Sejam bem vindos...

Se você chegou até aqui é porque algum motivo teve para isso... seja qual for esse motivo, fico feliz de ter você comigo nesse meu cantinho.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz 2011



Sem muito a declarar quero apenas desejar um FELIZ ANO NOVO para todos que por aqui passaram durante esse ano velho que está indo embora. Que dele fiquem guardadas na memória as boas recordações e os aprendizados que vamos levar pro resto de nossas vidas. E que o novo ano possa vir repleto de muitas felicidades e com todas as maravilhas que Deus têm guardado para cada um de nós. Grande beijo.
Patricia Costa


Este ano quero paz no meu coração
Quem quiser ter um amigo
Que me dê a mão
O tempo passa
E com ele caminhamos todos juntos
Sem parar

Nossos passos pelo chão
Vão Ficar

Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada amanhecer

QUE VENHA ENTÃO 2011!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Simplesmente meus momentos

Não tenho a menor pretensão de reduzir ou enaltecer as coisas que vivi nesse ano que está indo embora. Não! Longe de mim fazer isso! Prefiro apenas dizer que independente de qualquer coisa eu vivi. Vivi momentos que jamais serão esquecidos e sejam eles bons ou ruins foram meus momentos. Também não quero fazer um texto de retrospectiva nostálgico, onde vou lembrar cada uma dessas passagens como se elas fossem eternas e não pudessem nunca mais voltar. Claro que não! Sabe-se lá se não vou vivê-las novamente? Acho que isso só o tempo poderá responder. Chega ser engraçado como da noite pro dia, ou melhor, de um ano para outro uma pessoa é capaz de se transformar em outra sem mudar a sua própria essência. Pois é, acredito que essa seja a melhor mudança que alguém pode passar. Evolui-se sem perder o real sentido que a vida sempre teve. É mágico! E por essas e outras que digo que fecho esse ano com chave de ouro, pois ele me trouxe maravilhas e tristezas que eu jamais pensei que pudesse viver um dia. E não é que tudo isso me fez crescer como pessoa, pois acima de qualquer coisa eu finalmente arrisquei. E desse risco surgiram emoções jamais sentidas em toda minha vida. Se me perguntarem se valeu a pena tudo isso eu simplesmente responderia que viveria tudo novamente, pois apesar de terem sido emoções passageiras eu posso dizer que foram as mais reais que já pude sentir e as mais próximas daquilo que busco para mim. Verdadeiras ou não, foram as minhas emoções. Passageiras ou não, foram as minhas emoções. Minhas ou não elas existiram dentro de mim por alguns pequenos momentos especiais desses 365 dias que hoje me despeço com a absoluta certeza de que ainda quero viver muito mais do que vivi, pois isso é apenas o começo daquilo que conhecemos como vida. E que venha o próximo ano! E que ele possa trazer mais e mais emoções, pois independente de qualquer coisa é muito bom viver.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A nossa história, o nosso adeus...(Raquel Magda)

Por vezes procuramos expressar algo e por mais que a gente tente parece que as palavras não saem de dentro de nós, não se formam, não se juntam. Enfim, as palavras, vindas de nós mesmas, parecem simplesmente não se formarem. Deixo então aqui um texto que li nessas minhas investidas na net de uma moça que conseguiu, como poucos, mostrar emoção em casa palavrinha descrita por ela. E eu? bem, eu nada preciso dizer a não ser que vale a pela ler.

Naquela noite agradável saí a sua procura, o vento batia em minha pele enquanto eu “viajava” pela ciclovia, indo em sua direção e imaginando o quanto seria bom tê-lo em meus braços... Parecia tão longe, eu olhava nas casas os números crescendo e cada vez que chegava mais perto, ia me dando um frio na barriga, meu coração acelerava e eu sonhava com uma noite perfeita (coisas de mulher apaixonada)...
Lembrava da última vez que estive ali, a loucura, o medo, o prazer, as promessas; e pensava: “o que será que vai acontecer?”. Eu não sabia... Ao mesmo tempo que eu queria voltar atrás, eu queria também chegar mais depressa para poder olhá-lo nos olhos e demonstrar todo o meu amor!
E nestes pensamentos cheguei tão rápido que mal pude conter a alegria ao vê-lo sentado a me esperar... Um sorriso estampou meu rosto e o brilho dominou o meu olhar...
Ficamos lado a lado, conversamos e eu o beijei!!! O beijo que me arrepia até a alma!!! A conversa ficou pra depois, nos entregamos, nos amamos da forma mais louca, perdendo completamente a noção de tudo, deixando o prazer tomar conta de nossos corpos e também de nossas ações! As suas expressões me mostravam o quanto era bom pra ele estar comigo, e as minhas, ah, eu nem sei dizer! Só sei que era muito bom sentir o calor do seu corpo que estava grudado ao meu.
-Você é louca! – Me disse em tom de êxtase.
-Só eu??? – Respondi tocando em seu rosto e olhando profundamente.
-Nós dois somos!!!
Nos abraçamos, eu tentava entender, procurava uma solução pra tudo isso que vivíamos! Nada do que falava faria que a gente se afastasse, a atração sentida por nós dois era tão forte que em pouco tempo estávamos novamente nus, e desta vez eu havia sentido o prazer em sua plenitude, havia descoberto (mais uma vez) o meu máximo e era perfeito.
Mas por mais perfeito que pudesse ser, ainda tínhamos que resolver toda esta situação, e não era nada fácil ter uma conversa séria... Não sei como começou e nem ao menos como conseguimos, mas enfim eu abri meu coração e pude dizer o que estava me fazendo sofrer, falar dos meus medos e angústias, e até das minhas expectativas, ou melhor, da falta delas!
Em todo este tempo, pela 1ª vez, conversamos assim... Ele me falava de seus relacionamentos anteriores, de seus gostos (e desgostos), falou também de tudo que eu significava em sua vida, essa nossa forma de viver, deste meu jeito “louquinho” de ser e que era tudo que ele sempre quis, porém não havia se apaixonado por mim... Doía ouvir isso, mas acho que fui forte o suficiente comigo mesma, afinal eram coisas que precisavam ser ditas e eu precisava saber!
-Você quer que eu ajude você a me esquecer? – Perguntou talvez com medo de ouvir a resposta.
-Aham!... – Balancei a cabeça afirmativamente.
-Tem certeza???
-Tenho!!!
-Então acabou mesmo, e agora é sério, não vou mais te ligar, te mandar mensagem, mais nada...
-Mas e se eu não conseguir? E se eu te procurar?
-Se você me procurar fique ciente que eu não vou querer mais... Do mesmo jeito que eu fiz você se apaixonar por mim eu posso fazer você me esquecer...
Pra ele parecia tão fácil, mas se era tão simples assim porque só agora??? Tantas vezes minhas tentativas foram frustradas e agora ele dizia que me faria esquecê-lo... Por quê??? Estava com medo de que fosse verdade, mas o que fazer se havia chegado o momento? Uma hora ou outra isso iria acabar acontecendo, e a hora era exatamente agora! Não podíamos mais adiar nada!
Chegamos na praia, nos abraçamos, nos beijamos, o olhei nos olhos e perguntei:
-Acabou???
-Aham, vai ser melhor assim...
Virou, foi embora e nem olhou pra trás, e só restou em mim a dor e a saudade!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Rio de Janeiro é um caos e ponto.


