fato, percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não; só o tempo dirá a que grupo pertencemos. Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do resto.

(AUTOR DESCONHECIDO)

Um imenso mar de saudades


Meses se passaram e nesse exato momento se alguém vier me perguntar o que sinto eu saberei responder de maneira clara e objetiva que sinto muitas saudades. Não que isso seja algo ruim, mas acaba tornando a nossa vida um tanto quanto vazia. Vazia, pois só sentimos saudades daquilo que não mais está conosco. E ainda dói, em determinados momentos, saber que você não está mais aqui, por mais rápida que possa ter sido a sua passagem. É claro que ninguém é insubstituível. Quantas pessoas, especiais ou não, já passaram por minha vida ao longo desses meses. Cada qual com o seu porque de estar adentrando ao meu mundo particular, mas nenhuma delas com o poder de preencher esse vazio deixado desde o dia que você foi embora. Esperanças de que um dia você volte, eu não tenho mais. Resta-me apenas a certeza de que a vida é como um rio que não irá parar para que a gente possa se recuperar e muito menos ter seu percurso alterado para que a gente consiga reviver boas passagens. Com isso, busco hoje apenas cultivar dentro de mim o sonho de que cedo ou tarde esse vazio que se instaurou será preenchido novamente por alguém. Alguém esse que não irá, de maneira alguma, ocupar tal espaço a sua maneira, mas sim preencher de um jeito próprio e único cada cantinho que hoje se encontra simplesmente como um imenso mar com de saudades de você.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

De homem CANALHA o inferno está cheio


Porque homem de verdade não precisa mentir para conquistar o coração de uma mulher. Se você encontrou um que faça isso eu só tenho algo a lhe dizer: Saí fora, pois você está diante de um C-A-N-A-L-H-A da pior espécie. É impressionante como em pleno Século XXI os homens ainda se fazem passar por aquilo que não são para terem aquilo que não lhes pertence. É cada vez mais comuns homens comprometidos passarem-se por solteiros para terem a mulher desejada em seus braços. Porque desejar, a meu ver, já é um grande erro. Ter essa mulher para si é uma grande crueldade. Crueldade com a sua companheira, que nem sequer imagina o que está acontecendo, e com essa mulher, que entra nessa história trágica sem ao menos saber o porquê foi escolhida para interpretar tal personagem. Isso é brincar com o sentimento das pessoas. É usar o outro para seu bel prazer. Confesso que são seres que despertam em mim o sentimento de nojo, desprezo e pena por terem se tornado seres tão inferiores nesse mundo em que vivemos. Porque homem que faz isso é um ser humano sem escrúpulos, mas que, com absoluta certeza, terá muitas contas a acertar com Aquele que tudo vê. Por fim, fica então a dica: prestem muita atenção aquele que está seu lado, pois lobo em pele de cordeiro vai te ferir quando você menos esperar... Porque de homem CANALHA o inferno está cheio.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Solteiro no Rio de Janeiro


Temos que admitir que ser solteiro é bom, mas ser solteiro no Rio de Janeiro, como já diz uma famosa melodia, é melhor ainda. Não se tem compromisso com nada e muito menos com alguém. A vida acaba se tornando uma verdadeira caixinha de surpresa. E essa cidade... Ah! Essa cidade torna-se responsável por nos apresentar algo novo todos os dias. É verão, sol, noitadas.... Sensações jamais sentidas, porém será que no fundo isso realmente nos trás felicidade? 

Costumo dizer que ser solteiro reúne as duas faces de uma mesma moeda: temos tudo e ao mesmo tempo nada. É um paradoxo realmente incrível, pois é ter a vida extremamente agitada e completa que sempre se sonhou, mas ao mesmo tempo é como transformar sua própria existência em um grande vazio. E esse espírito de solteirice trouxe consigo mais uma modinha. Sabe aquelas que têm data de inicio e fim? Pois é, a moda agora é a do “Pego, mas não me apego”. 

Se você mulher conhece um homem com as qualidades que você sempre buscou deve tomar cuidado com isso. Bom, pelo menos é o conselho que sua melhor amiga vai te dar e olha que se conselho fosse bom ninguém daria, venderia mesmo. Esse homem pode ser tudo de bom e mais um pouco, mas jamais se apegue. Viva o momento com ele como se fosse o ultimo. Pensar em ligar no dia seguinte só se for para o outro rapaz que você deveria ter ficado de olho na noite anterior enquanto aproveitava com o homem momentâneo de seus sonhos. 

