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sábado, 16 de abril de 2011

Livrem-se dos canalhas urgentemente


É cada vez mais comum os tais relacionamentos de uma noite e nada mais. Ou melhor, de algumas poucas horas e ponto final. É a modernização do tal “ficar” e olha que estou sendo bem otimista, pois poderia estar dizendo de alguns minutos, já é que esse é o tempo médio de duração de um único beijo. Dias, horas ou até mesmo minutos talvez seja o que menos importa na cabeça de quem está vivendo tal momento. Mas será que realmente não importa para a grande maioria das mulheres? 

Pois é, atire à primeira pedra a mulher que nunca sonhou com aquela famosa ligação do dia seguinte. É... Aquela mesmo que nunca chegou a acontecer. E se não aconteceu minha cara amiga, não vamos colocar culpa apenas nos homens, pois carregamos a nossa pequena, porém significativa parcela nessa história. Claro que alguns homens são canalhas por natureza, pois nem tudo é perfeito nesse mundo. Mas é fato que uma grande parte torna-se canalha porque nós permitimos que isso aconteça. 

Algumas mulheres têm o péssimo hábito de relevar pequenas coisas em prol de uma aparente tranqüilidade. E com isso as únicas que saem perdendo são elas próprias. Por mais clichê que possa parecer, se o cara não te ligou no dia seguinte pode ter absoluta certeza que não foi porque ele estava ocupado com o trabalho. Ele simplesmente não quis te ligar e ponto. Manter vínculo com você é a ultima coisa que se passa pela cabeça daquele homem que no dia anterior te fez viver momentos inesquecíveis durante aquele pequeno intervalo de tempo em que vocês formaram um casal. 

Com base nisso, eu digo que o homem não é culpado por inventar tais desculpas. Culpadas somos nós que fazemos delas verdades absolutas. Eles não estão nos enganando quando nos convidam pra sair e desmarcam aos quarenta e cinto minutos do segundo tempo, pois a mãe ficou doente. Burras somos nós de acreditar em tal balela e ainda por cima oferecer ajuda caso ele precise levar a pobre mãezinha ao hospital. Bem... Só se aquela famosa boate da cidade abrigará leitos para enfermos naquele dia e nós não sabíamos, não é mesmo? 

A grande questão é que o homem pode e tem o direito de inventar o que ele quiser, mas nós, mulheres inteligentes, temos o dever de ignorar e não fazer daquela situação mentirosa um grande mar de rosas. Porque a mentira só existe se existe também quem acredite nela. Então, a partir do momento que não mais taparmos o sol com a peneira, eles não terão mais publico alvo para lançar suas pobres historinhas. Ponto para nós mulheres, que ainda iremos salvar o mundo de tais canalhas da pior espécie. 

Texto publicado no mês de abril de 2011 no JORNAL ZONA SUL 

terça-feira, 5 de abril de 2011

A arte de “emburrecer” quando mais se precisa de inteligência


As pessoas costumam dizer por ai que quem aprende a andar de bicicleta, por exemplo, não esquece nunca mais. Isso sem contar tantas outras habilidades que adquirimos no decorrer de nossas vidas e que jamais serão esquecidas por nós. Bem, pelo menos não deveriam ser. Pois é, diante disso me bateu uma pequena, porém importante dúvida: será que nessa imensa lista de atividades inesquecíveis podemos incluir também a tal arte da conquista? 

Porque não venham me falar que quando as coisas têm que acontecer simplesmente acontecem. Tirando as novelas e as mega produções românticas de Hollywood, o seu príncipe encantando não vai acordar um belo dia, se deparar com você e simplesmente ter a certeza mais do que absoluta que você é a mulher da vida dele. Vida real é bem diferente e bota diferente nisso. É preciso sim conquistar, aos poucos, aquele que da noite pro dia tornou-se seu sonho de consumo. 

Também não acredito em amor mutuo a primeira vista. Aquele em que o casal vai trocar um único olhar e naquele exato momento se apaixonarem perdidamente. Interesses mútuos até posso tentar acreditar, mas para que um simples interesse torne-se algo concreto existe uma longa estrada a ser caminhada. E é exatamente nesse momento em que você encontra um homem, que em um primeiro momento desperta o seu interesse, que você sente-se como se tivesse “emburrecido” na tal arte da conquista. 

