Sejam bem vindos...

Se você chegou até aqui é porque algum motivo teve para isso... seja qual for esse motivo, fico feliz de ter você comigo nesse meu cantinho.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cinqüenta tons de cinza

Confesso que movida pela curiosidade e pala indicação de uma amiga, eu resolvi me render ao burburinho do momento: “Cinqüenta tons de cinza”. Saindo do trabalho na véspera de um feriado resolvi comprar o livro para me distrair um pouco no feriado ou, quem sabe, conseguir dormir. Leituras chatas me trazem um sono maravilhoso! Porém, para minha surpresa (ou será que não foi bem uma surpresa?), eu não consegui tirar os olhos daquela trama durante os dois dias seguintes a compra do exemplar. E, meia hora após o seu término, eu já estava na livraria em busca de “Cinqüenta tons mais escuros”. Bem, mas voltemos ao primeiro livro dessa trilogia, que ainda vai dar muito que falar.

Li e escutei muitas criticas (boas e ruins) sobre o livro. Respeito todas elas, sem sombra de dúvidas! Se nem Jesus Cristo conseguiu agradar a todos, não seria um livro que conseguiria tamanha proeza, certo? Não faço da leitura de livros uma prática constante em minha vida e muito menos sou formada em letras, literatura ou qualquer coisa do gênero para dizer se a obra é de boa qualidade ou não no âmbito mais técnico. A verdade é que o livro conseguiu prender minha atenção e isso é o que me importa. Gosto de livros assim.

Tudo bem que para uma menina, recém saída da universidade, apaixonar-se por um Deus Grego, rico, extremamente sexy e que se mostra aberto a mostrá-la um mundo até então desconhecido é a coisa mais fácil desse mundo. Somos curiosas, queremos sempre mais e o estranho, de certa forma, nos interessa (Ainda mais um estranho de olhos cinzentados). Mas, quem se importa com o obvio? O gostoso mesmo é curtir cada momento dessa louca história de amor. Sim, de amor, por mais que possa parecer o contrário. E é assim começa a história desse casal, que se conhece da maneira mais inesperada possível. Até porque, se fosse um encontro planejado durante anos e anos seria a coisa muito chata, não é mesmo?

Concordo com todas as críticas que dizem que o livro mostra cenas de sexo em demasia, porém, qual leitora não suspirou com cada orgasmo do casal? Qual leitora não pensou, ao menos uma vez, encontrar um homem cuja química seja tão forte, que um simples apertar de mãos faz com que você se contorça de prazer. Tudo bem que estamos lidando com o mundo da ficção, mas e daí? Fechar os olhos e imaginar cada uma daquelas cenas é de tirar o fôlego e não faz mal a ninguém. Muito pelo contrário, faz um bem enorme para a pele. Porém, discordo completamente quando tentam associar o livro a um livro de sexo para mulheres casadas. Se você se predispuser a ler o livro de mente aberta (minha amiga me pediu para ler o livro assim, sem preconceitos), você vai entender que o sexo é apenas um mero coadjuvante nessa história. Ok, um coadjuvante bem interessante, diga-se de passagem, mas o foco principal dessa intensa história está longe de ser ele.

Não sou adepta ao sadomasoquismo, assunto retratado de maneira bem clara no livro, que isso fique bem claro. Porém, acredito que entre quatro paredes vale tudo sim, desde que o casal esteja em comum acordo e com muita vontade, obvio. E, para isso, não se faz necessário assinar um contrato, coisa que o livro vai mostrando no decorrer de suas páginas. Não é a história de um casal pervertido e insaciável por sexo que está sendo retratada nas entrelinhas. Temos ali um homem e uma mulher, de mundos complemente opostos, aprendendo a lidar com os problemas que qualquer casal tende a passar em seus relacionamentos. E mais, além de ter que lidar com seus próprios problemas, é preciso lidar com os problemas do outro. Quem nunca teve medo de perder o ser amado? Quem nunca teve vontade de se doar por completo a pessoa que ama? Quem nunca tentou impor suas próprias regras dentro de um relacionamento na esperança de que o outro possa mudar (nem que seja um pouco)? Quem nunca sentiu aquela saudade da pessoa, a ponto de querer viajar por quilômetros só para ver aquele sorriso lindo bem diante dos seus olhos? E mais, quem nunca tentou realmente mudar seus hábitos, um tanto quanto estranhos, para que o relacionamento pudesse chegar a um meio termo?

