Sejam bem vindos...

Se você chegou até aqui é porque algum motivo teve para isso... seja qual for esse motivo, fico feliz de ter você comigo nesse meu cantinho.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A nossa história, o nosso adeus...(Raquel Magda)

Por vezes procuramos expressar algo e por mais que a gente tente parece que as palavras não saem de dentro de nós, não se formam, não se juntam. Enfim, as palavras, vindas de nós mesmas, parecem simplesmente não se formarem. Deixo então aqui um texto que li nessas minhas investidas na net de uma moça que conseguiu, como poucos, mostrar emoção em casa palavrinha descrita por ela. E eu? bem, eu nada preciso dizer a não ser que vale a pela ler.

Naquela noite agradável saí a sua procura, o vento batia em minha pele enquanto eu “viajava” pela ciclovia, indo em sua direção e imaginando o quanto seria bom tê-lo em meus braços... Parecia tão longe, eu olhava nas casas os números crescendo e cada vez que chegava mais perto, ia me dando um frio na barriga, meu coração acelerava e eu sonhava com uma noite perfeita (coisas de mulher apaixonada)...
Lembrava da última vez que estive ali, a loucura, o medo, o prazer, as promessas; e pensava: “o que será que vai acontecer?”. Eu não sabia... Ao mesmo tempo que eu queria voltar atrás, eu queria também chegar mais depressa para poder olhá-lo nos olhos e demonstrar todo o meu amor!
E nestes pensamentos cheguei tão rápido que mal pude conter a alegria ao vê-lo sentado a me esperar... Um sorriso estampou meu rosto e o brilho dominou o meu olhar...
Ficamos lado a lado, conversamos e eu o beijei!!! O beijo que me arrepia até a alma!!! A conversa ficou pra depois, nos entregamos, nos amamos da forma mais louca, perdendo completamente a noção de tudo, deixando o prazer tomar conta de nossos corpos e também de nossas ações! As suas expressões me mostravam o quanto era bom pra ele estar comigo, e as minhas, ah, eu nem sei dizer! Só sei que era muito bom sentir o calor do seu corpo que estava grudado ao meu.
-Você é louca! – Me disse em tom de êxtase.
-Só eu??? – Respondi tocando em seu rosto e olhando profundamente.
-Nós dois somos!!!
Nos abraçamos, eu tentava entender, procurava uma solução pra tudo isso que vivíamos! Nada do que falava faria que a gente se afastasse, a atração sentida por nós dois era tão forte que em pouco tempo estávamos novamente nus, e desta vez eu havia sentido o prazer em sua plenitude, havia descoberto (mais uma vez) o meu máximo e era perfeito.
Mas por mais perfeito que pudesse ser, ainda tínhamos que resolver toda esta situação, e não era nada fácil ter uma conversa séria... Não sei como começou e nem ao menos como conseguimos, mas enfim eu abri meu coração e pude dizer o que estava me fazendo sofrer, falar dos meus medos e angústias, e até das minhas expectativas, ou melhor, da falta delas!
Em todo este tempo, pela 1ª vez, conversamos assim... Ele me falava de seus relacionamentos anteriores, de seus gostos (e desgostos), falou também de tudo que eu significava em sua vida, essa nossa forma de viver, deste meu jeito “louquinho” de ser e que era tudo que ele sempre quis, porém não havia se apaixonado por mim... Doía ouvir isso, mas acho que fui forte o suficiente comigo mesma, afinal eram coisas que precisavam ser ditas e eu precisava saber!
-Você quer que eu ajude você a me esquecer? – Perguntou talvez com medo de ouvir a resposta.
-Aham!... – Balancei a cabeça afirmativamente.
-Tem certeza???
-Tenho!!!
-Então acabou mesmo, e agora é sério, não vou mais te ligar, te mandar mensagem, mais nada...
-Mas e se eu não conseguir? E se eu te procurar?
-Se você me procurar fique ciente que eu não vou querer mais... Do mesmo jeito que eu fiz você se apaixonar por mim eu posso fazer você me esquecer...
Pra ele parecia tão fácil, mas se era tão simples assim porque só agora??? Tantas vezes minhas tentativas foram frustradas e agora ele dizia que me faria esquecê-lo... Por quê??? Estava com medo de que fosse verdade, mas o que fazer se havia chegado o momento? Uma hora ou outra isso iria acabar acontecendo, e a hora era exatamente agora! Não podíamos mais adiar nada!
Chegamos na praia, nos abraçamos, nos beijamos, o olhei nos olhos e perguntei:
-Acabou???
-Aham, vai ser melhor assim...
Virou, foi embora e nem olhou pra trás, e só restou em mim a dor e a saudade!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Rio de Janeiro é um caos e ponto.