Não que você seja expert na arte da conquista, mas pelo menos uma vez na vida você já colocou em prática alguns truques que vieram a dar certo. E dessa vez? Bem, dessa vez você não sabe nem por onde começar. Ou melhor, você realmente está mais perdida do que cego em tiroteiro e não faz a menor idéia de qual o melhor caminho a seguir. Aliás, você nem sequer consegue enxergar os caminhos que existem, se é que eles existem. Chamar atenção dele parece que se tornou a coisa mais difícil desse mundo. 

Fato: você não sabe o que fazer diante daquele ser que, como um passa de mágicas apareceu em sua vida. Adentrou em seu mundo e desviou boa parte da sua atenção para ele, afinal de contas ele é, a primeira vista, aquilo que você tanto sonhou encontrar durante toda a sua vida. Um ser humano lindo por dentro e por fora e com um jeitinho simplesmente encantador. Sim, você não tem a menor duvida de que é realmente ele, mas e ele? 

Bem, ele não faz a menor idéia de quem seja você e vai continuar sem saber a não ser que um milagre divino aconteça e no meio de todo esse estresse do dia a dia você, sem fazer absolutamente nada, consiga chamar a atenção dele. Sim, é claro que sorte existe afinal de contas quantas pessoas ganham mesmo na mega sena por ano? O que fazer então diante de uma situação dessas? Se alguém descobrir a resposta bem que poderia vir até aqui dar uma forcinha para essa alma que só gostaria de conquistar ELE, não é mesmo? 

Solidão: mal do século


Como já dizia um conhecido hit da nossa música popular brasileira: ser solteiro é muito bom, ma ser solteiro no Rio de Janeiro é melhor ainda. A cidade consegue envolver as pessoas e transformar o sue mundo pacato e sereno em um reino vindo diretamente dos contos de fadas. E tal lugar consegue fazer com que você transborde adrenalina por todos os poros do seu corpo. É realmente contagiante e envolvente, mas será que é possível ser feliz vivendo dessa maneira? 

Noitada com belas mulheres é, com certeza, um belo atrativo para um homem em plena fase de ebulição. Ao mesmo tempo, ser admirada e desejada por homens aparentemente interessantes é um remédio melhor que qualquer analista para uma mulher que precisa levantar seu próprio ego. É unir a fome com a vontade de comer. Pois é, com isso o que hoje parece é que tomar gosto pela vida de solteiro virou uma espécie de modinha na nossa sociedade carioca. 

Claro que é muito bom ser solteiro, poder sair sem ter que dar satisfação para quem quer que seja. É viver a todo o momento com aquela sensação de que tudo se pode e não existem regras a serem cumpridas. É definitivamente o mundo dos “desregrados”, porém solitários. Ou será que você realmente acredita no velho clichê que diz que “solteiro sim, sozinho nunca”? Desculpe estragar seus belos sonhos, mas a verdade é que você está mais solitário que a pedra daquele anel que você ganhou quando estava namorando. 

O grande problema das pessoas é que estão transformando uma fase de suas vidas em uma constante. É normal o ser humano querer curtir os prazeres que essa vida desregrada proporciona, mas toda fase deve ter seu fim e querer transformá-la em infinita é um erro que tem levado muitas pessoas a uma vida extremamente vazia e solitária. Porque naquele momento, seja ele bom ou ruim, em que você precisará partilhar algo realmente importante com alguém, essa pessoa estará ocupada demais se divertindo e não poderá estar com você. 

Por isso, fica aqui o alerta à todos aqueles que de alguma forma acabam deixando ir embora pessoas importantes e que poderiam vir a se tornar especiais em suas vidas: a solidão é, com absoluta certeza, o grande mal do século. E como já diz o velho ditado é bem melhor prevenir do que remediar até porque tal doença, quando nos ataca, deixa marcas dolorosas e difíceis de serem extintas de nessas vidas.


Texto publicado no mês de março de 2011 no JORNAL ZONA SUL