Sejam bem vindos...

Se você chegou até aqui é porque algum motivo teve para isso... seja qual for esse motivo, fico feliz de ter você comigo nesse meu cantinho.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

É namoro ou amizade?

Eu acredito na amizade entre homens e mulheres. Para ser sincera, chego a dizer que, quando ela é realmente verdadeira, pode vir a ser mais forte e mais sólida do que a amizade entre pessoas do mesmo sexo. Talvez, pelo fato de existirem tantas diferenças entre duas pessoas de sexos opostos, é que uma possível rivalidade entre eles acabe não surgindo. Pois bem, vamos, então, ao que realmente interessa. É lindo ser amigo(a) de uma pessoa do sexo oposto, mas se isso ocorre sempre, algum problema temos por aí, fato!

Certa vez, uma mulher me confidenciou que ela não sabia o porquê de sempre se tornar a melhor amiga dos homens que se aproximavam dela. A mesma mulher continuou dizendo que, por muitas vezes, chegou a sentir certo interesse pelo “amigo”, mas que o medo de perder a amizade fez com ela matasse esse interesse e investisse, casa vez mais, apenas na amizade, até que ele viesse a se tornar, simplesmente, um grande amigo. É... aquele amigo que dorme na mesma cama que você e que nem se faz necessário montar uma barreira de travesseiros entre vocês. Afinal de contas, vocês só irão dormir, mesmo.

Acredito que, muitas vezes, é melhor ser amiga de um homem que amante dele. A relação de amizade pode sim funcionar muito melhor do que a de casal. Porém, não vamos fazer disso uma rotina. É preciso se dar a oportunidade de conhecer o outro lado da pessoa. O lado que não é apenas amigo. E, para isso, não adianta ter medo de tentar. Não adianta impor a barreira do “vou acabar com nossa amizade”, como forma de defesa ou, até mesmo, de covardia. Porque, se amizade realmente falar mais alto que o relacionamento homem-mulher, é ela que vai prevalecer e ponto final. Senão, de grandes amizades poderão surgir grandes amores. Afinal de contas, quem não quer ter um amigo(a) amante?

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Em nome do "Amor"

Até que ponto o ser humano é capaz de chegar em nome do amor? Ou melhor, será que algo que exige grande sacrifício pode realmente ser considerado amor? A grande verdade é que muitas pessoas são capazes de ir de um extremo ao outro de suas vidas em busca de viver uma grande paixão. E isso vai desde o simples prazer de se acordar ao lado da pessoa amada, depois de uma bela noite de amor, até a humilhação de se implorar pelo amor de alguém que não merece sequer uma lagrima sua. Quem dirá um rio de lagrimas de tristeza.

Quando chegamos ao ponto de implorar pelo amor, pelo carinho, pela atenção de uma pessoa é porque chegamos finalmente ao fundo do poço. E pode ter certeza que não é essa pessoa que tanto nos faz falta nesse momento. Não é dela que precisamos. O que falta nesse momento em nossas vidas é a companhia de nós mesmos. O vazio que sentimos pela ausência do outro, que nos leva atos de extrema insanidade mental, precisa ser ocupado por aquela que deveria ser a coisa mais importante desse mundo: nós mesmos!

É muito triste ver um ser humano chegar ao ponto de implorar pelo amor do outro, como se aquilo fosse a razão de se viver. Como se aquele amor fosse o ar que ela precisa respirar para manter-se de pé. Às vezes, ficamos com raiva ou até mesmo pena de alguém que age dessa forma com ela mesma, mas será mesmo que se essa pessoa pudesse escolher, estaria agindo dessa maneira com ela mesma? 