Evacuem a cidade! Fiquem dentro de suas casas! Não saiam simplesmente para nada! Pois é, essas e outras são as frases que o carioca mais tem escutado nas ultimas horas. Bem, daqui a pouco vão estar nos aconselhando a fazer estoque de comida dentro de casa, colocarmos paredes a prova de bala e simplesmente nos trancafiarmos em nosso mundinho particular para de lá nunca mais sairmos. Como sempre digo: Para tudo! O Rio de Janeiro não está vivendo um caos atualmente. Ele é um caos e ponto. Não estou aqui querendo me mostrar uma pessoa fria diante de todos os ataques sofridos por nossa cidade nas ultimas horas, mas também não vou tapar o sol com a peneira. Desde que me conheço por gente o Rio de Janeiro vive em uma verdadeira guerrilha urbana e pouco se faz para conter tal situação. Não é de hoje que traficantes andam armados dentro das comunidades e mostram a quem quiser ver seu poder diante do nosso Estado. Não é de hoje que carros são queimados. Não é de hoje que drogas são vendidas a céu aberto para quem bem interessar. Não é de hoje que menores carregam armas mais poderosas e talvez jamais vistas por uma autoridade nossa. Pois é, realmente não é de hoje, mas por que então isso só é mostrado por nossa mídia nesse momento? Por que isso parece só incomodar agora? Por que, por que e mais vezes por que? As classes ricas acostumaram-se a acordar todos os dias, olhar da sacada de seus quartos, avistar um belo mar azul e ouvir aquele barulho gostoso do mar e não avistar um carro pegando fogo bem diante de seus olhos ou ouvir tiros que por certos momentos pareciam fogos da virada de ano em nossa bela copacabana. Pois é, é a realidade batendo a porta de quem talvez se julgava inatingível por ela. É triste sim ver a que ponto nossa cidade chegou, mas considero mais triste ver que se faz necessário atingir aos poderosos para que alguma atitude seja finalmente tomada, pois a imprensa cobra e, com isso, faz-se necessário tomar providências drásticas, ao invés de inteligentes, transformando nossa cidade numa verdadeira guerrilha urbana. Sei que estou sendo cética, mas digo que daqui uns dias o caos vai ser solucionado, o problema dos ricos sanados e tudo voltará a sua “normalidade” diária onde apenas você que não nasceu em berço de ouro é obrigado a conviver com o caos urbano. Só posso dizer o que sempre falo diante de tudo isso: lamentável!


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Seu nome é tempo e seu sobrenome paciência


E de repente, como um verdadeiro passe de mágica, ele está namorando! Mas e qual o problema com isso se vocês não tem mais nada um com o outro? Ou melhor, se vocês nunca tiveram nada, não é mesmo? Pois é, fale isso então para um coração que parece simplesmente um analfabeto sentimental, pois vê, mas não consegue compreender o real significado de tal condição. Hipócritas os que se dizem inatingíveis a tais situações. É como se isso fosse acontecer facilmente com seu vizinho, mas jamais com você. Cedo ou tarde, querendo ou não, um belo dia essa maldita dor poderá, de alguma forma, atingir em cheio o seu coração. Nessas horas a vida parece uma grande mistura de sentimentos onde você é capaz de ir do êxtase total ao fundo do poço, sem que ninguém compreenda ao certo o que está se passando com você. Hoje você acorda sentindo-se a pessoa mais feliz do mundo e amanhã toda essa felicidade parece escorrer ralo abaixo. Isso chama-se recaída e quando ela bate o jeito é esperar que ela por si só se canse e vá embora da mesma maneira que chegou. Não existe remédio que previna tal doença e o pior de tudo é que se você for infectado a droga que costuma curar de tal mal além de não evitar que as sequelas fiquem marcadas para sempre, costuma agir em doses homeopáticas. Seu nome? Seu nome é tempo e seu sobrenome paciência! Pois é, a grande verdade é que hoje o tempo faz com que você ame menos que ontem, mas ainda mais do que amanhã, mas o tempo ainda não é eficiente o bastante para evitar que essa espera pela cura seja menos dolorida. Enquanto isso chore quando sentir vontade, mas saiba depois de um dia de chuva sempre é possível enxergar um belo arco íris anunciando o belo dia ensolarado que teremos no dia seguinte. Então, que o tempo passe e chegue logo o dia seguinte.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Uma passagem para marte, por favor!

- Paulinha minha querida, você deveria frequentar melhores ambientes! É engraçado como certas falas ficam na cabeça das pessoas e essa, com absoluta certeza, ficou martelando na cabeça de Paulinha. Pois bem, mas o que seriam melhores ambientes, começou a questionar a menina a partir daquele momento. Depois de muito pensar ela resolveu que naquela noite ela iria para uma balada. Claro que o bom senso impera nesse momento então deveria ser um lugar com um nível, no mínimo, considerável. Uma boate bem conceituada na cidade do Rio de Janeiro era o lugar ideal para tal inicio. Sim, a escolha realmente foi boa, pois o lugar não era qualquer um. 

Um espaço a primeira vista interessante e intrigante que misturava um ambiente calmo para que um bom papo pudesse ser estabelecido como um dançante e descontraído para quem gosta de extravasar as energias. Mas de nada adiantava se Paulinha ficasse apenas sentada conversando a noite toda com os amigos que a acompanharam nesse dia. Com o passar da noite era chegada a hora de ir finalmente para a pista de dança. Para tudo! Será que as pessoas que freqüentavam aquele lugar não sabiam vestir-se? Se Paulinha entrasse em casa com uma roupa daquelas, começa a “bunda” acaba a saia, sua mãe simplesmente a deserdaria. Problemas a vista: Definitivamente Paulinha não iria jamais vestir-se daquela maneira, mas vamos pular essa parte e continuamos com a saga. Para tudo novamente! Era inadmissível que um cara chegasse a Paulinha para falar que era um jogar de futebol e que ela era a gata mais linda daquele lugar, com os cabelos mais belos e o corpo mais perfeito que ele já havia visto. E daí que ele era jogador de futebol, pensou a menina naquele momento. Aquele pequeno homem deveria ser louco ou tinha uma imaginação extremamente fértil, pois o vestido larguinho florido de Paulinha em nada mostrava o belo corpo que a menina tinha, muito pelo contrário, conseguia esconder e muito bem tal preciosidade. Diante de tudo isso, Paulinha, naquele exato momento, só conseguia imaginar quanto tempo aquele cabeça de bagre demorou para decorar tal discurso que ele deveria usar com todas aquelas patricinhas fúteis que acreditavam nele, porque até para decorar é necessário o mínimo de inteligência. Pois bem, o negócio era adotar uma estratégia bem inteligente: fugir daquele lugar, pois aquela realmente não foi uma boa escolha. 

No dia seguinte tudo parecia extremamente vazio e era como se Paulinha tivesse voltado a estaca zero, mas ficar em casa em pleno domingo não seria uma boa idéia. Hora então de colocar uma roupa legal, isso significa uma calça jeans e uma camiseta, e ir passear no shopping. - Mas Paulinha, shopping dia de domingo é um programa para ser feito a dois e não para uma moça solteira. Pois é ai que as pessoas estão enganadas! Paulinha não foi simplesmente ao shopping, mas sim ao teatro. Nada como um ambiente calmo e tranqüilo, aliado a uma boa comédia para que as coisas pudessem realmente tomar o rumo desejado por tal menina. A decisão foi tão em cima da hora que por pouco a menina não encontrava mais ingresso, mas restava aquele lugar lá no cantinho que parecia estar destinado à ela. Paulinha senta, olha para frente, para trás e para os lados e ela estava cercada de casais que provavelmente deveriam ter a idade de seus pais e de seus avós. Dos males o menor, a peça, pelo menos, era muito boa e a menina pode dar muitas risadas com o ótimo musical que ela assistiu naquela noite de domingo sozinha. E para finalizar o dia era hora de fazer um lanche, afinal de contas saco vazio não para de pé, como já dizia sua mãe. E lá estava Paulinha lanchando no final da noite em meio a crianças berrando e seus pais falando a respeito do jogo do fluminense, que nem seu time é, que havia acabado naquele exato momento. Pois é, pais costumam levar seus filhos aos estádios dias de domingo para aquele ótimo programa em família e você, caro leitor inteligente, deve estar pensando o que Paulinha estaria fazendo ali naquele meio naquele exato momento. Pois é, talvez nem ela mesma tenha encontrado ainda a resposta para tal pergunta. 

