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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016


Uma coisa é certa: 2016 não foi um ano fácil! Mas, tenho certeza que ele vai deixar aprendizados na vida de todos nós. Afinal de contas, infelizmente, ainda são nos momentos difíceis que mais adquirirmos aprendizado e força para seguimos nossa caminhada da vida.
Aprendi que a vida não é feita apenas de bons momentos. Passar por momentos tristes nos deixam para baixo mesmo. Mas, por outro lado, dar gargalhadas gostosas, sorrisos inesperados fazem tudo valer a pena.
Aprendi que desapegar é difícil no inicio, mas que com o passar dos dias, vamos percebendo que desapegar não é deixar nada para trás. É, simplesmente, abrir caminho em nossas vidas para as coisas novas que estão por vir.
Aprendi que certas pessoas entram em nossas vidas e nos causam um arrependimento profundo. Arrependimento por termos dividido um pouco do nosso melhor com elas. Mas, também aprendi que essas mesmas pessoas são aquelas que nos servem como exemplo. Exemplo de seres humanos que nunca devemos nos tornar.
Aprendi que fazer novos amigos é fácil e gostoso, quando nos permitimos a isso. E que manter os amigos já existentes é difícil, mas fortalecedor.
Aprendi que enfrentar os próprios medos, aqueles que carregamos como se fossem nossos companheiros eternos, não é fácil. Mas, aprendi que encara-los é o primeiro passo para que eles percam, um pouquinho, a força que possuem diante de nós.
Aprendi que mudar de vida é uma questão fazer as coisas certas que nos dão prazer. E que quando a coisa certa se torna um hábito, nossa vida muda para muito melhor.
Aprendi que ainda somos um pouco orgulhosos e que, por muitas vezes, deixamos passar aquela vontade de abraçar ou aquela vontade de dizer o quanto o outro faz falta por puro orgulho, ou medo, sabe-se lá.
Por fim, aprendi que a vida está nos dando mais 365 dias de novas oportunidades e que cabe, única e exclusivamente a nós, fazermos desses dias momentos de aprendizado!
#2016DeAprendizados #QueVenha2017 #VidaSeguindoSeuRumo

Será que a beleza se põe à mesa?

Como já dizia Vinicius de Moraes... “Que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental”. Pois é, diante de tal colocação eu me pergunto se a mensagem que Vinicius, um grande poeta, quis nos passar é a mesma interpretada pela nossa sociedade. Tenho dúvidas, confesso! Hoje em dia, mulheres e homens gastam rios de dinheiro em busca de um padrão de beleza imposto pela sociedade. Chegam ao extremo de se submeterem a cirurgias estéticas em busca da perfeição. Mas, será que ter um rosto bonito ou um corpo escultural é garantia de sucesso nos relacionamentos? E mais, será que isso garante a tão sonhada felicidade a dois?

Salvo raras exceções, quando conhecemos um pretendente pela primeira vez o que nos chama a atenção, logo de cara, é a aparência física. Bem, pelo menos, até onde eu sei, ainda não inventaram um olho biônico capaz de enxergar o interior do outro, sem, ao menos, uma primeira conversa, um primeiro contato. Partindo desse pressuposto e sem hipocrisia, a aparência física é um adicional na arte da conquista sim. É uma primeira chave, dentre tantas a serem encontradas, capaz de abrir uma das portas que dão acesso direto ao nosso mundo particular. 

Pensando dessa forma, levar em consideração a aparência física, em um primeiro momento, não é um problema. O problema é quando escondemos do outro as demais chaves que levam ao nosso coração só porque ele não deu a sorte de encontrar essa primeira, a chave da beleza momentânea. O problema é quando não damos a chance ao outro, e a nós mesmos, de tentar abrir demais portas, para vermos até onde isso vai dar. O problema é quando abrimos mão de uma possível felicidade por conta de preceitos estabelecidos pela sociedade e por nós mesmos.