Focar jamais! O negócio é praticar o desapego e ter uma visão ampla e inteligente. Inteligente? Será mesmo? De que adianta ter vários aos seus pés e não ter aquele que numa noite fria de inverno vai simplesmente preocupar-se em saber se você já tomou seu anti alérgico? De que adianta ter a vida repleta de emoções se naquele sábado você não tem uma companhia para ver aquele filme que vai passar a noite na televisão? De que adianta ter tudo se ao mesmo tempo você nada tem? 

É fato que a fase de curtir a vida faz parte de todos nós seres humanos, mas querer continuar nela para todo e sempre é uma alternativa um tanto quanto perigosa. É obvio que somos adultos e responsáveis por nossas escolhas, mas definitivamente não temos o controle sobre o que elas nos oferecerão. O dia de amanhã não nos pertence, mas o que fará com o que dia de amanhã chegue é de nossa responsabilidade hoje. Então, faça com que seu dia de hoje reflita amanhã aquilo que você realmente quer para sua vida amanhã. Ter uma vida vazia ou não vai depender  unica e exclusivamente de você.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Homens interessantes: espécie em extinção


Meu reino por um homem interessante! Ou as mulheres estão exigentes demais ou então os homens interessantes estão realmente em extinção. Admito que ultimamente eu tenho andado um tanto quanto seletiva, mas definitivamente é cada vez mais raro encontrarmos seres que são capazes de nos dar prazer pelo simples fato de estarem ao nosso lado. Porque homens interessantes são assim, eles não precisam de muito para que sua presença seja notada ou simplesmente sentida.

E não pensem que um homem interessante é apenas aquele que saí todos os dias de casa de terno e gravata, que fala vários idiomas fluentemente e que sabe lidar bem com os mais variados assuntos. Claro que tais homens têm a sua merecida importância, mas tais valores são fáceis de serem encontrados. Atrevo-me a dizer que em qualquer esquina podemos nos deparar com um ser desses. Pois é, o problema é que não é apenas essas qualidades que nós mulheres, de hoje e de sempre, buscamos encontrar em um homem.

Estamos com carência de atenção. Atire a primeira pedra aquele que não gosta de dar e, principalmente, receber carinho. Essa troca de sentimentos é muito fácil e gostosa. Encontrar um homem disposto a entrar nesse jogo que é uma tarefa um tanto quanto árdua. Tudo hoje é muito momentâneo e os relacionamentos absorveram tal característica fielmente. Eles estão com o prazo de validade cada vez menor. São como alimentos perecíveis, cujas sobras apodrecem na manhã seguinte.

Não precisamos de alguém que nos dê carinho e atenção por algumas horas, mas sim de alguém que nos veja como um ser que precisa desse tipo de cuidado sempre. Porque nosso corpo e nossa alma são sedentos disso e duvide daquele que disser que vive bem sem tais preciosidades. É bom ter alguém que nos ligue simplesmente para desejar uma boa noite. Alguém que expresse um belo sorriso pelo simples fato de estar ao nosso lado. Alguém que seja simplesmente um homem interessante e nada mais que isso.

Muitas vezes chego a me questionar se o que ainda buscamos é o impossível. Confesso que por vários momentos cheguei a acreditar nessa possibilidade, mas hoje sei que isso não é o impossível e muito menos um sonho vindo direto dos contos de fadas. É apenas uma realidade, cada vez mais distante de nós, mas que ainda pode ser encontrada por você e por mim em algum lugar desse imenso mundo em que vivemos. Pedras preciosas existem, embora sejam difíceis de serem encontradas.

Porque homens interessantes podem ser raridade no mercado sim, mas toda mulher que se preze sonha em um dia ganhar um brilhante de presente. Dessa forma, quanto mais você, mulher inteligente e decidida sobre o que quer, contentar-se com bijuterias mais distante você estará daquele lindo diamante que sempre sonhou em ter. E quanto mais você acomodar-se, mais bijuterias você terá que usar e jogar fora, pois elas estragam rapidamente. Por isso busque seu diamante e jamais se contente bijuterias, pois somente assim você conseguirá encontrar finalmente o seu homem interessante e fazer com que eles sejam a regra e não a exceção.

