tag:blogger.com,1999:blog-17268886301241096112024-03-14T03:51:49.531-07:00Tentando me conhecer e me encontrar......simplesmente um cantinho para refletir.Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.comBlogger220125tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-50773639549853753062017-07-30T11:36:00.000-07:002017-07-30T11:38:05.843-07:00Grande Amor X Amor Certo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtfZ1WyoooktHIKtUsyAFr0bfJiRzzX8EZlwycoAuLeVSBE3vbuzRc9iZX6_9Vgtt0fpZs3dWwTHCeGOR2xi3XH7YpuGp3r9-2aTM0fnIuuPDbj_-RKpaIXyt56zoNAEqiHwAfpPQnYP2X/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="313" data-original-width="470" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtfZ1WyoooktHIKtUsyAFr0bfJiRzzX8EZlwycoAuLeVSBE3vbuzRc9iZX6_9Vgtt0fpZs3dWwTHCeGOR2xi3XH7YpuGp3r9-2aTM0fnIuuPDbj_-RKpaIXyt56zoNAEqiHwAfpPQnYP2X/s320/images.jpg" width="320" /></a></div>
Blair: Chuck, por que você fez isso?<br />
Chuck: Por causa do que você disse antes.<br />
Blair: Sobre ser feliz? Chuck, isso não é a coisa mais importante. As pessoas não escrevem sonetos sobre compatibilidade ou novelas sobre objetivos compartilhados ou sobre conversas estimulantes. Os grandes amores são os loucos. Amour fou!<br />
Chuck: Não moramos na Paris dos anos 20.<br />
Blair: Mas, a gente gostaria disso.<br />
Chuck: Há uma diferença entre um grande amor e o amor certo. Eu sai do Empire State Building dois minutos depois da hora que a gente tinha marcado. Ele te esperou a noite toda. É a sua chance de ser feliz. Você acha que não deve ser feliz, porque nunca foi. E isso te assusta. Viva o seu conto de fadas.<br />
Blair: Teríamos o nosso conto de fadas.<br />
Chuck: Não seria assim, você sabe. Como se sente sobre hoje a noite?<br />
Blair: Horrível. Eu me sinto péssima. Na verdade, eu nunca me senti desse jeito antes.<br />
Chuck: Culpa! Também sinto.Talvez eu esteja, finalmente, amadurecendo.<br />
Blair: Eu não queria deixar você ir embora.<br />
Chuck: Não deixe ninguém dizer que você é fraca. É a mulher mais forte que eu conheço.<br />
Blair: Estou usando toda a força para me afastar de você.<br />
Chuck: Eu sei. Mas, tenho que deixar você ir. E você também.<br />
Blair: Eu sempre vou te amar.<br />
Chuck: Sempre vou te amar.<br />
<br />
<br />
(Diálogo de Gossip Girl 4x22)Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-16463038045799521062017-07-15T10:27:00.001-07:002017-07-15T10:27:34.740-07:00Será mesmo apenas um sonho?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgdarx0w3vC86raX5-eqrY9CUeCbxn7SkHpnj76I4Q-yk5OLxXL0DwqJoLWr9Fo2wbq24bo0TTyJXbqidysI2n-V_KsnVs5NHOPxeNlsX2dx1BryLkIBIZvKJxfwCGpYH8gtMlHF9WmuIb/s1600/depositphotos_9899395-stock-photo-chess-black-king-surrounded.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="450" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgdarx0w3vC86raX5-eqrY9CUeCbxn7SkHpnj76I4Q-yk5OLxXL0DwqJoLWr9Fo2wbq24bo0TTyJXbqidysI2n-V_KsnVs5NHOPxeNlsX2dx1BryLkIBIZvKJxfwCGpYH8gtMlHF9WmuIb/s200/depositphotos_9899395-stock-photo-chess-black-king-surrounded.jpg" width="200" /></a></div>
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<br /></div>
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Era um dia como outro qualquer, em que eu estava indo a reunião ao qual eu frequento todas as semanas. Naquele dia uma amiga estava indo comigo. Vou chama-lá de Joana. Eu e Joana estávamos atrasada para a reunião e, por isso, eu dava passos largos para chegar a tempo da palestra. O motivo do atraso eu não consigo me recordar, mas o atraso me deixava bem nervosa. Eu nunca soube lidar muito bem com atrasos. Depois de um tempo caminhando, finalmente chegamos ao nosso destino. Porém, o local não era bem o que eu esperava encontrar. Como já disse anteriormente, eu frequento essas reuniões semanalmente, mas cheguei a um lugar um tanto quanto diferente do que eu estava acostumada. </div>
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<br /></div>
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Era o meu lugar, mas, ao mesmo tempo, não era. Era o local ao qual eu estava me dirigindo, mas, ao mesmo tempo, não era. Ao chegar, eu fui recebida, bem na entrada, por uma mulher, que chamarei de Fátima. Fátima me recebeu com um belo sorriso, apesar da minha expressão um tanto quanto cansada, por ter vindo correndo para não me atrasar tanto. Fátima, cuidadosamente, me pediu que ficasse calma e a única coisa que eu pedia era desculpas, pelo meu atraso. Foi então que Fátima me disse para ficar tranquila, pois eles estavam me aguardando. Confesso que não compreendi muito bem aquilo, mas Fátima tinha o dom de me deixar tranquila.</div>