E com isso o final de semana de Paulinha, em busca de algo que nem ela mesma sabia o que era, chega ao fim de uma maneira frustrante, pois a única conclusão que ela conseguiu chegar foi que a sua vida é um grande vazio e que ela é um ser extremamente “não adaptável”, pois para qualquer lugar que ela vá é como se nada e muito menos alguém fizesse realmente parte de seu mundo. Mundo!! Mas de que mundo Paulinha é? Bem, talvez ela seja de Marte! Será que a Paulinha consegue uma promoção de passagem área para passar as próximas férias em tal planeta tão distante da realidade com a qual hoje ela é obrigada a conviver? Afinal de contas, o bom filho a casa torna e a única coisa que Paulinha quer nesse momento é voltar (ou será conhecer?) sua verdadeira casa.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Porque ser solteiro é muito “bom”


Se conselho fosse bom ninguém dava, vendia! Ditados populares existem em todos os cantos e esse, com certeza, é um dos mais ditos. Pois bem, mas se vocês notarem basta que você, menina inteligente e bem resolvida, conheça um rapaz, a primeira vista interessante, para que suas amigas comecem a expelir conselhos 0800 a todo o momento para sua pessoa. Podemos então presumir que tal ajuda não é boa ou será que mais cedo ou mais tarde chegará um boleto de cobrança em sua casa informando o custo de tais atendimentos? De uma forma ou de outra a grande verdade é que nem sempre seguir conselhos é o melhor caminho a ser tomado diante de uma determinada situação. Atualmente estamos vivendo a moda do ignorar o próximo. Jamais devemos demonstrar nossos sentimentos, por mais que eles estejam gritando dentro de nós, para que o outro não se sinta a ultima bolacha do pacote. Ok! Está certo que você naquele exato momento encontra-se faminta por tal guloseima, mas você não vai morrer se ficar sem saborear tal petisco. Então minha querida amiga, o negócio é ignorar! Mas pare tudo: eu estou lhe dando conselhos? Claro que não! Vamos então a um exemplo rápido e clássico. Mais clássico que rápido, fato! Maria conheceu João e na primeira semana já estava com os quatro pneus e o estepe arriados. Era dedicada, até mesmo redundante, e resolveu mostrar tudo que ela estava disposta a viver ao lado daquele homem. Por outro lado, João também conheceu Márcia, que também estava de quatro por ele, mas com a diferença de que ela jamais o deixou perceber tal situação, chegando a ser fria em alguns momentos. Ela sabia muito bem como estar com ele e ao mesmo tempo não estar. Pois bem, moral da história? João não queria nenhuma das duas por inteiro. O que ele queria era aproveitar o melhor de cada uma delas ao invés de escolher uma única mulher. A grande questão é que hoje em dia ter todas é mais interessante do que ter uma única por completo, então de nada adiantam os intermináveis conselhos de suas amigas, pois ele não vai ficar com você e ponto final. A vida de solteiro é extremamente atrativa e trás consigo a sensação de que tudo se pode e não existem regras a serem cumpridas. É o mundo “desregrado” e por isso não adianta você ser a mais fria das mulheres e nada demonstrar ou a mais apaixonante de todas elas. Ah! Não adianta você ser também aquela que sabe mesclar tais características de maneira sábia. Simplesmente não adianta, pois entre apenas você e todas ele, com absoluta certeza, vai escolher estar "perdido" dentre todas do que "achado" ao seu lado. É a vida de solteirice que hoje as pessoas preferem viver. E o amanhã? Bem, vamos ver até onde esse barco vai nos levar e quais serão os reflexos das atitudes de hoje no dia seguinte. Concluo então, que enquanto todos remam nessa direção eu vou assistindo de camarote até onde isso vai chegar.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!

 (Arnaldo Jabor)

domingo, 24 de outubro de 2010

Ainda não era você


Gostaria de estar nesse exato momento dizendo que finalmente o grande dia chegou, mas como sei que isso não é possível então me permito sonhar. Como é bom sonhar! Parece que a gente renova dentro de nós todas as esperanças perdidas com o passar dos anos e com todos os tropeços que nos impedem de alcançar tal realização. Pois bem, apresento-lhe então o futuro grande dia de minha vida: o dia do meu casamento! É isso mesmo, por mais assustado que você possa estar. Sou uma verdadeira amante a moda antiga, daquelas que consegue transformar qualquer realidade no mais melado dos doces que possa existir. Se você está pensando que a princesa sonhadora idealiza um verdadeiro cerimonial digno de final de novela eu digo que você está enganado: eu quero muito mais que isso. Nada de terno e gravata para ele, até porque esses são acessórios que me darão trabalho depois para tirar. Vamos ser práticos e nada como uma roupa bem leve e solta. Para mim? Bem, eu quero simplesmente o mais belo de todos os vestidos, aquele que mostre as curvas sensuais da mulher por de trás daquele pano, mas ao mesmo tempo expresse a simplicidade da menina sonhadora que finalmente está alcançando sua mais sublime fantasia. E para completar esse cenário de loucura e fantasia só faltam os acessórios essenciais para que tal sonho seja realmente perfeito: uma bela lua iluminando aquele mar imenso que tanta paz consegue trazer para nossos corações e que completa o cenário de fantasia criado por aquele momento simplesmente único e eterno em minha vida. Portanto, está finalmente concluído um sonho de menina, uma realização de mulher, mas acima de qualquer coisa uma realidade que eu sei que a cada novo passo que eu dou em minha vida está mais e mais próxima de mim. Ah! E para um momento tão sublime como tal o personagem principal não pode ser qualquer um e por isso digo em alto e bom tom para quem quiser ouvir que se você me deixou ir embora é porque jamais poderia ser a atração principal desse meu maravilhoso espetáculo.

sábado, 16 de outubro de 2010

Amor e sexo

Como diz Rita Lee “... sexo é escolha, amor é sorte”. Confesso que não concordo com boa parte da teoria exposta por tal canção, mas tenho que admitir que amor hoje em dia é realmente uma questão de sorte. E sorte ou você tem ou você não tem! O ser humano está cada vez mais individualista, olhando apenas para seu próprio umbigo e isso faz com que o amor torne-se uma peça velha e enferrujada que ninguém mais quer usar. Amar é ser brega, pois o moderno é fazer sexo. Chega ser contraditória tal situação, pois a meu ver estamos regredindo com o passar do tempo. Animais irracionais fazem sexo e os racionais deveriam fazer amor. Pois é, isso mesmo... Deveriam, mas não fazem. O ser humano está voltando aos primórdios ao invés de evoluir. O importante agora é matar o desejo carnaval, a vontade de possuir o outro pelo simples egoísmo de matar o próprio prazer. Sexo realmente virou animal, mas um animal irracional. Hoje fui questionada sobre o fato de não gozarmos pelo coração. Realmente, inteligência é algo que tenho de sobra e sei que o coração não é o órgão responsável por tal prazer, mas as pessoas esquecem que é quem o comanda. Até porque se esse fosse o lema de felicidade para uma pessoa acredito que os seres mais felizes desse mundo seriam aquelas que ganham a vida vendendo o corpo, afinal de contas se sexo é sinônimo simplesmente de prazer então tais seres seriam os mais realizados do mundo. Teorias a parte, eu não me contento com pouco e por isso eu assumo sem vergonha que sou um ser a parte do mundo em que vivemos. Não sou um objeto para ser usado pelo bel prazer de qualquer um e nem sou insensível a ponto de usar alguém para meu próprio bem estar. Sou um ser humano com emoções a flor da pele e por isso eu nasci para fazer amor e não sexo! 