Texto publicado na edição de janeiro de 2011 do JORNAL ZONA SUL 

domingo, 16 de janeiro de 2011

Em busca da pessoa perfeita


A procura por um relacionamento é uma das coisas mais complexas que o ser humano vive em toda a sua vida. Muitos deles passam a vida inteira em busca de encontrar características no outro que julguem essenciais, mas quando as encontram é como se somente aquilo não bastasse. Sim, e realmente não basta e ponto! Não basta, pois a medida que alcançamos algo, ter somente aquilo torna-se insuficiente e, por conta disso, queremos sempre mais. Tudo se torna necessário, mas não suficiente. Somos exigentes, por mais que isso acabe sendo algo do nosso subconsciente. É o príncipe encantado que você mulher sempre sonhou e que surge sem você sequer esperar, mas como um passe de mágica ele não é mais o príncipe que você queria. Falta alguma coisa que nem você mesma sabe explicar. Apenas falta! Ou então é aquela menina que reúne todas as características essenciais para ser a namorada perfeita de qualquer homem, mas que por algum motivo ela acaba não se tonando a dona dos mais puros sentimentos daquele ser que parece ser inalcançável naquele momento. Pois é, e no meio disso tudo busca-se unicamente encontrar uma resposta que talvez não exista ou então que talvez a gente não queira assumir que existe. Eu digo então em alto e bom tom para quem quiser saber que o problema é que falta tesão! E não pensem que estou me referindo a um tesão físico e mecânico que um homem e uma mulher sentem um pelo outro quando são estimulados. Não! Me refiro ao tesão de estar junto da pessoa. Me refiro ao tesão de simplesmente querer aquela pessoa como sua companhia naquele e em todos os momentos. Me refiro ao tesão pelas coisas mais simples da vida que se quer simplesmente viver com aquela pessoa. É isso que me refiro... Ah!! E como me disse um grande amigo hoje esse tal tesão pode ser comparado aquela vontade incontrolável que bate ao nos despedirmos do outro. É como virar as costas para irmos embora e num piscar de olhos correr novamente em busca daquele ser, nem que seja para o ultimo beijo daquela noite simples, porém inesquecível. Se isso existe eu não sei! Se existe e eu encontrar eu também não sei se será suficiente para mim. Hoje, a única certeza que tenho é que eu quero viver isso um dia, mesmo que seja apenas por um único dia.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Lembranças de uma tarde de setembro

Quem acompanha meu blog ou até mesmo quem me conhece de verdade sabe o quanto escrever pra mim é bom! Relaxa! É como eu seu estivesse conversando, ou melhor, desabafando comigo mesma. É como aqueles dias de temporal em que o tempo fica pesado, a chuva vem para lavar mesmo a alma e depois... ah! depois vem o sol, pois depois de uma noite de chuva sempre vem o sol para iluminar a manhã seguinte. Pois é, mas onde então quero chegar com toda essa história? Escrever para mim é tudo isso descrito, mas confesso que uma unica vez eu tive receio de publicar o meu desabafo. Hoje, sem muito a dizer, está ai para quem quiser ler.


Por incrível que pareça naquela manhã de setembro o Rio de Janeiro não havia acordado ensolarado. Mas como pode se Rio combina com sol? Bem, isso era o que menos importava, pois para quem não havia conseguido dormir o céu nublado era apenas uma extensão daquela noite escura e apreensiva pelo dia seguinte. E o dia seguinte finalmente havia chegado e não era qualquer dia, mas sim O DIA! Quem diria que ele finalmente tinha chegado depois de tantos planos e tantos sonhos inimagináveis sobre ele. Sim, ele era importante, pois se não fosse não teria sido tão esperado. Era como se o cenário para o show estivesse finalmente montado e faltassem apenas os personagens do tão esperado espetáculo. E lá estava ela, linda e finalmente pronta. Ele também estava lá e nada além do fato de ser ELE importava naquele momento. O olhar dele era encantador e conseguia transmitir a confiança que até então nem outro olhar havia conseguido. Era finalmente o momento certo e a hora certa de tudo acontecer e ela simplesmente tinha certeza disso. Não lhe faltava nada. Muito pelo contrário, sobrava-lhe a certeza de que valeu a pena esperar. O toque era suave como um algodão, do ar exalava um aroma até então desconhecido, de longe era possível escutar sussurros que não precisam ser compreendidos, mas sim sentidos. Era como se todos os sentidos estivessem em sintonia naquele exato momento. O momento era realmente mágico, mas como toda mágica aquilo tudo não passava de uma mera ilusão de ótica. Stop! Do nada tudo parou de uma maneira tão brusca que nem o mais sábio de todos os homens saberia usar a razão para explicar tal acontecido. Então a emoção assume a direção dessa história e ela resolve simplesmente gritar: Pause! Mas pause não é sinônimo de stop e tudo que a emoção conseguiu foi tornar o inexplicável ainda mais confuso do que já estava. Se ELE diz pause ELA resolve esperar! Mas a espera trás consigo a esperança e vontade de recomeçar o que foi interrompido. Mas como ELA poderia entender que um pause é na verdade um stop? Pois bem, talvez se ELE tivesse gritado em alto e bom tom “PAREI” ao invés de “PAUSEI”. E assim aquele dia de setembro chega ao fim, com a certeza do NADA, que o stop trazia, e com a falsa esperança do TUDO que o pause mostrava.