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<br /></div>
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Segui por um corredor largo e estreito com Fátima. Não me recordo mais de Joana comigo a partir desse momento. Nesse corredor cruzamos com poucas pessoas, mas, praticamente todas elas vestiam roupas brancas. A propósito, todo o local onde estávamos era, também, cercado de paredes bem branquinhas. Ao final do corredor, um homem me esperava e o mesmo me foi apresentado por Fátima. Após essa breve apresentação, como num passe de mágica, eu me vi em uma área externa daquele lugar, em uma roda, cercada por vários homens, todos eles vestindo roupa branca e com uma aparência muito tranquila. Apesar de ser uma situação extremamente estranha para mim e totalmente diferente do que eu estava acostumada a vivenciar, semanalmente, em minhas reuniões, aquele lugar, aquelas pessoas me traziam uma sensação muito boa de paz, de tranquilidade e de segurança. Era muito bom estar ali, naquele momento, cercada por aqueles homens que pareciam estar em oração.</div>
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Porém, em outro passe de mágica, eu agora me vi no meio de outra roda e em outro lugar totalmente diferente daquele que me trazia paz. Agora, a sensação não era mais de paz e tranquilidade, mas sim de medo, de angustia, de uma grande tristeza. Agora, a roda em que eu estava era formada por mulheres, mulheres que me olhavam com muita raiva. Mulheres que me chutavam e pareciam estar com muita raiva de mim. Foi então que, de repente, enquanto aquelas mulheres pareciam me punir com chutes e xingamentos, eu vi um homem sendo carregado por outros homens. Vou chamá-lo de José. Apesar de estar distante, era nítido que José estava sendo levado a força e era mais nítido ainda o sofrimento daquele homem. Apesar de não conseguir ver o rosto de José de forma nítida, eu me lembro que ele era moreno e vestia trajes que o faziam parecer um cigano.</div>
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Naquele momento, ver aquele homem sendo carregado daquela maneira me doía mais do que a dor física que meu corpo estava sendo submetido. Aquilo me causava uma dor lá no fundo do meu coração. Foi então que ouvi José gritar meu nome. Era um grito tão forte dentro de mim que minha única vontade era de sair correndo ao seu encontro. Mas, eu não consegui fazer isso e, logo após o grito de José, eu só consegui ouvir o barulho ensurdecedor de um único tiro. Naquele momento, nem os chutes que feriam a minha carne conseguiam ser tão dolorosos quanto a dor que eu sentia em meu coração ao ouvir aquele barulho. Fez-se, naquele momento, um silêncio tão grande dentro de mim que parecia que, finalmente, tinham conseguido atingir.</div>
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<br /></div>
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Naquele momento eu despertei e pude então perceber que tudo aquilo não se passava de um sonho. Eu ainda estava na minha casa, deitada e a noite ainda pairava lá fora. Porém, eu não conseguia me levantar da cama porque estava com muito medo e porque meu corpo e meu coração pareciam, realmente, ter passado por um grande e triste momento de tortura. E na minha mente só vinha a lembrança daquele homem. E no meu coração só restava a dor causada por aquele estrondoso tiro.</div>
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<br /></div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-90955642636231142882017-02-13T06:57:00.002-08:002017-02-13T06:57:54.115-08:00A difícil tarefa de se estabelecer um relacionamento<div style="text-align: justify;">
Viver a dois é difícil. Iniciar a um relacionamento a dois é muito mais. Às vezes, me questiono sobre quando essa dificuldade teve seu inicio. Quando paramos para conversar com aqueles de mais idade, aqueles que trazem a experiência junto consigo, percebemos, claramente, que essa dificuldade não é tão antiga quanto parece. É comum nossas mães afirmarem que, na época delas, namorar ou casar era apenas uma questão de tempo. Tudo bem que esses relacionamentos eram, muitas das vezes, relacionamentos arranjados. Mas, arranjados ou não, a verdade é que, naquela época, existia algo que hoje em dia não se vê mais: o interesse de estar ao lado do outro.</div>
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<br /></div>
