Sejam bem vindos...

Se você chegou até aqui é porque algum motivo teve para isso... seja qual for esse motivo, fico feliz de ter você comigo nesse meu cantinho.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Em busca da felicidade??


Eu não sei o porquê, mas ultimamente a frase que mais tenho visto e escutado as pessoas falarem é “Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome”. Tenho consciência de que a felicidade é algo que todos nós buscamos ao longo de nossas vidas, mas será que a felicidade consome mesmo o tempo de uma pessoa? Pois bem, se ser feliz é não ter tempo para mais nada, nem mesmo para as simples coisas da vida, então eu definitivamente não quero ser feliz.

Vamos largar a hipocrisia de lado, pois em minha opinião uma pessoa que tem a necessidade de mostrar ao mundo a sua felicidade é um completo infeliz. Ser feliz não é sair gritando aos quatro cantos do mundo o quão bela é a vida, mas sim levantar todos os dias, olhar para si mesmo e perceber que se ontem eu estava feliz hoje eu farei de tudo para estar mais feliz ainda, pois felicidade não é algo que compramos e colocamos na gaveta como um troféu, mas sim algo que conquistamos a cada dia em nossas vidas.

Chega ser engraçado quando observamos o comportamento do ser humano, pois percebemos que qualquer problema que seja, por menor que ele possa ser, é um sinal de que a pessoa é completamente infeliz. Às vezes está tudo perfeito na área profissional, a pessoa tem um emprego de fazer inveja a muita gente, na área familiar tem uma família unida e feliz, mas se teve uma pequena briga com o namorado ou com a namorada já é sinônimo de que esse ser é o mais infeliz do mundo. Para tudo! Mas e tudo de bom que essa pessoa tem na vida, não conta? Não pesa na balança de prós e contras?

Sei que você pode estar lendo esse texto agora e pensando que sou a pessoa mais arrogante desse mundo ao falar que o ser humano reclama demais, mas isso não é verdade, pois essas palavras talvez não sejam criticas, mas sim autocríticas. Se alguém me perguntar se hoje eu sou feliz é bem provável que eu diga que não, mesmo tendo bons motivos para ser feliz. E sabem o porquê de eu não afirmar que sou feliz? Porque não sou uma mulher de me contentar com pouco e preciso ter tudo que eu almejo em minha vida para declarar-me feliz. Ah! E se um dia isso acontecer, ou seja, se um dia eu finalmente ter tudo que eu tanto quero, creio que ainda assim não vou me declarar feliz, pois saberei que no dia seguinte, ao acordar, eu estarei almejando algo de muito especial e, por isso, sempre me faltará algo.

Dessa forma eu termino dizendo que jamais a felicidade vai consumir meu tempo, pois quero ter sempre tempo para buscar mais e mais coisas e, dessa forma, eu vou simplesmente vivendo em busca de uma felicidade que hoje eu tenho certeza que jamais terá fim, pois o caminho para encontra - lá é uma estrada que leva ao infinito.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Quase lá...


Hoje me peguei refletindo o porque de eu estar sem postar aqui há alguns dias, já que isso é algo que me faz tão bem e cheguei a uma conclusão simples e obvia: nem sempre queremos transparecer para as demais pessoas o que realmente anda rondando nossas vidas. Por medo? Não! No meu caso, por preservação.

É fato que por mais que você tenha vivido experiências interessantíssimas em sua vida sempre haverá algo novo que você terá que encarar e que, de alguma forma, vai te pegar totalmente de surpresa. O ser humano, de uma maneira geral, tem a mania de tratar sua própria vida como se a mesma fosse um projeto a ser seguido. É como um programa computacional que traça exatamente o caminho a ser percorrido para cada fato que possa vir a acontecer. Pois bem, mas e se você, sem perceber, acabar seguindo o caminho totalmente contrário ao planejado?

Confesso que para certas coisas sou um pouco metódica e tento seguir a risca os meus planos, mas surpresas podem vir a acontecer e, quando eu menos esperava, uma surpresa surgiu em minha vida. Nesse momento admito que desliguei meu processador para que ele não me guiasse de acordo com o planejado e resolvi agir por minha conta e risco. Risco? Mas que risco eu poderia correr se eu estava apenas fazendo aquilo que, naquele momento, eu tive vontade de fazer.

Posso dizer que a palavra que imperou naquele instante foi o medo. Era como se eu estivesse desprotegida, ao desligar o processador da minha máquina e me deixar agir de acordo com meus instintos, instintos esses que me levaram até um lugar totalmente desconhecido e novo para mim, por mais comum que possa ser para o resto do mundo. Era tudo diferente, um novo tardio, tenho que admitir isso, mas o novo dá medo, ainda mais quando você olha para os lados e não enxerga mais o projeto de vida que te guiou durante toda a sua longa caminhada. Aliás, se eu estivesse mesmo seguindo meus planos, nem ali eu estaria naquele momento.