E sabe qual a pior consequência de tudo isso? A dolorosa solidão. É cada vez mais comum nos deparamos com pessoas designadas como exigentes demais e, dessa forma, solitárias demais. Um pouco de exigência é primordial, mas é preciso estabelecer um limite plausível para essas imposições, de forma que elas não sejam o veículo que conduz as nossas vidas. Acredito que com o tempo nos damos conta de que esse padrão de beleza estabelecido não é a realidade. Percebemos que a beleza é um conjunto de fatores que o outro tem e que nos causa admiração, orgulho. Afinal de contas, nada melhor do que estar ao lado de alguém que nos identificamos até mesmo nas diferenças. 


Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 12/2016

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Entre várias versões de mim mesma



Viver não é fácil. É preciso, a todo o momento, encarar desafios, ultrapassar barreiras que, ao nosso ver, parecem intransponíveis. Por isso, muitos de nós optamos por sobrevivermos ao invés de vivermos a vida que nos é oferecida. Costumo dizer que viver a vida é desfrutar a própria existência, é explorar tudo que ela tem para oferecer. Sobreviver é manter-se vivo, é criar um personagem para viver a nossa própria história, à medida que ficamos em uma aparente zona de conforto, vendo a vida passar diante de nós, como meros espectadores.

Como já dizia um sábio: "Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe". Assumir para si mesmo suas próprias vontades, seus próprios sentimentos, vivendo em um mundo cada vez mais desigual, é realmente difícil. Sair por ai, desnuda de todos os medos e aflições que se colocam diante de nós, encarando a vida com a certeza de que não existe barreira maior do que os fantasmas que criamos dentro de nós, como uma forma ilusória de proteção, é uma briga interna muito grande a ser travada com nós mesmos. 

Sinceramente, não acho que o fato de criarmos alguns personagens para encararmos certos momentos da vida seja tão ruim. Porém, a partir do momento que esse personagem passa a dirigir nossas vidas é que precisamos ter cuidado. Sabe aquela vontade de dizer a alguém o quanto ele ou ela é especial, o quanto ele ou ela está fazendo falta, mas que a gente acaba ignorando? Pois é, o fato de ignorar é ir contra nossos reais sentimentos, é dar total liberdade para que o personagem do orgulho, que criamos por algum motivo, domine nossas reais vontades. E ai, o que acontece é que, com passar do tempo, a gente acaba se dando conta de que aprisionar um sentimento é muito mais doloroso do que qualquer tentativa frustrada de torná-lo real.

Criar várias versões de nós mesmos para encarar as adversidades da vida é seguir por um caminho aparentemente fácil, mas que nos leva a uma dolorosa sensação de sobrevivência. Quando abrimos mão dos nossos sentimentos, por conta de padrões estabelecidos pela sociedade ou por conta dos nossos próprios medos, podemos até passar ilesos por algumas armadilhas da vida, mas abandonamos o que há de mais valioso dentro de nós: a esperança de felicidade! Sendo assim, que nossa vontade de viver seja maior do que nosso medo de arriscar e de lutar por nossos sonhos, por nossos sentimentos. E que, acima de qualquer coisa, possamos ser nós mesmos durante o espetáculo de nossas vidas e não a plateia que assiste a vida passar diante dos próprios olhos.

Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 11/2016

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Mais amor, por favor!

Estamos vivendo em um mundo cada vez mais globalizado. Hoje, em questão de milésimos de segundo, podemos nos comunicar com alguém que se encontra lá do outro lado do mundo. E que me desculpem os não tão adeptos assim das modernidades, mas isso é incrível e nos ajuda muito em nossas vidas. Por outro lado, penso eu, essas facilidades que o mundo digital nos trouxe tem nos tornado seres humanos um tanto quanto frios. E isso... Bem, isso em nada me agrada.