Evacuem a cidade! Fiquem dentro de suas casas! Não saiam simplesmente para nada! Pois é, essas e outras são as frases que o carioca mais tem escutado nas ultimas horas. Bem, daqui a pouco vão estar nos aconselhando a fazer estoque de comida dentro de casa, colocarmos paredes a prova de bala e simplesmente nos trancafiarmos em nosso mundinho particular para de lá nunca mais sairmos. Como sempre digo: Para tudo! O Rio de Janeiro não está vivendo um caos atualmente. Ele é um caos e ponto. Não estou aqui querendo me mostrar uma pessoa fria diante de todos os ataques sofridos por nossa cidade nas ultimas horas, mas também não vou tapar o sol com a peneira. Desde que me conheço por gente o Rio de Janeiro vive em uma verdadeira guerrilha urbana e pouco se faz para conter tal situação. Não é de hoje que traficantes andam armados dentro das comunidades e mostram a quem quiser ver seu poder diante do nosso Estado. Não é de hoje que carros são queimados. Não é de hoje que drogas são vendidas a céu aberto para quem bem interessar. Não é de hoje que menores carregam armas mais poderosas e talvez jamais vistas por uma autoridade nossa. Pois é, realmente não é de hoje, mas por que então isso só é mostrado por nossa mídia nesse momento? Por que isso parece só incomodar agora? Por que, por que e mais vezes por que? As classes ricas acostumaram-se a acordar todos os dias, olhar da sacada de seus quartos, avistar um belo mar azul e ouvir aquele barulho gostoso do mar e não avistar um carro pegando fogo bem diante de seus olhos ou ouvir tiros que por certos momentos pareciam fogos da virada de ano em nossa bela copacabana. Pois é, é a realidade batendo a porta de quem talvez se julgava inatingível por ela. É triste sim ver a que ponto nossa cidade chegou, mas considero mais triste ver que se faz necessário atingir aos poderosos para que alguma atitude seja finalmente tomada, pois a imprensa cobra e, com isso, faz-se necessário tomar providências drásticas, ao invés de inteligentes, transformando nossa cidade numa verdadeira guerrilha urbana. Sei que estou sendo cética, mas digo que daqui uns dias o caos vai ser solucionado, o problema dos ricos sanados e tudo voltará a sua “normalidade” diária onde apenas você que não nasceu em berço de ouro é obrigado a conviver com o caos urbano. Só posso dizer o que sempre falo diante de tudo isso: lamentável!


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Seu nome é tempo e seu sobrenome paciência


E de repente, como um verdadeiro passe de mágica, ele está namorando! Mas e qual o problema com isso se vocês não tem mais nada um com o outro? Ou melhor, se vocês nunca tiveram nada, não é mesmo? Pois é, fale isso então para um coração que parece simplesmente um analfabeto sentimental, pois vê, mas não consegue compreender o real significado de tal condição. Hipócritas os que se dizem inatingíveis a tais situações. É como se isso fosse acontecer facilmente com seu vizinho, mas jamais com você. Cedo ou tarde, querendo ou não, um belo dia essa maldita dor poderá, de alguma forma, atingir em cheio o seu coração. Nessas horas a vida parece uma grande mistura de sentimentos onde você é capaz de ir do êxtase total ao fundo do poço, sem que ninguém compreenda ao certo o que está se passando com você. Hoje você acorda sentindo-se a pessoa mais feliz do mundo e amanhã toda essa felicidade parece escorrer ralo abaixo. Isso chama-se recaída e quando ela bate o jeito é esperar que ela por si só se canse e vá embora da mesma maneira que chegou. Não existe remédio que previna tal doença e o pior de tudo é que se você for infectado a droga que costuma curar de tal mal além de não evitar que as sequelas fiquem marcadas para sempre, costuma agir em doses homeopáticas. Seu nome? Seu nome é tempo e seu sobrenome paciência! Pois é, a grande verdade é que hoje o tempo faz com que você ame menos que ontem, mas ainda mais do que amanhã, mas o tempo ainda não é eficiente o bastante para evitar que essa espera pela cura seja menos dolorida. Enquanto isso chore quando sentir vontade, mas saiba depois de um dia de chuva sempre é possível enxergar um belo arco íris anunciando o belo dia ensolarado que teremos no dia seguinte. Então, que o tempo passe e chegue logo o dia seguinte.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Uma passagem para marte, por favor!

