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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Maturidade: anestesia para algumas dores?

É fato que não se pode fazer uma operação, de coração, sem que o paciente tome uma boa dose de anestesia. Imagine te rasgar dos pés a cabeça a sangue frio, como costumam dizer. Contra fatos não há argumentos. Isso dói demais e ponto final. Porém, e quando não estamos tratando de uma dor física, mas sim de uma dor da alma? É possível encontrar uma “anestesia” que reduza ou até mesmo elimine essa dor que tanto nos incomoda? As pessoas costumam dizer que nada melhor que o fator tempo. Que ele faz com que a pessoa torne-se calejada e isso acaba reduzindo e até mesmo eliminando essa tal dor. Que ele trás a maturidade e esta é a anestesia para dores da alma. Pois bem, quem sou eu para ir contra tal posição, porém ela não é a que eu carrego comigo. Acredito que a maturidade, na vida principalmente de uma mulher, é muito importante, porém ela não evita que as tais dores da alma sejam sentidas. Muito pelo contrário, talvez a dor, a cada nova investida em nossas vidas, seja sentida de maneira mais forte do que nunca. A grande diferença, e a isso eu atribuo a tal maturidade, é a forma como se encara essa dor. Uma pessoa madura encara a dor de cabeça erguida e não deixa que ela a derrube. Porque ela é muito mais forte do que qualquer dor que possa lhe atingir. Já uma pessoa, não tão madura assim, vai achar que o próprio mundo acabou e que, daqui pra frente, não há mais nada a fazer. Diferente do ser humano maduro, que vai carregar e sentir tais dores na mesma intensidade que qualquer outra pessoa, porém, irá levantar a cabeça e ter a certeza de que, cedo ou tarde, essa dor vai passar e ela estará temporariamente curada. Sim, eu disse temporariamente, pois inocente é aquele que acredita que, depois da ultima queda, você se torna imune a qualquer outra dor que possa querer entrar em sua vida.