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eu desisto

Para a maioria das pessoas o verbo desistir no título desse texto tem como finalidade expressar fraqueza do sujeito da frase. Pois bem, pode até ser para a grande maioria dos seres humanos, mas por sorte não faço parte desse significativo grupo. Desistir, a meu ver, é simplesmente um dos atos de maior coragem que o ser humano pode ter. Porque desistir não é fácil! Porque abrir mão de algo que queremos muito, de um grande sonho, não é fácil! E porque tudo que não é fácil dói demais. Duvido muito de um ser que diz abster-se de sonhar, pois considero o sonho o pilar de nossas realizações. Claro que sonho sem um planejamento e posterior prática jamais se tornará realidade, mas assim como em todo projeto que se preze falhas vão sempre existir. Desvios de percurso que fazem com que a concretização dos nossos desejos não seja bem conforme o nosso planejado. É exatamente nessas horas que se faz necessário tirar a famosa carta da manga e ela costuma vir com o seguinte recado: Game Over! Porque admitir que se chegou ao fim daquela linha não é vergonhoso. Pode até ser frustrante, mas vergonhoso jamais. Vergonha seria continuar trilhando por um caminho cujo final já está mais do que desenhado e, com absoluta certeza, não é o final que você merece. Como bem diz uma bela canção que conheço “... que perder seja o melhor destino”, pois acredito que é necessário perder-se para podermos finalmente nos encontramos, já que é a perda que nos estimula a ir em busca de novos sonhos e sonhos que tenho certeza que são muito maiores dos que o que antes você almejava. Isso é pensar pra frente! Isso é querer sempre o melhor para nós mesmos! Isso é simplesmente dizer que por mais que hoje o coração esteja doendo, esteja partido em pedaços eu simplesmente desisto de você para que eu possa finalmente encontrar aquilo que, em algum lugar, está guardado para ser encontrado por mim. Claro que nada é para sempre e se for melhor desistir de você hoje para que amanhã eu possa lhe encontrar novamente que seja feita a vontade do destino. Senão... Ah! Senão a única coisa que hoje me permito dizer, com um coração dolorido, porém forte, é que desistir de você dói demais, mas renascer faz-se necessário! 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Simplesmente um ser diferente

Um belo dia um amigo me disse que eu sou uma verdadeira “mulher-exceção” e eu talvez, naquele momento, não tivesse discernimento suficiente para entender o que tais palavras queriam me transmitir. Hoje acredito que eu entenda um pouco melhor tal significado e a conclusão que consigo racionalmente chegar é que sou um ser diferente. E o diferente assusta! Vivemos em um mundo extremamente volátil e com isso ou você torna-se familiar do bom e velho camaleão, que se adapta perfeitamente em qualquer ambiente que esteja, ou então sinta-se um ser a parte do mundo que você vive. Definitivamente eu não sou da família desse inteligente animal. O que percebo hoje em dia é que os relacionamentos descartáveis parecem estar na moda. As pessoas não têm mais aquela vontade de conhecer melhor uns aos outros, dar e receber amor, carinho e tudo de bom que todos temos guardados aqui dentro de nós. Tudo se tornou muito fácil e prático. Em toda esquina encontram-se pessoas dispostas a viver uma noite de amor e nada mais. No dia seguinte? Bem, o dia de amanhã provavelmente é reservado a outro grande amor. O ser humano vive de amores diários, de paixões momentâneas e isso faz com que se perca um dos sentimentos mais nobres que um indivíduo pode sentir: o amor pelo seu próximo. Diante de tudo isso eu falo, em alto e bom tom, que sou sim um ser humano diferente e, acima de qualquer coisa, me orgulho de ser assim, Não sou volátil! Quando eu amo, eu amo de verdade e com toda a intensidade que uma pessoa é capaz de amar. Eu faço planos de crescer juntos, eu tento dar o meu máximo para aquela pessoa que está ao meu lado. Eu vivo o meu hoje sem saber o dia de amanhã, mas com a certeza de que se amanhã não der certo eu, ao menos, me permiti viver. Se der certo eu apenas vou confirmar que finalmente encontrei a tão sonhada felicidade. Ser diferente não é fácil, mas nada mais gratificante do que saber que por mais que seus ideais sejam opostos aos dos outros, você jamais deixou de acreditar neles e praticá-los. Porque um ser diferente nunca se contenta com o suficiente e está sempre em busca de algo mais.

sábado, 2 de outubro de 2010

Confesso que sou mesmo uma grande admiradora de livros de auto ajuda. Aliás, se alguém estiver precisando de algum emprestado minha coleção está cada vez melhor. Pois bem, estava eu hoje navegando pela internet quando me deparei com uma reportagem que citava um livro que eu já havia lido. Confesso que dei muitas gargalhadas ao ler e a reportagem apenas me fez lembrar desses bons momentos. Como não posso postar aqui todo o livro deixo então a reportagem para que vocês meninas possam divertir-se falando "Nossa! Faço tudo errado mesmo"e vocês meninos possam confirmar, ou não, as teorias que aqui são pregadas. Boa leitura pessoal.


Sabe aquela sua amiga que é um doce de pessoa e que, quando arranja um namorado, se desdobra em mil para agradá-lo? Apostamos como essa garota vira e mexe toma um fora e fica em pedaços, com a vida de ponta-cabeça, atééé... Bem, até encontrar outro cara a quem possa dedicar cada gota de seu suor. Sherry Argov, autora do livro-sensação do momento Por Que os Homens Amam as Mulheres Poderosas (Sextante), garante que, para colecionar fãs atrás de você, é preciso abandonar a fama de boazinha e seguir 100 princípios para se tornar uma mulher que emana poder.

1. TENHA ESPELHO EM CASA: Se você não se gosta, acaba adotando comportamentos que corroboram sua crença de inferioridade. Veste-se com roupas que escondem o corpo (pois acha que ele tem mais dobrinhas que o de um sharpei) e nem liga de usar óculos de grau sem estilo (afinal, ser míope é só mais uma entre suas desvantagens). Acreditar, ao contrário, que suas qualidades físicas e intelectuais são competitivas é extremamente sedutor. Já ouviu falar do efeito Sarah Jessica Parker? A atriz não era considerada bonita pelos produtores de tevê. Mas sua autoconfiança acabou revertendo o jogo.
"A garota mais sexy da minha pós-graduação é uma tampinha com traços comuns. O que chama a atenção é o seu jeito autoconfiante." (Paulo Costa, 29 anos, gerente de vendas)

2. HOMEM É COMO UM ACESSÓRIO: Ou seja, não se trata do look todo, apenas de um sapato que incrementa o visual. Crueldade? Nada! Isso significa que você não vive para satisfazer os desejos dele 24 horas por dia. Ter outras prioridades, outros meios de se divertir e não abrir mão de nada disso para se isolar com o amado transmite a seguinte mensagem: pessoa equilibrada, que tem família, amigos, trabalho e preza que todas essas áreas coexistam. Os homens se sentem atraídos pela felicidade que emana de você. Eles querem mais: desejam fazer parte dela.
"Tive uma namorada que, sem que eu notasse, foi moldando sua vida com base nos meus interesses. Queria me agradar, mas conseguiu fazer com que me enjoasse da sua presença." (Luis Carlos Veiga, 24 anos, estudante de engenharia)

3. VÁ PARA A CAMA PELO MOTIVO CERTO: Carências afetivas podem ter razões mais profundas do que imagina sua vã filosofia. E merecem ser tratadas num bom terapeuta. O que não pode acontecer é o sexo se tornar seu novo escarpim preto - um artifício para elevar sua autoestima. O sentimento de estar acolhida e segura precisa existir em um relacionamento desde quando vocês ainda estão de roupa. Caso contrário, você transa para ter atenção e ele acha que, transando, não precisa lhe dar atenção. Para a ala masculina não existe nada mais excitante do que ver a parceira ter um orgasmo. Por isso, os homens valorizam muito mais aquela que é verdadeira consigo mesma e que realmente gosta da coisa.
"Descobri que uma namorada fingia orgasmos porque sabia que vê-la chegar lá inflava meu ego e me tornava romântico. Perdi todo o tesão. Ela usava o sexo para conseguir algo que deveria ter despertado em mim naturalmente." (Thiago Couraça, 31 anos, personal trainer)

4. SINTA-SE REALIZADA: Valorize seu trabalho, tenha bons amigos, dedique-se àquilo de que gosta... Em outras palavras: sinta-se satisfeita com a vida que leva - seu querido esteja nela ou não. É claro que viver um grande amor sempre ajuda, mas não o torne centro do seu universo. A partir daí, o gato ficará muito mais atento em agradá-la, já que corre o risco de cair fora dos seus planos.
"Admiro muito quando encontro uma garota que não precisa reclamar do meu futebol justamente porque está no bar com as amigas." (Rafael Haddad, 27 anos, gerente de TI)