- Paulinha minha querida, você deveria frequentar melhores ambientes! É engraçado como certas falas ficam na cabeça das pessoas e essa, com absoluta certeza, ficou martelando na cabeça de Paulinha. Pois bem, mas o que seriam melhores ambientes, começou a questionar a menina a partir daquele momento. Depois de muito pensar ela resolveu que naquela noite ela iria para uma balada. Claro que o bom senso impera nesse momento então deveria ser um lugar com um nível, no mínimo, considerável. Uma boate bem conceituada na cidade do Rio de Janeiro era o lugar ideal para tal inicio. Sim, a escolha realmente foi boa, pois o lugar não era qualquer um. 

Um espaço a primeira vista interessante e intrigante que misturava um ambiente calmo para que um bom papo pudesse ser estabelecido como um dançante e descontraído para quem gosta de extravasar as energias. Mas de nada adiantava se Paulinha ficasse apenas sentada conversando a noite toda com os amigos que a acompanharam nesse dia. Com o passar da noite era chegada a hora de ir finalmente para a pista de dança. Para tudo! Será que as pessoas que freqüentavam aquele lugar não sabiam vestir-se? Se Paulinha entrasse em casa com uma roupa daquelas, começa a “bunda” acaba a saia, sua mãe simplesmente a deserdaria. Problemas a vista: Definitivamente Paulinha não iria jamais vestir-se daquela maneira, mas vamos pular essa parte e continuamos com a saga. Para tudo novamente! Era inadmissível que um cara chegasse a Paulinha para falar que era um jogar de futebol e que ela era a gata mais linda daquele lugar, com os cabelos mais belos e o corpo mais perfeito que ele já havia visto. E daí que ele era jogador de futebol, pensou a menina naquele momento. Aquele pequeno homem deveria ser louco ou tinha uma imaginação extremamente fértil, pois o vestido larguinho florido de Paulinha em nada mostrava o belo corpo que a menina tinha, muito pelo contrário, conseguia esconder e muito bem tal preciosidade. Diante de tudo isso, Paulinha, naquele exato momento, só conseguia imaginar quanto tempo aquele cabeça de bagre demorou para decorar tal discurso que ele deveria usar com todas aquelas patricinhas fúteis que acreditavam nele, porque até para decorar é necessário o mínimo de inteligência. Pois bem, o negócio era adotar uma estratégia bem inteligente: fugir daquele lugar, pois aquela realmente não foi uma boa escolha. 

No dia seguinte tudo parecia extremamente vazio e era como se Paulinha tivesse voltado a estaca zero, mas ficar em casa em pleno domingo não seria uma boa idéia. Hora então de colocar uma roupa legal, isso significa uma calça jeans e uma camiseta, e ir passear no shopping. - Mas Paulinha, shopping dia de domingo é um programa para ser feito a dois e não para uma moça solteira. Pois é ai que as pessoas estão enganadas! Paulinha não foi simplesmente ao shopping, mas sim ao teatro. Nada como um ambiente calmo e tranqüilo, aliado a uma boa comédia para que as coisas pudessem realmente tomar o rumo desejado por tal menina. A decisão foi tão em cima da hora que por pouco a menina não encontrava mais ingresso, mas restava aquele lugar lá no cantinho que parecia estar destinado à ela. Paulinha senta, olha para frente, para trás e para os lados e ela estava cercada de casais que provavelmente deveriam ter a idade de seus pais e de seus avós. Dos males o menor, a peça, pelo menos, era muito boa e a menina pode dar muitas risadas com o ótimo musical que ela assistiu naquela noite de domingo sozinha. E para finalizar o dia era hora de fazer um lanche, afinal de contas saco vazio não para de pé, como já dizia sua mãe. E lá estava Paulinha lanchando no final da noite em meio a crianças berrando e seus pais falando a respeito do jogo do fluminense, que nem seu time é, que havia acabado naquele exato momento. Pois é, pais costumam levar seus filhos aos estádios dias de domingo para aquele ótimo programa em família e você, caro leitor inteligente, deve estar pensando o que Paulinha estaria fazendo ali naquele meio naquele exato momento. Pois é, talvez nem ela mesma tenha encontrado ainda a resposta para tal pergunta. 