Salvo raras exceções, atire a primeira pedra aquela mulher que não curte um carinho, um xerô no cangote, como dizem nossos amigos nordestinos. É comum ouvirmos piadinhas do tipo: “ligação, nos dias de hoje, é uma verdadeira prova de amor”. Mas, vou me atrever a ir além de uma simples ligação para resolver algo. Falo daquela ligação, inesperada, no meio dia, só para lembrar o quanto o outro é especial. Ou então, aquele singelo “bom dia” quando passamos por alguém no meio da rua. Refiro-me a falta desse tipo de amor ao próximo que tem se tornado mais constante em nossas vidas.

Estamos tão habituados a trabalhar com máquinas, que nos esquecemos de que seres humanos, diferentemente desses aparelhos, precisam de carinho. Passamos horas na frente de um computador. Ao final do dia, desligamos o equipamento, viramos as costas e vamos embora. Vida que segue! Claro que ninguém aqui, em sã consciência, vai dar um beijo de despedida na máquina. Mas, um abraço, um simples “boa noite” para aquela pessoa que trabalhou o dia todo ao seu lado, pode deixar o restinho do seu dia e dessa pessoa mais leve, mais feliz.

Um pouco mais de amor, por favor! Porque é disso que mais precisamos. É o amor que nos dá a energia necessária para enfrentarmos todos os obstáculos que são postos diante de nós e que irão nos permitir crescer a cada novo dia. Triste daquele que não doa amor, porque a máquina de fabricar amor está dentro de cada um de nós e não nessas engenhocas que lidamos o dia todo. Doar amor é de graça e trás benefícios para tanto para quem doa, quanto para quem recebe o amor. E quanto mais amor amor doamos, acredite, mais amor recebemos em troca. Então, vamos doar mais amor uns aos outros e experimentarmos um mundo um pouquinho mais feliz.

Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 10/2016

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Mudança de fases

Se tem algo que todas nós mulheres conhecemos muito bem é as tais mudanças de fases. Muitas das vezes ainda brincamos de boneca quando, do nada, nos tornamos "mocinhas". Em outros momentos, infelizmente, deixamos de ser meninas, da noite pro dia, para nos tornarmos mulheres e mães. Definitivamente, mudar de fases é algo constante na vida de todas nós mulheres. E nem sempre encarar a mudança é uma tarefa simples.

Lidar com certas mudanças pode ser algo traumático para uma mulher. Prova disso é a famosa "Crise dos 30" que assombra muitas de nós. Viver aos 30 não é fácil. É quando as cobranças começam a surgir, na maioria das vezes, de nós mesmos. É a necessidade de um relacionamento consolidado que começa a pesar. É aspirar o reconhecimento profissional a todo o custo. É querer, simplesmente, mostrar ao mundo que, finalmente, nos tornamos uma mulher de verdade.

E ser uma mulher de verdade está muito além de ter uma família ou um bom emprego. Ser uma mulher de verdade é ter a maturidade de se colocar sempre em primeiro lugar. É saber se valorizar perante a sociedade. É não ter medo de assumir os próprios medos e, acima de qualquer coisa, é encarar de frente cada um deles. É se olhar no espelho e se achar linda, apesar de não ter mais a o vigor de uma adolescente. É agir com força e determinação, mas jamais deixar ir embora a sensibilidade típica de toda mulher.

Diante de tudo isso, o fato é que mudar não é nada fácil. Mas, é preciso encarar a mudança como sendo sinônimo de evolução, de aprendizado e não de sofrimento e regressão. Se deixamos de ser crianças para nos tornarmos jovens ou se deixamos de ser jovens para nos tornarmos adultos isso é o que menos deve nos afligir. Ao invés de temer a mudança, devemos aproveitar o melhor que cada fase da vida tem a nos proporcionar, fazendo dela o nosso momento único. Afinal de contas, a fase anterior não volta, a que ainda está por vir é fruto da nossa imaginação e a fase de hoje é a que nós temos para sermos felizes.

Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 09/2016

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Fazer acontecer

Há alguns anos atrás vivemos a famosa revolução do sutiã. Mulheres em busca de aceitação e igualdade perante uma sociedade, até então, machista. É nítido que hoje em dia a mulher ainda enfrenta preconceitos, mas, ela já consegue se impor perante nossa sociedade. Tudo bem que ainda recebemos salários mais baixos e, muitas das vezes, nossos trabalhos não ganham o merecido valor. Mas, estamos lá, firmes e fortes no lugar que conquistamos. Todavia, hoje, nosso país passa por uma grande crise que, definitivamente, não tem gênero.

Homens e mulheres estão vivendo na eminência de perderem seus empregos, de terem seus salários reduzidos à medida que seus gastos só aumentam. Embora a crise em si tenha tingido diretamente homens e mulheres, os seus reflexos, em alguns casos, se mostram bem preconceituosos no que diz respeito ao quesito mulher. Por exemplo, uma mulher que hoje perde seu emprego é aconselhada a aproveitar o momento para ficar em casa e cuidar dos filhos. Para tudo! E a revolva do sutiã que deu a nós o direito de sairmos para trabalhar, todos os dias, como qualquer ser humano? Jogamos no lixo?

É preciso ter calma diante desses momentos de crise, mas jamais perder o foco, jamais sair dos trilhos. A tão desejada realocação no mercado de trabalho pode demorar um pouco para vir, mas é preciso continuar a caminhada em busca dela. É preciso fazer acontecer! E fazer acontecer não é uma tarefa fácil. Mas, uma coisa é certa: cada um de nós é o responsável direto pela sua própria evolução. Como disse uma amiga esses dias, é preciso partir rumo à vida porque todo dia é dia de recomeçar e a vida é uma dádiva nos dada por Deus para que possamos evoluir sempre; se entregar e regredir, jamais!

Portanto, que tal encarar esse momento como um período de férias? Se permita, durante esse período, curtir sua família, seus filhos, sua vida, afinal de contas, todos nós merecemos férias. Agindo assim, o peso e as cobranças do momento atual serão menores e, com isso, você estará um pouco mais leve para fazer as coisas acontecerem. Porque um dos grandes presentes da vida é o fato de podermos recomeçar, sempre que preciso for e quantas vezes forem necessárias. Afinal de contas, viver é um eterno e longo aprendizado.

E ai, que tal começarmos, juntos, a fazermos as coisas acontecer em nossas vidas?

Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 08/2016

Pisando em ovos

Você já reparou como é comum sua mãe dizer que, na época dela, namorar, casar era apenas uma questão de tempo. Tudo bem que, muitas das vezes, eram relacionamentos arranjados, em que o homem escolhia suas esposas e elas, por sua vez, acreditavam fielmente que o amor viria com o tempo. Pois bem, arranjados ou não, a verdade é que naquela época existia algo que hoje não se vê mais: o interesse em estar ao lado do outro.

Em contrapartida, hoje em dia, o primeiro conselho que escutamos quando estamos conhecendo alguém é de que não podemos criar expectativas. É o famoso deixar acontecer naturalmente. É preciso ignorar, fingir que não está nem ai para um compromisso. De maneira alguma é permitido demonstrar que você está gostando. Erro gravíssimo! É preciso ser fria, é preciso mostrar o que você não quer para, quem sabe, ter aquilo que você deseja.

É uma total inversão de valores, fato! Antes a mulher precisava mostrar que estava interessada, por mais que não estivesse por conta de relacionamentos arranjados, para que o seu parceiro ficasse tranquilo. Hoje não! Hoje é preciso mostrar que você ama a liberdade, que você está afim, apenas, de uma boa noite de sexo, para que o cara fique tranquilo e, quem sabe, comece a se interessar por você e queira estar ao seu lado. Afinal de contas, o pobre homem não pode se sentir pressionado.

