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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A tensão do dia seguinte


Vou começar esse texto admitindo que seu título encontra-se um tanto quanto inadequado, ou melhor, incompleto. Ah se todos os nossos problemas fosse apenas aquela mensagem que teima em não chegar no dia seguinte, já que a operadora de telefonia celular resolveu entrar em manutenção justamente naquele fatídico dia. Claro, Murphy é um companheiro que cisma em estar ao nosso lado quando menos precisamos que ele esteja. A grande verdade é que dias se passaram e nada aconteceu. Não que a vida tenha parado e você tenha ficado sentada em frente ao computador esperando que um e-mail chegasse ou que a janela do msn piscasse com um simples “Oi”, mas que vez ou outra você checou para ver se isso tinha acontecido não temos como negar. Considero certas atitudes como involuntárias e criar esperanças de que algo aconteça, seja no dia seguinte ou nas semanas seguintes, é algo que ultrapassa nossas vontades. Não existe um manual de boas maneiras sobre o que devemos ou não fazer nos dias seguintes, mas me desculpem os crédulos, pois se tal preciosidade existisse ele seria apenas mais um livro destinado a acumular poeira em sua estante pessoal de raridades que, um dia, você acredita que será útil. Sou adepta a teoria de que devemos fazer aquilo que temos vontade, mas isso não significa que a nossa vontade seja a mesma daquele ser que, por algum motivo, esqueceu-se de nos ligar. Ilusões a parte, até porque sonhar não custa dinheiro, mas haja paciência para isso, se ele não ligou até agora a única explicação para isso é que ele simplesmente não quis ligar. Se ele não mandou o famoso torpedo do dia seguinte pode ter certeza que não é porque estava sem crédito, mas sim sem a mínima pretensão de fazer isso, até porque pode ter certeza que ele não perdeu o número do seu celular por um problema que surgiu no aparelho telefônico dele. Resta-nos então apenas deixar que o rio corra exatamente como deve ser e não ficarmos tentando, a todo o custo, mudar o seu percurso, pois pior que inventar desculpas é ficar cego ao ponto de fazer delas uma verdade absoluta em nossas vidas.

4 comentários:

Tio Tatu disse...

Então, não é, India?
Com relacionamentos anteriores eu aprendi que não temos tempo suficiente para vagar na "maionese" com aquela coisa do "será que..."
A gente vive agora, faz agora, enlouquece agora, ou o depois pode não chegar.
Paciência não é dos meus fortes. Esperar por algo incerto, muito menos.
O que anda fazendo sucesso, na "zoropa", é o tal do DESAPEGO.
Como sei que a gente vive deixando um pouco de nós, com o próximo e, com ele, pegando uma parta e trazendo conosco, lhe digo: Deixe sua semente.
Se germinar, você escolheu bem a terra onde plantar.
Se não der em nada, ao menos você acreditou.
E sonhar é para poucos. ^^

Tio Tatu disse...

parte*

Bode disse...

Hj em dia ninguém mais espera ligação no dia seguinte... Espera SMS, msn, scrap no orkut... huahuahuahuuha

Essa geraçãozinha nossa...

Ana disse...

Eu confesso, quando tinha lá meus 15 anos e acreditava no que me falavam, eu esperava 2 ou 3 dias pela ligação. Hoje, já sem um pingo de inocência, eu raramente dou meu número. Aprendi que quem quer realmente, dá um jeito, descobre como encontrar. Não é revolta, mas consciência de que o jogo de conquista se perdeu no tempo. Dou-lhe o mesmo conselho que já dei a tantas outras: não esteja sempre disponível! Experimente e veja a diferença.