Enfim, eu poderia fazer mil e um questionamentos aqui que levassem você a refletir a respeito de sua própria vida e do quão próxima ela pode estar com “Cinqüenta tons de cinza”. Tudo bem que me assusta um pouco ler e ouvir comentários do tipo “Eu preciso desse homem na minha vida”. Muita calma nessa hora! Na ficção tudo é lindo, mas na vida real não é bem assim que a banda toca. Ter um homem sensual, rico, com todo aquele apetite sexual e amor por você deve ser realmente maravilhoso, mas vale lembrar que esse homem é um ser humano doente. Nada deve ser levado ao extremo. Então, o negócio é deliciar-se com o livro e tentar buscar as qualidades boas em cada um dos personagens (Ninguém merece os momentos de submissão daquela menina). E, depois, partir para “Cinqüenta tons mais escuros”, pois nesse livro você poderá ver realmente aquilo que as cenas de sexo do primeiro conseguiram encobrir um pouco: um romance de verdade, um amor baunilha... Ou melhor, um amor baunilha com uma boa calda de chocolate, afinal de contas estamos lidando com o nosso "Cinquenta Tons"!

sábado, 20 de outubro de 2012

Intensamente

Quem nunca ouviu ou até mesmo disse “Você é tudo aquilo que eu sonhei pra mim”? Como já bem dizia o mestre Tim Maia... “Você é algo assim, é tudo pra mim, é como eu sonhava...”. Pois é, certas declarações de amor deixam até o mais insensível dos seres humanos com aquela gotinha de lágrima bem no cantinho dos olhos. Mas, e quando você precisa gritar bem alto que aquele ali bem na sua frente é tudo aquilo que você nunca sonhou pra você, porém, todavia, entretanto, é nos braços dele que você gostaria de estar? Se for ele, aquele ser totalmente oposto a você, que domina seus mais profundos sentimentos nesse exato momento? Eu confesso que já desisti de entender esse tal de amor, essa tal de paixão. Não há palavras e nem gestos que consigam expressar tudo que existe dentro de um coração, dentro de uma alma apaixonada. Amor de verdade não pode ser aquela coisa morninha. Amor, seja ele qual for, quando é de verdade, ele é intenso, é gostoso, trás consigo aquele friozinho, aquela tremedeira gostosa só pelo fato do ser amado estar se aproximando. Porque sentir tudo isso não é coisa de adolescente, é coisa de quem sabe amar e sabe que se entregar a um amor é uma das melhores coisas que existem nesse mundo. Por isso, não tenha jamais vergonha de amar e, como já bem dizia Lenine, “Jogue suas mãos para o céu e agradeça se acaso tiver, alguém que você gostaria que estivesse sempre com você”.... E, se você não puder jogar as mãos pro céu e agradecer, por não ter essa pessoa ao seu lado hoje, lembre-se que se ele tiver que voltar um dia, isso vai acontecer, mesmo que vocês sejam como a noite e o dia, como o sol e a chuva, pode ter absoluta certeza que serão felizes, como você sempre sonhou.  Porque ele pode não ser tudo o que você sempre sonhou, mas ele trás consigo tudo aquilo que você sempre quis: felicidade. Porém, se ele não voltar, a vida vai continuar e um novo amor vai ser capaz de ocupar seu coração e fazer com que você volte a viver intensamente tudo isso novamente, pois tolo é aquele que acredita que só somos capazes de amar uma única vez na vida. E esse amor de hoje, vai ficar sempre guardado dentro de você como sendo mais um momento intenso que você viveu.


domingo, 2 de setembro de 2012

Decifrando sentimentos

Concordo com todas as teorias que dizem que não somos capazes de controlar nossos sentimentos e ponto final. Aquele que diz o contrário está apenas tentando enganar a si próprio. Porém, em meio a todo esse rolo sentimental eu acredito que é muito, muito difícil decifrar um sentimento. Talvez seja exatamente por isso, que eu ainda teime em acreditar que seja sim possível mandar nos próprios sentimentos. Iludida nível máximo! 

Desde que me conheço por gente as pessoas tem a tendência a sofrerem por amor. Tudo bem que já dizia Renato Russo que se é amor verdadeiro não existe sofrimento. Ok! Mas você há de convir que isso é idealizar o amor demais, certo? Nada contra quem acredite nessa máxima, mas eu prefiro acreditar que o amor verdadeiro é feito de altos e baixos, porém de companheirismo em todos os momentos. 