A regra atual é pisar em ovos. Pensar um milhão de vezes antes de dizer um simples: "Ei, eu gostaria de te conhecer um pouco melhor". Ignorar, fingir ser alguém que você não é (e que nunca será). É preciso entrar no jogo para ter o tão sonhado final feliz. Ou então, talvez, o final feliz seja apenas você aceitar a si mesma, seguir em frente, nunca perder as esperanças de que um dia você encontrará a sua exceção à regra. Porque uma mulher, seja ela do século atual ou não, será sempre um ser humano de carne, osso e muito, muito sentimento para oferecer. Faça você a sua escolha e boa sorte!

Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 07/2016

Que venha o 12 de junho

E num piscar de olhos lá vem ele novamente, o tão temido dia dos namorados. Corações para lá, corações para cá em todos os lugares. É como se a cidade entrasse em clima de romance. Brincadeiras a parte, muitas mulheres adorariam excluir essa data melosa de seus calendários. Tudo bem que você, mulher, ai do outro lado, com seu relacionamento vindo diretamente dos céus, pode estar pensando o contrário, mas, com certeza, você já fez parte desse pequeno grande grupo das excluídas do dia 12 de junho.

Dispenso o discurso sarcástico da mulher bem resolvida que diz que não precisa passar o dia dos namorados com um namorado já que a páscoa, por exemplo, não passa com um coelhinho. Para tudo! Não passa porque não quer! Resolvo isso em um piscar de olhos, adotando um bichinho fofinho e branquinho para você. Agora um namorado, minha amiga, esse não se encontra num pet shop.

Aliás, namorado tem sido algo tão em extinção que está mais fácil a mulher ganhar na mega sena, ficar linda e maravilhosa, sair viajando pelo mundo e sendo feliz, do que encontrar alguém que ela possa realmente construir uma vida a dois. Os relacionamentos, hoje em dia, existem mais para serem exibidos nas redes sociais do que serem vividos. Infelizmente, estamos vivendo com maestria, ou usando como desculpa esfarrapada, a máxima do "antes só do que mal acompanhado".

Por isso, desejo a você, que vai passar o próximo dia dos namorados com seu amor que curtam esse momento a dois intensamente e com muita melação mesmo. Afinal de contas, é uma delícia namorar. Assim como desejo pra você, que ainda não encontrou sua alma gêmea e que também não ganhou na mega sena para sair pelo mundo, que curta a si mesmo nesse dia. Que se namore! A felicidade é simplesmente um somatório de momentos bons que passamos em nossas vidas. Quanto mais momentos bons, maior será a nossa felicidade

Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 06/2016

Questão de escolha

Definitivamente, eu não acredito em destino. O tal do "acaso" foi apenas uma forma que nós inventamos para justificarmos as nossas escolhas. Não foi o destino que fez você cruzar com fulano, naquela noite de verão em uma cidade lá onde o vento faz a curva. Para com isso!! Ambos escolheram estar lá, naquele momento, ao invés de estarem quietinhos, dentro de suas casas, bem longe desse tal de destino.

Todos nós somos responsáveis pelas escolhas das nossas vidas. O que não nos pertence são as consequências que elas nos trazem. E nesse quesito consequência, o recordista em nos pregar peça é o tal do sentimento. Sabe, aquele que chega, de mansinho, e quando você se dá conta está dominando sua vida? Pois é, esse não tem livre arbítrio capaz de dominar.

O sentimento simplesmente acontece! Mas, podemos escolher o que fazer com esse sentimento. Eu, por exemplo, escolhi experimentar aquela emoção, mas também escolhi me recolher quando bateu medo. Depois, eu escolhi encarar o medo e me entregar aquele amor que explodia dentro de mim. Mas, depois de tantas escolhas, chegou uma hora em que eu escolhi seguir minha vida, sozinha.

Diante disso, eu que sou a favor de escolhermos viver, de forma plena, todos os sentimentos que são colocados diante de nós. Como dizem por ai, se você não pode vencê-lo, então junte-se a ele. Afinal de contas, um sentimento que nasce dentro de nós e que, talvez, conviva conosco pro resto de nossas vidas, tem o direito de ser vivido e de ser eterno enquanto ele durar.

Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 05/2016