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Em contrapartida, hoje em dia, se sentarmos para prosear em uma rodinha de amigas, o primeiro conselho que vamos escutar das nossas companheiras, quando estamos na eminência de um relacionamento, é o de que não devemos criar expectativas. Ou seja, de acordo com as regras atuais, nunca devemos deixar crescer, dentro de nós, a vontade de estar ao lado do outro. A regra é deixar acontecer naturalmente. Quer dizer, não tão naturalmente assim, porque é preciso agir com frieza, é preciso demonstrar que você não quer para, quem sabe, ter aquilo que você tanto deseja: a presença do outro ao seu lado.</div>
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<br /></div>
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Estamos vivenciando, em pouco tempo, uma grande inversão de ideias. Em um tempo não tão distante assim, nós, mulheres, éramos obrigadas, muitas das vezes, a fingirmos interesse pelo outro. Dessa forma, o outro se sentia seguro no que diz respeito aquele relacionamento que ele desejava, de toda forma, construir conosco. Hoje não! Hoje é preciso mostrar que você ama a liberdade, que você está afim, apenas, de uma boa noite de prazer, para que o cara fique tranquilo e, quem sabe, comece a se interessar, finalmente, por você. Para que ele pense, talvez, em construir um relacionamento com você.</div>
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<br /></div>
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A verdade é que se antes era difícil manter um relacionamento, hoje a dificuldade é de se criar um relacionamento. É preciso viver como se estivéssemos pisando em ovos, o tempo todo. Pensar, um milhão de vezes, antes de dizer um simples: "Ei, eu gostaria de te conhecer melhor", porque se expressar de forma simples e verdadeira faz com que o outro crie um medo absurdo com relação a nossa pessoa. Porque uma frase, uma palavra dita fora do padrão estabelecido faz com que você coloque em dúvida a sua postura de mulher bem resolvida e nada disposta a desenvolver um relacionamento com o outro.</div>
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<b style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; line-height: 20.79px;">Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 02/2017</b></div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-83464500124839338722017-01-16T03:53:00.001-08:002017-01-16T03:58:25.606-08:00Será possível comprar a tal da felicidade? <div style="text-align: justify;">
Vou dar inicio a esse texto dizendo que já foi comprovado, por experiência própria, que o dinheiro compra a felicidade. Sei que pode parecer um tanto quanto ilusório, mas quem é que nunca ficou feliz com a compra da casa própria ou com aquela viagem que, finalmente, conseguiu realizar? Pois é, a grande constatação é de que toda essa felicidade não poderia se tornar real se não fosse o tal do dinheiro. Mas, e quando não estamos falando de bens materiais, de bens intelectuais e coisas do tipo? E quando estamos falando de coisas que não nos cabe ver, que podemos, simplesmente, sentir. Será que, para esses casos, podemos, também, comprar a tal da felicidade?</div>
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<br /></div>
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Por muitos anos eu digo que responderia com um saudoso não a esse questionamento. Afinal de contas, em minha humilde sabedoria, nós jamais seriamos capazes de comprar coisas intangíveis, de comprar a felicidade que não se encontrar, por ai, numa imobiliária ou em uma agencia de turismo. Mas, como a vida é uma eterna mudança, hoje em dia eu já digo que não é bem assim que as coisas funcionam. Por mais absurdo que possa parecer, nós, seremos humanos, somos capazes de comprar essa felicidade invisível a olho nu, essa felicidade, simplesmente, sentida por nós.</div>
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<br /></div>
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Vamos pensar o seguinte: será que todos os relacionamentos são tão naturais e verdadeiros quanto parecem ser? É obvio que não e ponto final. Quantos relacionamentos categorizados como por interesse a gente vê por ai. É a mulher carente que recebe todo o amor e carinho que sempre desejou de um cara que só está com ela por algum interesse próprio. Ou o homem solitário que encontra companhia nos braços de uma mulher que tem por ele, apenas, grande respeito e gratidão. Amor? Amor passa bem longe desses casos.</div>
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<br /></div>