Desligar-me, nem que fosse por uns instantes, de tudo que sempre dominou a minha vida foi algo simplesmente fantástico. Digamos que a menina, guiada por tudo e por todos, estava se transformando em uma mulher que tentava, naquele exato momento, dirigir a sua própria vida. Eu estava na direção porque eu queria estar, porque eu senti vontade e não porque fui levada para lá. Não! Isso jamais!!Eu não fui levada para lá, eu fui com meus próprios pés, pés trêmulos, tenho que admitir isso, mas pés que tiverem força o suficiente para chegar até lá e para entrar naquela partida ao qual eu estava sendo escalada.

Sei que você, que hoje lê essas palavras, deve estar pensando no quanto eu, da noite pro dia, evolui e resolvi jogar as regras para trás e jogar como eu sempre quis jogar, mas lamento te decepcionar, pois a minha coragem estava com prazo de validade e digo que venceu aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo. Pois é, acho que o medo falou mais alto e meu processador acabou sendo ligado automaticamente e colocou, diante de mim, o projeto de vida que eu havia feito e me pré disposto a seguir e ai, querendo ou não, com o programa de vida bem ali diante de mim eu não tinha mais como fugir do caminho planejado, por mais que por alguns instantes eu tenha me desviado dele.

Não pensem que lidei com isso de uma maneira tranqüila, pois eu jamais pensei que algo desse tipo, algo que para a grande maioria das pessoas é simplesmente um detalhe, para mim não foi e mexeu demais com minha cabeça e com meus sentimentos. Costumo dizer que foi uma briga interna entre minha razão e minha emoção e que, ao final, por mais que a emoção tenha jogado bem durante toda a partida, me fazendo chegar até onde eu cheguei, a razão foi lá, bem no finalzinho do jogo e fez um gol certeiro, um único gol que foi capaz de dizer, que pelo menos por enquanto, aquela partida estava encerrada, mas que, mais cedo ou mais tarde, ela voltará a acontecer e, dessa vez, acredito que emoção venha com tudo para ganhar esse jogo.

A mulher de atitude

Lendo um blog que gosto muito de acompanhar encontrei um texto muito interessante e resolvi trazer para cá. Não digo que concordo com tudo que está escrito, mas confesso que me fez refletir um pouco sobre o assunto. Será que isso é mesmo ser uma mulher moderna?




Outro dia recebi uma pergunta bem interessante. Era assim: e como ficam as mulheres de atitude no meio disso tudo?

Fiquei me perguntando o que a leitora quis dizer com mulher de atitude. Imagino que seja aquela mulher que, se está a fim de um homem, simplesmente corre atrás dele e não descansa até conseguir!!! Bem aquele ideal de mulher moderna mesmo, que não precisa esperar um sinal masculino para tomar uma decisão.

Posso ser sincera? Acho linda a teoria. Maravilha mesmo. Ia ser bem bacana se aqui no planeta Terra as coisas funcionassem assim. Mas não funcionam.

Pra começo de conversa, minhas lindas, nós não pensamos como os homens. Ah, tá, talvez uma ou outra, mas a maioria de nós não. Nós somos sensíveis, delicadas. E a maioria de nós sente um desconforto enorme com a rejeição.

Pensa em uma balada. Você leitora comum, já deu quantos foras? Inúmeros não é? E levou quantos? Aposto que nenhum ou pouquíssimos. E posso imaginar que se lembra de cada um desses pouquíssimos.

As mulheres precisam entender que ter atitude também significa saber ficar na sua. As mulheres inteligentes sabem que merecem que um homem manifeste seu interesse por ela primeiro. Olhares, linguagem corporal, isso tudo vale. Mas a iniciativa deve ser dele. E nem venham me chamar de machista! É assim que funciona, eu não inventei as regras.

Mas aí uma mulher que viu muitos filmes da Sandra Bullock resolve que vai contra tudo isso. E resolve dar descaradamente em cima de um cara que é a fim. E claro, o cara nunca demonstrou estar a fim dela. Pois a nossa mulher maravilha tem que estar preparada pra duas situações:

a) Ele vai ficar comigo e depois vai sumir.

b) Nem ficar comigo ele vai.

Mas é aí que a mulher maravilha descobre que um fora pode doer demais. Pode atingir em cheio a autoestima de qualquer mortal XX. E são noites e mais noites de choro e autopiedade. Tudo por se achar cheia de atitude. Mulher sofre gente! Com a gente a banda toca de outro jeito. Mulher se envolve mais, fantasia sim! Ao comprar um ideário de mulher de atitude, a gente se estrepa! Você sabe que chora né bonita? Nem vem.

Minhas queridas: ter atitude é saber como agir. Às vezes é necessária muito mais atitude pra se controlar e aguardar a iniciativa masculina do que bancar a mulher moderna e entrar com a bunda e ele com o pé.

Essa história aí de mulher moderna pode funcionar com super modelos. Nós somos lindíssimas sim, mas pra nós ainda funcionam as regras antigas.

Texto retirado do blog Greg eu entendi!