5. EVITE BANCAR A MULHER MARAVILHA: As desesperadas por atrair admiração cometem o erro de querer mostrar que são capazes de fazer o supermercado, passar no cabeleireiro, receber uma promoção no trabalho e ainda achar brecha para buscar o affair do outro lado da cidade para jantarem juntos. Depois de certo tempo, a brincadeira acaba virando obrigação. O momento de delinear os limites é logo no início. Tenha certeza: ele não achará que você é pouco esforçada - a não ser que seja um explorador.
"Me irrito com mulheres que querem mostrar que não precisam de mim. Não é essa maneira de fincar a bandeira da independência feminina. Muitas vezes eu quero ser gentil, quero participar!"  (Fábio Graúna, gerente de comunicação, 33 anos)

6. PARE DE RECLAMAR: Uma mulher boazinha precisando de atenção age da mesma maneira que uma criança birrenta. Reclamar de todas as atitudes que seu homem deixa de ter apenas faz com que ele não veja legitimidade quando a bronca é realmente merecida. É claro que, se determinado comportamento fere de fato seus sentimentos, botar a boca no trombone é a atitude. Mas até para isso é preciso tática. Uma conversa sem rodeios, em tom de voz firme, costuma funcionar. Cenas de drama, não. Toda vez que você recorre a elas, o cérebro do cidadão se desliga do assunto principal para pensar numa forma de escapar de um possível barraco.
 "As mulheres repetem sempre a mesma ladainha. Entra por um ouvido e sai pelo outro." (Rafael Andrade, 27 anos, vendedor)

7. NÃO SE REPRIMA: Ele pensa que sua flor predileta é margarida desde que, para não decepcioná-lo, você cobriu de elogios o buquê que lhe deu? E, quando estão numa roda de amigos, você muda sua opinião para não desmoralizá-lo? Se você está sempre baixando a guarda, a mensagem que passa é: "O que importa é o bem-estar dele". Uma mulher suscetível assim não representa nenhum tipo de desafio. Já se, ao contrário, você desenvolve interesses próprios e tem experiências para trocar, torna-se muito interessante.
"Minha namorada me deu uma bronca na primeira vez que pedi que faltasse à aula de alemão para me ajudar a comprar um terno no shopping. Disse que sua programação não poderia ser mudada em cima da hora só porque eu queria. Entendi que era uma mulher forte." (Lucas Moreno, 25 anos, estudante de administração)

CONSELHO DE EXPERT (Entrevista com a autora best-seller Sherry Argov)
Se cedemos demais, o homem pula fora. Se somos difíceis, ele também desaparece. O que devemos fazer?
Os homens querem uma parceira que se importe com eles, mas que não pareça se importar - muito. Quando o seu mundo se resume ao seu relacionamento, você deixa de ser independente, divertida, excitante, tudo o que os homens adoram.

E qual é a medida?
Trata-se de doar uma parte de si - mas não você por completo. Isso significa que ele não deve ser sua única fonte de felicidade - como uma droga que substitui sua comida, sua água, sua energia... Uma mulher cuja vida gira em torno do parceiro é muito sufocante.

Como você descreveria a mulher boazinha e a mulher poderosa?
A boazinha é aquela que acredita que seu próprio valor vem de um homem. Por causa disso, tenta ser boa de cama, boa cozinheira, boa namorada... É como se estivesse participando de uma seleção de emprego. A poderosa se preocupa com sua felicidade em primeiro lugar.


QUANDO NOS TORNAMOS UMA MULHER CAPACHO
Ela está sempre um passo à frente, cuidando para que tudo esteja perfeito para o homem que ama. Vive de migalhas. Essa é a mulher boazinha, que, por medo da rejeição, adota um comportamento extremamente permissivo. "Alguém incapaz de dizer não, no entanto, está sempre sujeito a sofrer abusos", afirma a psicóloga Lana Harari, de São Paulo. As concessões feitas já no início da relação podem levar a um descompasso de expectativas mais para a frente. É em que acredita a terapeuta de casais Margareth dos Reis, do Instituto H. Ellis, em São Paulo. O antídoto é um só: ser honesta consigo mesma em vez de tentar encarnar um personagem programado para surpreender o rapaz. Então quer dizer que nunca mais poderá fazer um agrado ao seu amor? Não é bem por aí. A mulher poderosa também sabe dar carinho. A diferença é que não usa esse tipo de atitude como moeda de troca.


Reportagem retirada da revista Nova: Revista Nova

terça-feira, 28 de setembro de 2010

E ai, que tipo de relacionamento você vive atualmente?


É assustador ver como o comportamento do ser humano está cada vez mais volátil. Da noite pro dia o que era moderno passa a ser a coisa mais antiquada desse mudo. No quesito relacionamento então é que tal característica mostra-se mais presente. Se você é jovem já deve ter ouvido histórias a respeito de quando seus pais eram mais novos. Naquela época o relacionamento entre duas pessoas era classificado em apenas dois tipos: namorados ou casados. Tão mais prático de ser definido, não acha? Pois bem, diante de tal situação eu desafio você, que hoje está lendo tais palavras, a me responder: que tipo de relacionamento você vive atualmente? Fiquei horas pensando antes de escrever esse texto, pois era necessário, no mínimo, dizer alguns tipos que atualmente estão em moda, afinal de contas os de ontem já podem ser obsoletos hoje. Para simplificar resolvi então apenas acrescentar um estágio a tal lista já mostrada: o tal do ficar. Namorar e casar são simples e dispensam explicações, mas o tal do ficar... Oh! Coisa complicada essa! Você pode estar ficando por ficar e por estar curtindo a companhia do ser ao seu lado; estar ficando com o intuito de conhecer melhor a pessoa e descobrir mais a respeito um do outro; ficar só para curtir aquele momento único e especial. Ramificações para tal quesito é o que não faltam e por conta disso o torna algo tão complexo. Dessa forma, eu digo que o importante é você estar com alguém que esteja curtindo o mesmo que você. Não adianta fulano querer A se fulana quer B, pois, com absoluta certeza, não vão encontrar um meio termo AB para tal situação. Nesse caso será perda de tempo para os dois e praticamente impossível responder a pergunta deixada por tal reflexão feita aqui e tenho certeza que você não quer deixar de responder ao desafio lançado, não é mesmo?

Relacionamentos


Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah,terminei o namoro...
- Nossa,quanto tempo?'
- Cinco anos...
- Mas não deu certo...acabou?
- É não deu...
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...senão bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria compania?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?

(Arnaldo Jabor)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Preciso Me Encontrar

Quando tive a idéia de criar esse blog, depois de ver o de uma amiga, a primeira coisa que me veio a mente seria qual o título que eu colocaria nele. Nessa hora parei pensei: por que motivo fazer um blog?... Para desabafar, falar o que penso, mesmo que ninguém leia. E foi assim que surgiu o título, pois a unica coisa que eu queria era me conhecer e me encontrar. E ai, tempos depois, me deparo com uma música que eu não conhecia, mas que diz exatamente tudo que eu queria naquele dia e que ainda continuo querendo: ME ENCONTRAR.


Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois que eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois, depois
Que eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois, depois
Depois que eu me encontrar...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Porque gostar é muito difícil

Costumo ler tanto a respeito de relacionamentos, por vezes escuto casos reais e é por essas e outras que chego à conclusão de que tudo flui bem mais fácil quando não se gosta de verdade um do outro. O ato de gostar, que deveria ser uma verdadeira dádiva, torna-se hoje um peso na vida das pessoas. O ser humano parecer ter, a cada dia que passa, mais medo do gostar. Se entregar de corpo e alma então? Jamais! Criam desculpas para si próprios e para o outro simplesmente com a finalidade de anular-se de qualquer culpa que possam vir a sentir. Afinal de contas, ninguém mais acredita na velha desculpa do “estou num momento apenas de curtir”. Reparem comigo se não é verdade que toda vez que você começa a sair com um rapaz o primeiro conselho que você recebe da sua melhor amiga é o de não se apegar a essa pessoa. A palavra “momento” parece ser o hit que mais sai da boca das pessoas. O negócio agora é curtir o hoje sem pensar no amanhã. É a prática nua e crua do gostar volátil. E ai, se você começa a gostar de verdade daquele cara que conheceu e passou um ótimo “momento” junto, você passa a ser a fraca da história. Sim, pois de poderosa e dominadora, que estava apenas curtindo aquela situação momentânea de prazer, você passa a ser taxada como a fraca que se permitiu gostar de verdade. Diante disso eu afirmo que acho uma grande hipocrisia das pessoas, em especial das mulheres, o fato de se decretarem auto-suficientes e poderosas sem saberem o real significado de tais palavras. Toda mulher é sim durona até que o coração, um órgão involuntário, fale mais alto. Não estou aqui dizendo que a mulher poderosa irá se tornar uma mulher capacho ao praticar o gostar de verdade, pois se isso acontecer é porque ela jamais foi uma poderosa de verdade. Pelo contrário, uma mulher dona de si pratica o gostar de verdade sem medo, pois sabe exatamente à hora exata de tirar seu time de campo quando o jogo está definitivamente perdido.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tudo que é demais cansa


Não é de hoje que tenho observado como as pessoas buscam, a todo o momento, viverem de maneira intensa, como se aquele minuto fosse o ultimo de suas vidas. Não que eu esteja aqui fazendo apologia a uma vida morna e sem graça, mas tudo que é demais cansa. Quando chegamos a um restaurante sedentos de fome, devoramos a comida simplesmente para matar a fome e acabamos por esquecer de apreciar aquele saboroso jantar que nos foi servido. E as coisas não param por ai. Maria conhece João hoje, ambos curtem aquele ótimo momento juntos, e amanhã se tornam o grande amor da vida um do outro. Nossa! Uma história típica de conto de fadas e de amor a primeira vista. Não que eu não acredite que isso possa existir, pois admito ser, talvez, a ultima das românticas desse mundo, mas com certeza é mais fácil acertar as dezenas da mega sena que encontrar seu grande amor em uma esquina qualquer e por ele se apaixonar naquele exato momento. As pessoas gastam energia demais no inicio e esquecem que somos movidos a uma espécie de bateria que, com o tempo, acaba por ficar viciada e não há carga que faça com que ela volte funcionar como nos velhos tempos. Temos a tendência de querer tudo para ontem e esquecemos que nem sempre o imediato é mais gostoso. Admito que eu já busquei intensidade em minha vida, já desejei que tudo acontecesse como um passe de mágica, mas hoje, talvez calejada e madura, eu procure simplesmente deixar que as coisas fluam de maneira lenta e gradual. Procuro curtir cada pequeno momento especial, juntar cada um deles, para depois ter absoluta certeza de que eu, de momento em momento, consegui finalmente conquistar uma vida de verdade.

domingo, 5 de setembro de 2010

Sonhos


Acho peça rara uma pessoa que admita não ter sonhos. Ao menos uma vez na vida todos nós já sonhamos. Sejam sonhos fantasiosos ou não, são nossos e seria certo acabar com eles assim da noite pro dia? É a criança que acredita que na noite de natal o bom velhinho vai deixar seu presente pendurado na meia que foi deixada por ela na janela. Ou então é a menina que cresceu com o sonho de tornar-se médica pelo simples fato de querer ajudar às pessoas. Pois bem, parafraseando um conhecido samba carioca eu poderia dizer que “sonhar não custa nada e meu sonho é tão real”, mas matar um sonho é uma das sensações mais frustrantes para a vida de uma pessoa. Por mais bobo que o sonho possa ser, ele nos pertence e destruí-lo não é uma tarefa nada fácil. A gente acredita, a gente faz planos de como será nossa vida o dia que tal sonho for realizado e ai, como um passe de mágica, somos obrigados a abrir mão de tudo. Parece que tudo se perdeu. A criança que sonha com o presente de papai Noel acredita que no dia seguinte estará brincando com a tal bicicleta que ela esperou o ano todo para ganhar. Tudo bem que seja o bom velhinho ou não a criança vai receber tal presente, mas a sensação da mágica, do encanto... Ah! Essa sensação só aquele ser especial com uma linda barba branca pode proporcionar. E não podemos nos esquecer da menina que sonhava em ser médica e acabou tornando-se uma das engenheiras mais bem requisitas do país e hoje constrói edifícios que abrigam milhares e milhares de pessoas no mundo inteiro. Sei que a vida às vezes toma certos rumos que não esperávamos, mas ao invés de achar que o sonho simplesmente morreu, vamos tentar acreditar que ele simplesmente tomou outros caminhos, mas que nem por isso vai deixar de ser um sonho realizado, pois assim como um rio, que por mais que seu percurso seja mudado alcançará seu objetivo final, nós também, de uma maneira ou de outra, realizaremos nossos sonhos. 

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sem inspiração para escrever

Hoje acordei com vontade de escrever, mas confesso que me faltou a inspiração. Agora acho que compreendo um pouco alguns professores meus da época da graduação, professores que tantas vezes eu critiquei. Eu simplesmente sei o que eu quero, mas não sei transmitir o que eu quero. Parece complexo demais entender tal situação, mas no fundo não é. A grande verdade de tudo isso é que se você não sabe passar algum conhecimento é porque você não acredita realmente naquilo que você aprendeu. Porque conhecer e dominar são uma coisa, acreditar é outra. Um bom exemplo disso são pessoas que agem como se fossem papagaios e limitam-se a repetir aquilo que acabaram de ouvir. Isso é fácil e eu poderia fazer um belo discurso aqui nesse momento e ser promovida a papagaia do ano. Diante de tudo isso posso simplesmente dizer que se não sei explicar é porque ainda não tenho confiança suficiente naquilo que hoje é o que eu quero. Pois bem, deixo então aqui um texto que já postei anteriormente, mas que acredito que tem tudo a ver com o aquilo que eu gostaria de passar e não consigo, pois uma pessoa que não acredita em algo, que não tem um ideal de vida não vive de verdade.

QUASE 
Ainda pior que a convicção do não, é a incerteza do talvez. É a desilusão de um quase! 
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. 
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase amou não amou. 
Basta pensar nas oportunidades que se escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 
Pergunto-me às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna. 
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “bom dia”, quase que sussurrados. 
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. 
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor. Mas não são. 
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados, e o arco-íris em tons de cinza. 
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 
Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. 
Para os erros, há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo. 
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. 
Um romance cujo fim é instantâneo e indolor, não é romance. 
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. 
Desconfie do destino e acredite em você. 
Gaste mais horas realizando que sonhando... 
Fazendo que planejando... 
Vivendo que esperando... 
Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu. 
(Luís Fernando Veríssimo)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mudança de fase


Ultimamente tenho pensado no poder da mudança na vida de uma pessoa. Mudar é sim necessário, mas quem disse que tudo que é preciso é ao mesmo tempo fácil? Mudança e facilidade definitivamente não podem ser consideradas palavras sinônimas. Vejo a vida como uma seqüência de fases e chegar ao fim de uma fase não é uma tarefa um tanto quanto simples. Isso implica em deixar pra trás aquilo que, até então, fazia parte do nosso mundo, da nossa vida e abraçar, de braços bem abertos, o novo horizonte bem diante de nossos olhos. O novo nos dá medo, mas ao mesmo tempo a perspectiva de alcançá-lo e de vencer aquele desafio é simplesmente um prazer divino. Mudar é evoluir, é almejar algo melhor sempre. Sei que é extremamente difícil nos definirmos, mas hoje me vejo como uma pessoa em transição de fases. Talvez para a grande maioria das pessoas essa seja uma mudança tardia, mas prefiro acreditar no velho clichê que nos diz que antes tarde do que nunca. Prefiro também acreditar que para fecharmos o jogo chamado vida, temos que passar por todas as fases dela, pois cada uma tem sua devida importância. A hora certa e o momento exato para darmos fim a uma fase e nos mudarmos de mala e cuia para a fase seguinte só nós mesmos é quem sabemos. É quando olhamos para dentro de nós e temos a certeza de que finalmente o grande dia chegou. Pois é, o grande dia encontra-se então cada vez mais próximo. É estranho deixar a fase menina para trás e encarar, com toda maestria que alguém pode vir a ter, a fase mulher. A menina vai sim fazer falta, vai sim deixar saudade, mas como foi dito a essência dela vai sempre morar dentro dessa nova mulher. Mulher que hoje busca simplesmente vivenciar algo novo, algo diferente e continuar, dessa forma, fase após fase, até que esse imenso clico chamado vida possa ser finalmente fechado. 