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Creio que se estivéssemos em outra época, como no período em que o casamento era algo arranjado pelas famílias, esse tipo de relacionamento, talvez, não nos chamasse tanto a atenção. Hoje, nós estamos num momento em que somos livres para dirigirmos a nossa vida, mas ainda não, necessariamente, autossuficientes. Embora a liberdade seja uma vitória conquistada por nós ao longo de todos esses anos, ainda não fomos capazes de nos libertarmos da falta que o outro faz em nossas vidas. </div>
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<br /></div>
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Diante de tudo isso eu me questiono se é errado comprar a felicidade que o outro tem a nos oferecer. Se eu posso, racionalmente falando, comprar uma felicidade, um momento de prazer, um motivo que me ajude a ver o mundo levemente cor de rosa, qual erro há nisso? Talvez, o erro esteja em não assumir, para si mesmo, que essa felicidade não é algo que caiu do céu, como nos contos de fadas. Mas, sim uma felicidade que, de alguma forma, nós conseguimos adquirir. Uma felicidade do mundo real. Talvez, erro maior seja deixarmos de viver momentos felizes, pelo simples fato de sabermos que eles não são tão naturais quanto gostaríamos que fossem. Afinal de contas, viver é uma junção de pequenos momentos de felicidade, sejam eles contos de fadas ou contos da vida real.</div>
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<br /></div>
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<b style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; line-height: 20.79px;">Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 01/2017</b></div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-75848218484763769382016-12-29T03:28:00.003-08:002016-12-29T03:28:52.679-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3wV59DSqmVjbRrY77WAGNegmWRu2QcwrTkTBCCKHq3bOvZB8cmhMw7LZ7wgznvkAQViEOYRjIGy0_KIEsaFXx5kUnFjvVKsxHHH03SFXt3S-9gG0nsp41X-fFLHfNc21Wur7_noZkKCJE/s1600/187567849.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3wV59DSqmVjbRrY77WAGNegmWRu2QcwrTkTBCCKHq3bOvZB8cmhMw7LZ7wgznvkAQViEOYRjIGy0_KIEsaFXx5kUnFjvVKsxHHH03SFXt3S-9gG0nsp41X-fFLHfNc21Wur7_noZkKCJE/s320/187567849.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
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Uma coisa é certa: 2016 não foi um ano fácil! Mas, tenho certeza que ele vai deixar aprendizados na vida de todos nós. Afinal de contas, infelizmente, ainda são nos momentos difíceis que mais adquirirmos aprendizado e força para seguimos nossa caminhada da vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aprendi que a vida não é feita apenas de bons momentos. Passar por momentos tristes nos deixam para baixo mesmo. Mas, por outro lado, dar gargalhadas gostosas, sorrisos inesperados fazem tudo valer a pena.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aprendi que desapegar é difícil no inicio, mas que com o passar dos dias, vamos percebendo que desapegar não é deixar nada para trás. É, simplesmente, abrir caminho em nossas vidas para as coisas novas que estão por vir.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aprendi que certas pessoas entram em nossas vidas e nos causam um arrependimento profundo. Arrependimento por termos dividido um pouco do nosso melhor com elas. Mas, também aprendi que essas mesmas pessoas são aquelas que nos servem como exemplo. Exemplo de seres humanos que nunca devemos nos tornar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aprendi que fazer novos amigos é fácil e gostoso, quando nos permitimos a isso. E que manter os amigos já existentes é difícil, mas fortalecedor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aprendi que enfrentar os próprios medos, aqueles que carregamos como se fossem nossos companheiros eternos, não é fácil. Mas, aprendi que encara-los é o primeiro passo para que eles percam, um pouquinho, a força que possuem diante de nós.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aprendi que mudar de vida é uma questão fazer as coisas certas que nos dão prazer. E que quando a coisa certa se torna um hábito, nossa vida muda para muito melhor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aprendi que ainda somos um pouco orgulhosos e que, por muitas vezes, deixamos passar aquela vontade de abraçar ou aquela vontade de dizer o quanto o outro faz falta por puro orgulho, ou medo, sabe-se lá.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, aprendi que a vida está nos dando mais 365 dias de novas oportunidades e que cabe, única e exclusivamente a nós, fazermos desses dias momentos de aprendizado!</div>