Porém, ninguém gosta de sofrer, seja por amor ou por qualquer outra coisa. Você cortaria seu próprio dedo para sofrer uma dor horrorosa? A não ser que você seja muito masoquista, com certeza não fará isso. Da mesma forma, ninguém nunca busca sofrer por amor. Acontece! O grande problema é que tais sofrimentos causam traumas e traumas difíceis de serem curados. E, na minha opinião, o maior deles é o medo de amar novamente. Se entregar novamente a outra pessoa tem sido cada vez mais difícil. 

E ai, vem o que falei no inicio: é muito, muito difícil controlar os próprios sentimentos. Se aquele cara do nada te faz sentir aquele friozinho na barriga só de pegar na sua cintura, te faz ter vontade de acordar ao lado dele só pra poder ver aquele cara toda amarrotada de domingo pela manhã, eu te digo que por mais que você esteja gritando aos quatro cantos do mundo que ele é apenas uma boa companhia, ele não é somente isso. Porque sentimento não é e nem nunca será racional. O dia que for o mundo vai perder totalmente a sua graça.

domingo, 13 de maio de 2012

Cara a cara com a solidão

A solidão é algo que, particularmente, me intriga. Às vezes tenho a certeza de que sei exatamente o que ela significa. Outras vezes, me vejo como uma grande desconhecedora do assunto. Pois é, me pergunto então o que seria essa tal solidão, que tantas e tantas pessoas reclamam desde que eu me conheço por gente. 

Em busca dessa resposta, eu confesso que fui até o nosso amigo Aurélio. E ele, com toda sua inteligência, me disse que a solidão era um “isolamento”. Concordo, porém ainda não era o suficiente para me fazer entender o que isso realmente significava. Fui a textos, de autores conhecidos e desconhecidos, fui a palavras que eu mesma já escrevi a esse respeito e era como se nada e nem ninguém fosse capaz de me expressar o real significado de tal palavra. 

Tentei decifrar inúmeros ditados populares em busca desse sentido que eu tanto precisava encontrar: “Antes só do que mal acompanhado”, “Sozinho no meio da multidão”. E nenhuma maneira... Repito... Nenhuma foi capaz de me dizer o que realmente é a solidão. E como qualquer ser humano normal, eu acabei cansando de buscar a compreensão disso e decidi seguir minha vida em frente, afinal de contas se tudo nessa vida fizesse realmente sentido, acho que a nossa própria existência perderia um pouco do seu porquê. O mistério faz parte da vida. 

Porém, um belo dia estava eu sozinha em casa e com vontade de assistir a um filme. Quem me conhece sabe que sou uma adoradora nata de cinema. Acho que eu e ele temos um caso secreto, que agora não é mais secreto. Parti então em busca de um momento de tranquilidade e que sempre me fez muito bem. Comprei a minha entrada, o meu nachos (mais um vício na minha vida), pois comer pipoca já se tornou algo sem graça nesses eventos, e sentei bem no meio daquela imensa sala de cinema. Eu queria ter a melhor visão daquele filme que tantas e tantas pessoas estavam falando que era o melhor de todos os tempos. 

Mas, naquele momento eu senti algo diferente. Eu, pela primeira vez, olhei para mim mesma e, independente de estar rodeada de várias pessoas que acham a coisa mais estranha do mundo uma pessoa ir sozinha ao cinema, eu senti um aperto no peito que, até então, eu nunca havia sentido. Era a coisa mais natural do mundo, para mim, ir ao cinema ou a qualquer evento que seja sozinha. E eu me questionei: “Por que estou me sentindo assim, estranha, somente por estar aqui, comendo nachos e assistindo a um filme sozinha, se isso sempre foi algo natural para mim?”. 

E foi nessa hora, exatamente nesse momento, que eu pude finalmente ter a resposta que eu tanto procurava e não conseguia encontrar: eu estava me sentindo estranha, pois, pela primeira vez, eu havia perdido a companhia mais importante desse mundo, depois de Deus, para minha vida: eu mesma! E ai, eu pude entender e complementar a palavra que Aurélio havia me dito bem no inicio da minha busca... Solidão é "isolamento”.... De você mesma!.


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Maturidade: anestesia para algumas dores?