Enfim, dói muito perder um grande amor, alguém que julgamos necessário em nossas vidas para que ela tenha um pouco mais de cor. Alguém, cuja passagem por nossas vidas tenha sido breve ou longa (isso não importa!), mas que trouxe um pouco de colorido para uma vida até em tão um tanto quanto cinzenta. Porém,  dói muito mais quando se perde o amor próprio, aquele pilar, que de alguma forma, parece ter sido destruído, esmagado e hoje só é possível se ver os resquícios da destruição.



terça-feira, 2 de julho de 2013

Porque amor de gente grande dá um trabalhão

Coisa complicada é o tal do amor. Sei que muitos vão dizer que se é complicado, então não é amor. Que amor é felicidade, é alegria, é bem estar e por ai vai. Concordo que amor seja tudo isso. Ou melhor, seja tudo isso também! Amor perfeito é amor idealizado. Prova disso são as belas estórias de amor relatadas em filmes e livros. E eles viveram felizes para sempre! Amor da vida real não é assim. Amor de gente grande dá um trabalhão, viu! Comparo o amor da vida real às estações do ano. Em um dia você sente o perfume gostoso das flores da primavera; no outro, a quentura trazida pelo sol escaldante do verão; depois, estará amenizando tudo isso com a brisa gostosa do outono; e, por fim, ainda terá que encarar os ventos gelados do inverno. Amor de verdade é assim! Imprevisível!

E foi exatamente assim que surgiu meu amor por você. Do nada! Quando eu menos esperava, quando eu menos queria, no momento em que eu mais tive medo de amar novamente. Foi então que você surgiu diante de mim como um sorriso gostoso, com um perfume inebriante, que deixou marcas não somente na minha roupa, mas em toda minha alma. Sem falar do toque macio e do jeito delicioso de abraçar quando juntos pudemos dançamos pela primeira vez. Meu corpo, minha alma e acima de tudo meu coração estavam entregues à você, a partir daquele exato momento.

Primeiramente, como qualquer pessoa sensata, eu preferi fugir de você. Porque sentimento forte assim dá medo! Mas, como qualquer pessoa apaixonada, eu deixei a sensatez de lado e resolvi me entregar a esse sentimento, que eu achei que jamais fosse sentir. Posso dizer que pela primeira vez na vida eu estava vivendo um amor de gente grande. Porque aquilo era diferente de tudo que eu já havia vivido na minha vida. Dessa vez, eu estava tendo um relacionamento de verdade e não um faz de conta que eu havia me acostumado a viver.

Eu descobri, pela primeira vez, o quão bom era o simples fato de andar de mãos dadas com alguém pelas ruas e ver as pessoas te olhando como se estivessem pensando: casal bonito! Eu descobri o que era sentir saudade e como era gostoso matar essa saudade. Eu descobri que eu não precisava ter medo do que eu sentia, das minhas vontades e desejos, porque era você quem estava ali do meu lado, me fazendo sentir, pela primeira vez, uma mulher de verdade. Descobri como era gostoso acordar no meio da noite com uma ligação sua, mas também descobri o quanto era triste despertar pela manhã e perceber que você não estava ali ao meu lado. Descobri também que nem tudo eram flores, que por muitas vezes eu sentiria uma dor tão grande aqui dentro de mim, que minha vontade era de sumir. Porém, era também nesse mesmo momento que eu descobria uma força enorme dentro de mim que era capaz de lutar, com todas as forças, para estar  sempre ao seu lado.

Busquei forças onde jamais pensei em encontrar para lutar por esse amor, mas hoje eu digo que essas forças se esgotaram. Não consigo mais recarregar as baterias para continuar lutando por você. E, por conta disso, eu estou desistindo. Não me considero fraca por estar desistindo de você. Muito pelo contrário! Me acho forte o suficiente para admitir que você é o homem que eu amo. Mas, infelizmente, eu preciso deixar que você viva a sua vida, já que dela eu não posso fazer parte. Não pense jamais que estou abrindo mão de você e do amor que sinto aqui dentro de mim. Estou apenas seguindo minha vida em uma direção contrária a sua. Até porque, acima de qualquer coisa existe Deus e, se for da vontade Dele, sei que nossas vidas ainda vão se cruzar seja qual for o caminho que hoje a gente venha a tomar.