<a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/2016deaprendizados?source=feed_text&story_id=10206512318041691" style="background-color: white; color: #365899; cursor: pointer; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-decoration: none;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="color: #4267b2; font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">2016DeAprendizados</span></span></a><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"> </span><a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/quevenha2017?source=feed_text&story_id=10206512318041691" style="background-color: white; color: #365899; cursor: pointer; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-decoration: none;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="color: #4267b2; font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">QueVenha2017</span></span></a><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"> </span><a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/vidaseguindoseurumo?source=feed_text&story_id=10206512318041691" style="background-color: white; color: #365899; cursor: pointer; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-decoration: none;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="color: #4267b2; font-family: inherit; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm" style="font-family: inherit;">VidaSeguindoSeuRumo</span></span></a>Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-81958635097493770182016-12-29T03:26:00.003-08:002016-12-29T03:26:51.946-08:00Será que a beleza se põe à mesa?<div style="text-align: justify;">
Como já dizia Vinicius de Moraes... “Que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental”. Pois é, diante de tal colocação eu me pergunto se a mensagem que Vinicius, um grande poeta, quis nos passar é a mesma interpretada pela nossa sociedade. Tenho dúvidas, confesso! Hoje em dia, mulheres e homens gastam rios de dinheiro em busca de um padrão de beleza imposto pela sociedade. Chegam ao extremo de se submeterem a cirurgias estéticas em busca da perfeição. Mas, será que ter um rosto bonito ou um corpo escultural é garantia de sucesso nos relacionamentos? E mais, será que isso garante a tão sonhada felicidade a dois?</div>
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<br /></div>
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Salvo raras exceções, quando conhecemos um pretendente pela primeira vez o que nos chama a atenção, logo de cara, é a aparência física. Bem, pelo menos, até onde eu sei, ainda não inventaram um olho biônico capaz de enxergar o interior do outro, sem, ao menos, uma primeira conversa, um primeiro contato. Partindo desse pressuposto e sem hipocrisia, a aparência física é um adicional na arte da conquista sim. É uma primeira chave, dentre tantas a serem encontradas, capaz de abrir uma das portas que dão acesso direto ao nosso mundo particular. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pensando dessa forma, levar em consideração a aparência física, em um primeiro momento, não é um problema. O problema é quando escondemos do outro as demais chaves que levam ao nosso coração só porque ele não deu a sorte de encontrar essa primeira, a chave da beleza momentânea. O problema é quando não damos a chance ao outro, e a nós mesmos, de tentar abrir demais portas, para vermos até onde isso vai dar. O problema é quando abrimos mão de uma possível felicidade por conta de preceitos estabelecidos pela sociedade e por nós mesmos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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E sabe qual a pior consequência de tudo isso? A dolorosa solidão. É cada vez mais comum nos deparamos com pessoas designadas como exigentes demais e, dessa forma, solitárias demais. Um pouco de exigência é primordial, mas é preciso estabelecer um limite plausível para essas imposições, de forma que elas não sejam o veículo que conduz as nossas vidas. Acredito que com o tempo nos damos conta de que esse padrão de beleza estabelecido não é a realidade. Percebemos que a beleza é um conjunto de fatores que o outro tem e que nos causa admiração, orgulho. Afinal de contas, nada melhor do que estar ao lado de alguém que nos identificamos até mesmo nas diferenças. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; line-height: 20.79px;">Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 12/2016</b></div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-59303106210535413002016-11-11T03:37:00.002-08:002016-11-11T03:41:27.428-08:00 Entre várias versões de mim mesma <div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr3SoLV9_5rCrVs12bIoS0KesDZp_ZR3K9ThETTLH0yr-3W3FuSysawyRnSNMff3nCI8FqliBTga1vcOMkmTkEAMQdOVj7bHy4qBz-f8fihe4mYKiC15vwTYlp3F5NqNY77rMDBgdr9vb0/s1600/namoradeira3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr3SoLV9_5rCrVs12bIoS0KesDZp_ZR3K9ThETTLH0yr-3W3FuSysawyRnSNMff3nCI8FqliBTga1vcOMkmTkEAMQdOVj7bHy4qBz-f8fihe4mYKiC15vwTYlp3F5NqNY77rMDBgdr9vb0/s200/namoradeira3.jpg" width="189" /></a></div>