É fato que não se pode fazer uma operação, de coração, sem que o paciente tome uma boa dose de anestesia. Imagine te rasgar dos pés a cabeça a sangue frio, como costumam dizer. Contra fatos não há argumentos. Isso dói demais e ponto final. Porém, e quando não estamos tratando de uma dor física, mas sim de uma dor da alma? É possível encontrar uma “anestesia” que reduza ou até mesmo elimine essa dor que tanto nos incomoda? As pessoas costumam dizer que nada melhor que o fator tempo. Que ele faz com que a pessoa torne-se calejada e isso acaba reduzindo e até mesmo eliminando essa tal dor. Que ele trás a maturidade e esta é a anestesia para dores da alma. Pois bem, quem sou eu para ir contra tal posição, porém ela não é a que eu carrego comigo. Acredito que a maturidade, na vida principalmente de uma mulher, é muito importante, porém ela não evita que as tais dores da alma sejam sentidas. Muito pelo contrário, talvez a dor, a cada nova investida em nossas vidas, seja sentida de maneira mais forte do que nunca. A grande diferença, e a isso eu atribuo a tal maturidade, é a forma como se encara essa dor. Uma pessoa madura encara a dor de cabeça erguida e não deixa que ela a derrube. Porque ela é muito mais forte do que qualquer dor que possa lhe atingir. Já uma pessoa, não tão madura assim, vai achar que o próprio mundo acabou e que, daqui pra frente, não há mais nada a fazer. Diferente do ser humano maduro, que vai carregar e sentir tais dores na mesma intensidade que qualquer outra pessoa, porém, irá levantar a cabeça e ter a certeza de que, cedo ou tarde, essa dor vai passar e ela estará temporariamente curada. Sim, eu disse temporariamente, pois inocente é aquele que acredita que, depois da ultima queda, você se torna imune a qualquer outra dor que possa querer entrar em sua vida. 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Porque eu sou uma ótima companhia

Definitivamente, o que mais tenho escutado ultimamente em relação a minha pessoa é a seguinte frase... Dois pontos e abre aspas... “Você é louca!”... Ah! E com ponto de exclamação no final. Parece até um complô de todos os meus amigos, que resolveram se unir em prol dessa causa. E confesso que, de tanto falarem, estou começando a achar que eu realmente devo ser louca. Ou então, uma aspirante a isso. Bem, antes ser uma louca que sabe o que quer da vida, do que uma centrada que está mais perdida do que cego em tiroteio. E em relação a isso eu não tenho a menor dúvida de que eu quero ser feliz. Sabe, o grande mal do ser humano é julgar as pessoas por tudo. Se você se torna uma pessoa independe, que vai onde quiser e na hora que bem entender sozinha, te julgam como egoísta. Agora, se você fica trancada dentro de casa, pelo simples fato dos seus amigos estarem ocupados demais para saírem com você, então você é uma pessoa dependente demais dos outros. Independente da nossa postura, a verdade é que nascemos para ser julgados. Cabe a nós aceitar isso ou simplesmente ignorar e seguir nossa vida em frente. Eu digo a quem quiser que eu não fico dentro de casa por falta de uma companhia, pois, no decorrer de todo esse tempo, eu descobri uma coisa muito importante e que todos nós deveríamos saber: porque a melhor companhia para você, além do Cara lá de cima, é nada mais, nada menos do que VOCÊ! Então, se quer ir ao teatro, ao cinema ou aquele restaurante que você tanto sonha em experimentar o sabor dos pratos e não tem companhia, levante a cabeça e siga em frente sem medo de ser feliz e de ser julgada. Pois amanhã, com absoluta certeza, você terá um grande orgulho de você mesma. Porque isso... Bem, isso é ser uma mulher poderosa, no melhor sentido que essa palavra pode ter.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Começo, meio e… e o que mesmo?

O inicio de um relacionamento é sempre muito bom. Ele trás consigo aquele frio na barriga que sentimos somente por saber que aquele ser tão desejado está se aproximando. Ou então, aquela saudade que bate no meio do dia e nos faz cometer loucuras insanas, mas muito gostosas. Depois, vem à calmaria do meio. Aquela sensação de tranquilidade e a certeza de que realmente encontramos a pessoa certa. Porém, essa pessoa tão legal pode ter prazo de validade sim. Porque, sou adepta a teoria do “que seja eterno enquanto dure”. E ai, eu me pergunto: onde fica o fim dessa história? 

Quanto mais eu tento entender a cabeça do ser humano, mais confusa ele consegue me deixar. Definitivamente, não faz sentido alguém que, até dias atrás demonstrava ter a maior consideração por você, não ter a dignidade de colocar um ponto final a história que vocês estavam construindo. Bem, pelo menos você estava. O outro, eu já não sei o que dizer. Se o homem encontra coragem, não sei em que lugar, para chegar a uma mulher e conquistar o coração dela, por que lhe falta para ser sincero e dizer que se chegou ao fim da caminhada? 