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Analista de que mesmo?


Ultimamente me peguei questionando o por que de eu ter me tornado uma analista de sistemas. Definitivamente eu estou mais para analista de seres vivos do que seres inanimados. Por que não escutei meu sexto sentido quando ele gritava dentro de mim para que eu me tornasse psicóloga? Acredito que eu estaria rica atuando em tal profissão, pois computadores nunca desabafam comigo seus problemas internos. Em certos momentos da minha vida me sinto como uma versão feminina de Hitch, o conselheiro amoroso. Claro que não sei atuar tão bem quanto ele, mas que um dia eu chego lá, isso vocês podem acreditar. Brincadeiras a parte, admito que eu sinto prazer em ajudar as pessoas, em levar uma palavra amiga a um coração que apenas precisa de um pouco de carinho e atenção. De dar um abraço e dizer “levanta a poeira e dê a volta por cima”, como se aquilo fosse a coisa mais fácil do mundo. Bem, fácil pode até não ser, mas me resta simplesmente mostrar que é, pelo menos, possível de ser colocado em prática. É gratificante ver que tantas e tantas pessoas te procuram pelo simples fato de acreditarem em você, mas ao mesmo tempo contraditório: como podem acreditar em uma pessoa que não acredita em si mesma? É a tal teoria do façam o que eu falo, mas não faço o que digo. Como é difícil colocar em prática tudo aquilo que eu tento passar para as pessoas. Como sinto falta de alguém, sim de alguém, que seja meu porto seguro, alguém que eu possa desabafar também, alguém que disponha seus ouvidos para me ouvir e sua boca para me falar aquilo que eu já sei, mas que talvez seja melhor compreendido se viesse de uma boca que não é a minha. Me resta então colocar em prática aquilo que uma analista de sistemas sabe fazer como ninguém: ser autodidata! Aprendo a cuidar de mim mesma até que um dia, quem sabe, encontre alguém disposto a isso. 

Praticando o desapego


As pessoas vivem de “modinhas”. É aquela roupa que a protagonista da novela das oito apareceu e no dia seguinte torna-se peça fundamental no guarda roupa de muitas meninas ou então aquela nova música de axé que foi lançada e que não sai da boca de tantas e tantas pessoas e muitas delas nem sequer curtem tal ritmo. É triste ver como as pessoas são totalmente influenciáveis. Pois bem, diante de tantas modas eu venho observado que a “onda” do momento é a pratica o desapego. E olha quem nem estou falando apenas do desapego em relação a relacionamentos amorosos, embora admita que esse seja o foco principal de tais palavras escritas aqui, mas sim de toda forma que abster-se de algo ou alguém. Como dizem os jovens, a moda agora é a do “pego, mas não me apego”. Engraçado que para essas coisas encontram-se rimas facilmente. Tudo torna-se engraçado até mesmo o fato de ignorar quem está do seu lado. O mais importante agora é viver o momento como se aquele fosse o único. Não pensar no amanhã. Não se apegar e, acima de tudo, jamais se entregar. O desapego nos deixa livre para viver um dia de cada vez e isso, a meu ver, pelo menos é algo positivo para todos nós. Mas como nem tudo são flores, acredito que o desapego acabe tornando as pessoas frias e, acima de qualquer coisa, medrosas. Praticar o desapego é sinônimo de medo de entregar-se, de envolver-se, de sonhar e sentir aquele frio na barriga pelo simples fato de receber uma mensagem de bom dia. Quem pratica o desapego não se importa com tais fatos singelos, porém de grande significância. Modinha ou não, a grande verdade é que acabamos meio que aderindo tal ato por osmose. Sim, quem disse que eu não tento aderir a essa imensa campanha nacional? Agora, tentar e falar é fácil, mas praticar é extremamente difícil.



segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A tensão do dia seguinte


Vou começar esse texto admitindo que seu título encontra-se um tanto quanto inadequado, ou melhor, incompleto. Ah se todos os nossos problemas fosse apenas aquela mensagem que teima em não chegar no dia seguinte, já que a operadora de telefonia celular resolveu entrar em manutenção justamente naquele fatídico dia. Claro, Murphy é um companheiro que cisma em estar ao nosso lado quando menos precisamos que ele esteja. A grande verdade é que dias se passaram e nada aconteceu. Não que a vida tenha parado e você tenha ficado sentada em frente ao computador esperando que um e-mail chegasse ou que a janela do msn piscasse com um simples “Oi”, mas que vez ou outra você checou para ver se isso tinha acontecido não temos como negar. Considero certas atitudes como involuntárias e criar esperanças de que algo aconteça, seja no dia seguinte ou nas semanas seguintes, é algo que ultrapassa nossas vontades. Não existe um manual de boas maneiras sobre o que devemos ou não fazer nos dias seguintes, mas me desculpem os crédulos, pois se tal preciosidade existisse ele seria apenas mais um livro destinado a acumular poeira em sua estante pessoal de raridades que, um dia, você acredita que será útil. Sou adepta a teoria de que devemos fazer aquilo que temos vontade, mas isso não significa que a nossa vontade seja a mesma daquele ser que, por algum motivo, esqueceu-se de nos ligar. Ilusões a parte, até porque sonhar não custa dinheiro, mas haja paciência para isso, se ele não ligou até agora a única explicação para isso é que ele simplesmente não quis ligar. Se ele não mandou o famoso torpedo do dia seguinte pode ter certeza que não é porque estava sem crédito, mas sim sem a mínima pretensão de fazer isso, até porque pode ter certeza que ele não perdeu o número do seu celular por um problema que surgiu no aparelho telefônico dele. Resta-nos então apenas deixar que o rio corra exatamente como deve ser e não ficarmos tentando, a todo o custo, mudar o seu percurso, pois pior que inventar desculpas é ficar cego ao ponto de fazer delas uma verdade absoluta em nossas vidas.

E agora: o que fazer?


Às vezes confesso que tenho a impressão de que a vida é tão simples e nós é que a complicamos. Quando tudo parece correr as mil maravilhas, quando nossa vidinha monótona que tanto reclamávamos entra finalmente nos trilhos, nós teimamos em buscar um probleminha só para que as coisas não percam a graça. Sim! Vida sem problemas parece que se resume a um prato de comida sem tempero. Agora parem e pensem comigo: você, mulher moderna e independente, que sempre buscou um relacionamento estável, por mais que negasse isso até a morte, finalmente encontra seu príncipe encantado. Tudo bem que ele não é tão encantado assim, mas você também não quer sair de casa montada na garupa de um cavalo branco. Detalhes a parte, está tudo correndo as mil maravilhas quando você depara-se com o seguinte dilema: transar ou não transar? A inteligentíssima mulher do novo milênio acha que é mais do que natural atender aos seus desejos e do seu parceiro, mas a menina do século passado, pois essa ainda tem vaga cativa dentro de você, dá uma trava em tais pensamentos, já que transar com um homem que ela relaciona-se há apenas uma semana é o mesmo que cometer um crime. Pois bem, o relacionamento de dias que parecia o paraíso torna-se um grande martírio, um peso. Opa! Será que finalmente o tempero voltou para a vida dessa pessoa? Se eu for pra cama com ele posso parecer fácil demais, mas senão ele pode desistir de mim. Oh! Dúvida cruel! Sei que pode parecer conselho de livro de autoajuda, mas acredito que se um cara realmente quer ele saberá esperar o momento certo e a hora exata para que isso aconteça. Claro que você mulher inteligente e bem resolvida não vai fazer com que ele espere por anos e anos até que isso venha a acontecer. Paciência tem limites! Mas forçar algo, fazer pelo simples fato de achar que isso o prenderá ao seu lado é agir de maneira errônea e totalmente imatura. Autenticidade sempre! Se você está com vontade então transe, pois realmente o momento é esse e a hora certa é agora. Caso contrário espere, pois, com absoluta certa, de nada adianta encarar uma personagem achando que como nos contos de fadas você serão felizes para sempre. Dê prazer sim a quem está com você, mas acima de qualquer coisa dê prazer a si própria e isso só acontecerá quando você for realmente dona dos seus desejos e razões. 