E com isso o final de semana de Paulinha, em busca de algo que nem ela mesma sabia o que era, chega ao fim de uma maneira frustrante, pois a única conclusão que ela conseguiu chegar foi que a sua vida é um grande vazio e que ela é um ser extremamente “não adaptável”, pois para qualquer lugar que ela vá é como se nada e muito menos alguém fizesse realmente parte de seu mundo. Mundo!! Mas de que mundo Paulinha é? Bem, talvez ela seja de Marte! Será que a Paulinha consegue uma promoção de passagem área para passar as próximas férias em tal planeta tão distante da realidade com a qual hoje ela é obrigada a conviver? Afinal de contas, o bom filho a casa torna e a única coisa que Paulinha quer nesse momento é voltar (ou será conhecer?) sua verdadeira casa.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Porque ser solteiro é muito “bom”


Se conselho fosse bom ninguém dava, vendia! Ditados populares existem em todos os cantos e esse, com certeza, é um dos mais ditos. Pois bem, mas se vocês notarem basta que você, menina inteligente e bem resolvida, conheça um rapaz, a primeira vista interessante, para que suas amigas comecem a expelir conselhos 0800 a todo o momento para sua pessoa. Podemos então presumir que tal ajuda não é boa ou será que mais cedo ou mais tarde chegará um boleto de cobrança em sua casa informando o custo de tais atendimentos? De uma forma ou de outra a grande verdade é que nem sempre seguir conselhos é o melhor caminho a ser tomado diante de uma determinada situação. Atualmente estamos vivendo a moda do ignorar o próximo. Jamais devemos demonstrar nossos sentimentos, por mais que eles estejam gritando dentro de nós, para que o outro não se sinta a ultima bolacha do pacote. Ok! Está certo que você naquele exato momento encontra-se faminta por tal guloseima, mas você não vai morrer se ficar sem saborear tal petisco. Então minha querida amiga, o negócio é ignorar! Mas pare tudo: eu estou lhe dando conselhos? Claro que não! Vamos então a um exemplo rápido e clássico. Mais clássico que rápido, fato! Maria conheceu João e na primeira semana já estava com os quatro pneus e o estepe arriados. Era dedicada, até mesmo redundante, e resolveu mostrar tudo que ela estava disposta a viver ao lado daquele homem. Por outro lado, João também conheceu Márcia, que também estava de quatro por ele, mas com a diferença de que ela jamais o deixou perceber tal situação, chegando a ser fria em alguns momentos. Ela sabia muito bem como estar com ele e ao mesmo tempo não estar. Pois bem, moral da história? João não queria nenhuma das duas por inteiro. O que ele queria era aproveitar o melhor de cada uma delas ao invés de escolher uma única mulher. A grande questão é que hoje em dia ter todas é mais interessante do que ter uma única por completo, então de nada adiantam os intermináveis conselhos de suas amigas, pois ele não vai ficar com você e ponto final. A vida de solteiro é extremamente atrativa e trás consigo a sensação de que tudo se pode e não existem regras a serem cumpridas. É o mundo “desregrado” e por isso não adianta você ser a mais fria das mulheres e nada demonstrar ou a mais apaixonante de todas elas. Ah! Não adianta você ser também aquela que sabe mesclar tais características de maneira sábia. Simplesmente não adianta, pois entre apenas você e todas ele, com absoluta certeza, vai escolher estar "perdido" dentre todas do que "achado" ao seu lado. É a vida de solteirice que hoje as pessoas preferem viver. E o amanhã? Bem, vamos ver até onde esse barco vai nos levar e quais serão os reflexos das atitudes de hoje no dia seguinte. Concluo então, que enquanto todos remam nessa direção eu vou assistindo de camarote até onde isso vai chegar.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!

 (Arnaldo Jabor)