Sei que esse texto está repleto de perguntas. Pois é, talvez seja justamente porque eu não consigo encontrar uma justificativa que seja para o fato de um homem não ter a postura de terminar o seu relacionamento de maneira descente, que é olhando nos olhos da mulher e usando uma das coisas que mais admiro em uma pessoa: a sinceridade. Ninguém é obrigado a ficar com ninguém e isso eu quero que fique bem claro. Mas somos obrigados sim a ter respeito uns pelos outros e isso se reflete em nossas atitudes. 

Terminar um relacionamento, por mais breve que ele tenha sido, por e-mail, telefone ou até mesmo através de uma mensagem enviada por um pombo correio é um enorme desrespeito com aquela mulher que você soube, de alguma maneira, cativar. Porque, como bem diz um velho ditado “você se torna eternamente responsável por aquilo que cativas”. Então, meu caro amigo, se você se deu ao trabalho de conquistar o coração de uma mulher, se dê ao respeito de dar a esse coração um fim digno de tudo aquilo que você cativou. Fica a dica!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Para refletir

Não sou muito fã de postar textos aqui que não sejam os meus. Gosto de usar esse meu cantinho para expressar o que eu sinto, o que eu vejo, o que eu vivo, mas com as minhas palavras. Porém, em alguns momentos eu abro uma exceção e hoje faço isso, pois a autora desse belo texto que segue abaixo conseguiu, de maneira brilhante, expressar em poucas palavras aquilo que eu talvez esteja há anos tentando dizer. Fica então a dica de uma ótima leitura. Aquela que devemos parar por uns instantes para simplesmente.... Refletir!


"Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim." (Clarissa Corrêa)

Sonhar não custa nada...

E passada a euforia chamada “Carnaval” é chegada a hora de finalmente dar o ponta pé inicial no novo ano. Porque, definitivamente, engana-se quem acredita que o ano começa no dia primeiro de janeiro, após aquela linda queima de fogos na praia de Copacabana. O que se tem naquele momento é a contagem regressiva para uma das maiores festas populares do Brasil: o carnaval!  As pessoas costuma associar o carnaval a libertinagem. Não que eu esteja aqui para defender tal festa, mas há dois anos venho realmente curtindo esse feriado e não tenho visto, pelo menos nas ruas do Rio de Janeiro, uma comprovação dessa teoria. Claro que um ou outro vai sim aproveitar esse momento para extravasar e fazer tudo aquilo que faz o ano inteiro sem peso na consciência. O que mais tenho notado é que grande maioria das pessoas usam esse momento como forma de ser feliz. Porque o clima é gostoso, é clima de festa! E foi assim que eu posso dizer que passei esses últimos dias. Coloquei meus problemas para hibernar por uns dias e fui em busca de momentos felizes, que me dessem um pouco de força para começar bem o meu ano. Meus problemas não acabaram, continuam ali paradinhos no mesmo lugar, mas eu agradeço ao CARNAVAL por ter recarregado as minhas baterias para enfrentar tudo que ainda tenho pela frente. Pode ter sido uma alegria momentânea, mas valeu cada segundo que eu simplesmente esvazie a minha alma e não pensei em nada que não fosse cantar e gritar bem alto para que eu mesma pudesse escutar:  “Sonhar não custa nada e meu sonho é tão real...” 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Quando o inesperado invade a sua casa

Se pararmos para observarmos o ser humano, é fácil de notar que ele sempre quer ser o senhor da razão, em praticamente tudo que diz respeito a sua vida. Criamos certas imposições a nós mesmos e, ao final, temos a falsa certeza de que nós é quem ditamos as regras da nossa vida, as leis do nosso coração. O problema é quando algo não saí conforme o nosso planejado. Exceções à regra costumam incomodar bastante.

Quem nunca se deparou com aquela pessoa que, após levar muitas rasteiras da vida, determina que daquele momento em diante seu coração ficará fechado para qualquer ser estranho que nele queira adentrar? Mas, de repente, como num simples passe de mágica, essa realidade imposta vai por água abaixo. Pois é, o tal ser estranho consegue transpor essa barreira e se instaura de mala e cuia dentro daquele coração, até então inabitado. 

Em um primeiro momento a sensação é de negação. Não é fácil aceitar que alguém foi capaz de quebrar as regras estabelecidas por você. Em seguida, a ficha começa a cair e você compreende que aquele invasor é alguém que conseguiu despertar um sentimento que você mesma pensou que fosse capaz de evitar. Pois é, nem tudo ocorre conforme o planejado. 