Não é porque...

Não é porque eu escolhi a companhia do silêncio que meus sentimentos foram embora. Não é porque eu parei de dizer “Eu te amo” que o amor que sinto por você acabou. Não é porque eu parei de te procurar, que eu não penso em você todos os dias. Sentimento puro e verdadeiro não morre, não acaba. O que acaba é a força que vem lá dentro para lutar por ele. Essa sim acabou! E acabou porque cheguei ao meu limite. Minhas forças se esgotaram, embora o sentimento permaneça cada vez mais vivo e pulsante dentro de mim. E a vida... Bem, a vida segue em frente, porque é assim que deve que ser.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Forrozeiro

Cada vez mais eu concordo com esse texto. Sim, o forró é minha paixão! E esse texto... Bem, ele fala por si só.

“No dicionário nem existe a palavra FORROZEIRO. Inventou-se pra descrever aquele que gosta de forró, que freqüenta, que dança, seja bem ou seja mal, mas está presente pelo menos uma vez por semana.

Só quem é forrozeiro sabe o real significado desta palavra. São como se fossem uma raça. Os outros dizem: olhem lá, são forrozeiros, falando daquele grupo de pessoas despreocupadas com a aparência, que só pensam em se vestir de maneira que fiquem à vontade pra dançar. Nos pés, somente calçados que dêem conforto, e se não der…haaaaa, é só tirar e dançar descalço mesmo. As bolhas que virão depois nem incomodam!

Os amigos dos forrozeiros não entendem! Mas como assim você vai pro forró de novo???? Você só vai pro forró!!!! Não acredito, mas você já foi semana passada e na anterior também!!!! E você diz : então, faz muito tempo que não vou, fui na semana passada, olha que tempão esperei pra ir de novo!!

Seus pais e irmãos nem acreditam que você já vai pro forró outra vez e você começa a dizer que não vai pro forró, que vai pra outra festa, mas sua roupa não engana… eles sabem!!

Seus amigos te chamam pra ir ao teatro, cinema… e você vai, mas depois vai pro forró! Tem um aniversário, uma formatura, e você diz: ai, hoje tenho outro compromisso, mas me espera que chego no forró mais tarde. Você leva outra roupa, troca no banheiro, mas não deixa de ir! Não se sabe dizer se é vício, mas se sabe que é bom demais.

Se você está cansado, pensando em não ir, mas alguém te liga, você logo se anima, se arruma e vai! Vai até sozinho quando seus amigos não querem ir porque sabe que sempre vai encontrar alguém conhecido lá, pode até não saber o nome da pessoa, mas a considera sua amiga. Lá você esquece dos problemas, do trabalho, enfim, do mundo. E a única coisa que você quer é ouvir e dançar forró. Lá as pessoas te entendem e todos já têm uma simpatia mútua antes mesmo de se conhecerem simplesmente pelo fato de saber que o outro também é forrozeiro!

E quando você encontra outro forrozeiro em algum lugar que não seja forró… qual é o assunto predominante?? FORRÓ!
Não tem jeito, no forró você se apaixona, desapaixona, apaixona de novo. Você nem consegue pensar na possibilidade de namorar porque senão vai ter de parar de ir ao forró. Como já ouvi dizer antes: ‘E ela me disse: ou eu ou o forró… então toque xote sanfoneiro…’

Não dá pra competir com o forró. É uma coisa que pega em você e não te larga mais! Você não troca o forró por nada, pode no máximo adiar um pouco, mas trocar, jamais! Você pode passar um tempo sem ir, mas depois volta.
Dá uma saudade, uma coisa impressionante!

As pessoas de lá são simples, tranqüilas. Forrozear é uma terapia, sendo que ao invés de você pagar cinqüenta reais por uma hora de agonia, você paga dez vezes menos por 6, 7 horas de alegria. Então, vamos pro forró galera!” (Autor desconhecido)