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

24 Motivos para uma mulher frequentar uma balada gay


Hoje acordei com vontade de postar um texto alegre, mas confesso que não estou numa fase boa para escrever tais coisas. A vontade que tenho, nesse exato momento, é de sair simplesmente para dançar e, por alguns instantes, esquecer do mundo real aqui do lado de fora. Pois bem, se não posso fazer isso agora deixo então que um divertido texto mostre como fazer isso da melhor maneira possível.


1 - Em primeiríssimo lugar, são as melhores pra dançar. Tanto pela música quanto pela animação da pista e da galera.

2 - Festas gays também nunca acabam, apesar de acabarem sempre em algum lugar ainda mais maluco.

3- Você nunca vai precisar pagar o mico de inaugurar a pista. Festas gays já estão sempre bombando ainda que você chegue cedo.

4 - Só os gays entendem que dançar como uma devassa louca é super divertido e não quer dizer que você está a fim de sexo (muito menos de ser tratada como uma devassa louca).

5 - Por mais ridículo, insano ou indecente que seja qualquer ato que você cometer, terá sempre alguém fazendo algo pior no dark room (salinha escura e obscura, onde a aquendação forte é babado).

6 - Se você estiver linda vai causar inveja ao invés de desejo. No fundo, é o que toda mulher prefere.

7- Você não precisa ficar na dúvida se o cara é gay. Ele é. FATO!!!

8 - Se um cara falar que é macho, acredite. Precisa ser muito macho para ir a uma balada gay.

9 - Homem idiota briga pra mostrar que é homem (e idiota). Como ali ninguém quer mostrar nada e só se divertir, dificilmente sai porrada. (No máximo uns tapinhas na cara interrompidos quando toca Madonna ou Britney).

10 - Caminhar um metro sem ter cabelos puxados, ombros cutucados e cintura beliscada é o sonho de qualquer mulher bacana (se você fica contente quando mexem com você na obra, você não é bacana e, pior, precisa urgente de um nutricionista liNNNNbda).

11 - Às vezes, por alguma razão obscura da psique feminina, a sensação de dançar “encoxada” por doze amigos sarados, bem vestidos, cheirosos e felizes, melhora muito a auto-estima, ainda que na cama você termine sempre cercada unicamente por farelos do pacote de Amanditas.

12- As “acéfalas-alisadas-caçadoras-de-namoradinhos-ricos-que-fazem-biquinho-para-fotos-de-blogs-de-balada-playba” só vão nesses lugares quando estão suuuuper deprimidas e costumam vomitar em suas botas de camurça com franginha e sola vermelha, inviabilizando as mesmas, e você, uma mulher bacana, linda, que já foi injustamente mal tratada por essas amapô dos infernos, vai ter uma ótima oportunidade para poder se vingar delas.

13 - Estar num ambiente cheio de homens lindos que não te desejam e A CULPA NÃO SER SUA é libertador.

14 - Ao invés de sair da balada, certa (mais uma vez) de que o pai dos seus filhos definitivamente não estará lá, você já chega na balada com essa certeza e poupa um tempo precioso.

15 - É badala pra exorcizar ao invés de ficar pagando de gata. E pagar de gata (empinar a bunda, chupar a barriga, arrebitar os peitos, equilibrar no salto e fazer cara de egípcia) dá gases.

16- Quando você não quer agradar os homens, você acaba agradando. Então os poucos e valentes (e descolados!) machos da casa certamente vão reparar positivamente em você.

17 – Sempre tocam as melhores músicas pra quem curte um rockzinho indie, como Friendly Fires, Foals, Franz Ferdinand, Hot Hot Heat, Daft Punk, Hot Chip, Arctic Monkeys, Ting Ting, MGMT, Muse, além do melhor rock indie do momento, mas numa versão remix “tô louca do edi”.

18 - Seu ex namorado não vai estar lá, o que significa que você não vai voltar pra casa (ou com ele, o que é pior) ou querer morrer. E se ele estiver lá, baby, tá tudo explicado.

19 - Se todo mundo dançar “moooito” e começar a suar, bicha não fede. No máximo “cheira” almiscarado.

20 - As poposudinhas de calças apertadas estão seguras, ninguém vai passar a mão na bunda delas ou vão, mas é pra descobrir se a etiqueta da Diesel é falsa, ou seja, é pro bem irmã.

21 - Não tem essa coisa machista tosca de “mulher até meia noite paga menos”. Você está lá como um deles, ou vice-versa (fiquei confusa agora).

22 - Gastar uma fortuna em roupas, sapatos, brincos, maquiagem e cabeleireiro finalmente poderá ser valorizado. (já a calcinha você pode botar aquela de algodão com o elástico esgarçado mesmo, bem mais confortável pra se acabar de dançar).

23 - Se um cara pedir seu telefone, ele com certeza vai ligar no dia seguinte. Gay adora manter contato, ainda mais se o seu primo ou irmão gay tiver ido junto com você.

24 - Se você encalhar na balada, tudo bem.....Todas as mulheres a sua volta encalharam também!

Depois dessa, tá esperando o quê fia? Se joga pintosa e põem rosa!!!

( Texto retirado de: Guia da mulher bem resolvida )

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Tolerância zero para inutilidades

Batendo novamente na mesma tecla eu digo que não sei por que as pessoas insistem em afirmar que os opostos se atraem. Na verdade nem se atraem e muito menos convivem pacificamente. Ou tal afirmativa é realmente verdadeira e eu sou uma exceção à regra ou então o mundo está totalmente enganado em seus julgamentos. Sem querer ser preconceituosa eu venho aqui afirmar que nada melhor do que conviver com o seu semelhante. Quando diferenças culturais falam mais alto, por muitas vezes chegam a gritar, criar um ambiente vivível é uma tarefa digna de super herói. Como fazer um ser humano, acostumado a apreciar uma bela canção da nossa música popular brasileira, aturar o som de um “pancadão” o dia inteiro? Ou então como mostrar a alguns seres que pente é simplesmente um instrumento criado para pentear o cabelo e não um homem bombado de academia? Assim como a água e o óleo são substâncias que não se misturam, eu posso dizer que seres culturalmente diferentes não se misturam também. São mundos diferentes e tentar adaptar um ao outro é como nadar, nadar e acabar morrendo na praia. É desgaste físico sem a mínima necessidade. É querer acreditar em conto de fados onde, ao final da história, a moça humilde transforma-se na dama da sociedade que fala, no mínimo, uns cinco idiomas. Claro que, como eu disse inicialmente, exceções à regra até existem, até porque com força de vontade tudo é possível. Agora acreditar que nós encontramos exceções a todo o momento é sonhar alto demais. É triste ver como hoje em dia nossa sociedade parece andar pra trás. Meninas preferem ficar “assadinhas” ao invés de colocar um livro debaixo do braço e desenvolverem algo realmente importante: o cérebro. E a grande verdade diante de tal cenário caótico é que quanto mais desenvolvido seu cérebro é, menos tolerante ele se torna. Definitivamente hoje em dia eu não tenho a menor paciência com cultura inútil, ou melhor, com inutilidades, pois chamar tais “coisas” de cultura é até uma ofensa ao significa de tal palavra.