E ai, a partir de então, com a queda da sua verdade absoluta, lhe resta apenas assumir pra você mesma que, novamente, o amor bateu a sua porta. Algumas pessoas acreditam que amamos apenas uma única vez na vida. Eu prefiro pensar de maneira um pouco diferente: amamos várias vezes, porém cada qual de um jeito único. Por isso, não tente classificar o amor que está surgindo em sua vida nesse momento como sendo maior ou menor do que aquele que você já viveu ou daquele que você, um dia, poderá vir a viver. Simplesmente viva-o, de maneira única e plena. 

E se com o passar do tempo você perceber que esse invasor não nutre por você o mesmo sentimento despertado por ele dentro de você, também não se sinta inferiorizada por isso e muito menos pense que isso não é amor. Porque amar não é exigir que o outro sinta o mesmo que você, mas sim aceitar que você ama e ponto final. É desejar, acima de qualquer coisa, que aquele pequeno ser invasor do seu coração seja feliz, mesmo que para isso ele não esteja fisicamente ao seu lado. É ter a certeza de que ele surgiu em sua vida com algum propósito e usá-lo como forma de crescimento. Afinal de contas, ninguém sabe o dia de amanhã: se hoje ele invadiu a sua casa, quem sabe amanhã não seja o dia você transpor as barreiras da casa dele?

sábado, 14 de janeiro de 2012

A arte da conquista

Tentar entender o relacionamento entre homens e mulheres é um grande desafio. Embora não exista um padrão a ser estabelecido nesse caso, o grande problema é que na grande maioria das vezes tentam-se trazer regras, já vividas em outros relacionamentos, para casos atuais. É aquela famosa dica da amiga que diz “Dê ao seu paquera uma cuequinha de elefantinho que ele vai te pedir em namoro na mesma hora. Foi assim com o meu, amiga!”. Pois bem, pode até ter dado certo no caso dela, mas você arriscaria dar um presente desses ao seu atual paquera? 

Como já bem dizia Lulu Santos... “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”. Não adianta a gente querer reunir dicas de milhares de fontes para conseguir a atenção daquele que hoje se tornou nosso sonho de consumo. Porque na prática tudo é lindo e maravilho, mas na teoria nem sempre dá certo. Eu considero a fase da conquista a mais importante de um relacionamento. Se ela começar errado, com mentiras, a probabilidade de tudo desandar antes mesmo que você imagine é extremamente alta. 

Sou uma grande observadora e tenho percebido que no primeiro encontro com um rapaz as meninas tem o péssimo hábito de ser a mais certinha, a mais comportadinha, a mais boazinha e todos os “inhas” que você pode imaginar. Tenho que concordar que isso encanta até o mais safado dos homens, porém ninguém... repito novamente, ninguém é capaz de manter um status falso por muito tempo. E ai, a menina boazinha por quem ele se encantou revela-se a chatinha que ele, em questão de segundos, dispensará. E ai minha cara amiga, a cena clássica é a garota chorando horrores e se perguntando o que ela fez de errado. Pois bem, será que “enganar” seria uma boa resposta a essa pergunta? 

Quem me conhece sabe que sou uma grande palhaça. Claro que não coloco um nariz vermelho em forma de bola e saio por ai tentando chamar a atenção das pessoas, como se eu estivesse em pleno picadeiro. Mas eu gosto de ser descontraída, de falar uma bobeira, de ser, simplesmente, eu mesma. Certa vez eu contei para umas amigas que no primeiro encontro com um rapaz eu comi horrores. Elas ficaram escandalizadas com isso, dizendo que é feio comer muito na frente de um paquera. Na mesma hora eu disse a elas que arrumar um paquera seria então uma ótima maneira delas iniciarem um bom regime. 

Pois bem, o que então eu quero dizer com tudo isso? Que, pra mim, a fase da conquista tem que ser vivida da maneira mais clara e limpa possível, assim como todo o relacionamento, obvio! Mentir é como colocar uma roupa furada a venda e tentar, de alguma forma, esconder esse defeito de quem irá comprar. Quem tiver que gostar de você, deve ser conquistado com você mostrando quem realmente é e não quem ele gostaria que você fosse. Seja, simplesmente, você mesma. Não coloque uma máscara no rosto e colha os frutos de uma conquista realmente inesquecível! Porque a arte da conquista deve ser única, intransferível e autentica!