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Viver não é fácil. É preciso, a todo o momento, encarar desafios, ultrapassar barreiras que, ao nosso ver, parecem intransponíveis. Por isso, muitos de nós optamos por sobrevivermos ao invés de vivermos a vida que nos é oferecida. Costumo dizer que viver a vida é desfrutar a própria existência, é explorar tudo que ela tem para oferecer. Sobreviver é manter-se vivo, é criar um personagem para viver a nossa própria história, à medida que ficamos em uma aparente zona de conforto, vendo a vida passar diante de nós, como meros espectadores.</div>
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Como já dizia um sábio: "Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe". Assumir para si mesmo suas próprias vontades, seus próprios sentimentos, vivendo em um mundo cada vez mais desigual, é realmente difícil. Sair por ai, desnuda de todos os medos e aflições que se colocam diante de nós, encarando a vida com a certeza de que não existe barreira maior do que os fantasmas que criamos dentro de nós, como uma forma ilusória de proteção, é uma briga interna muito grande a ser travada com nós mesmos. </div>
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Sinceramente, não acho que o fato de criarmos alguns personagens para encararmos certos momentos da vida seja tão ruim. Porém, a partir do momento que esse personagem passa a dirigir nossas vidas é que precisamos ter cuidado. Sabe aquela vontade de dizer a alguém o quanto ele ou ela é especial, o quanto ele ou ela está fazendo falta, mas que a gente acaba ignorando? Pois é, o fato de ignorar é ir contra nossos reais sentimentos, é dar total liberdade para que o personagem do orgulho, que criamos por algum motivo, domine nossas reais vontades. E ai, o que acontece é que, com passar do tempo, a gente acaba se dando conta de que aprisionar um sentimento é muito mais doloroso do que qualquer tentativa frustrada de torná-lo real.</div>
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Criar várias versões de nós mesmos para encarar as adversidades da vida é seguir por um caminho aparentemente fácil, mas que nos leva a uma dolorosa sensação de sobrevivência. Quando abrimos mão dos nossos sentimentos, por conta de padrões estabelecidos pela sociedade ou por conta dos nossos próprios medos, podemos até passar ilesos por algumas armadilhas da vida, mas abandonamos o que há de mais valioso dentro de nós: a esperança de felicidade! Sendo assim, que nossa vontade de viver seja maior do que nosso medo de arriscar e de lutar por nossos sonhos, por nossos sentimentos. E que, acima de qualquer coisa, possamos ser nós mesmos durante o espetáculo de nossas vidas e não a plateia que assiste a vida passar diante dos próprios olhos.</div>
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<b style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; line-height: 20.79px;">Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 11/2016</b></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
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Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-58880412976362286752016-10-12T07:57:00.008-07:002016-10-12T08:18:11.688-07:00Mais amor, por favor!<div style="text-align: justify;">
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Estamos vivendo em um mundo cada vez mais globalizado. Hoje, em questão de milésimos de segundo, podemos nos comunicar com alguém que se encontra lá do outro lado do mundo. E que me desculpem os não tão adeptos assim das modernidades, mas isso é incrível e nos ajuda muito em nossas vidas. Por outro lado, penso eu, essas facilidades que o mundo digital nos trouxe tem nos tornado seres humanos um tanto quanto frios. E isso... Bem, isso em nada me agrada.</div>
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Salvo raras exceções, atire a primeira pedra aquela mulher que não curte um carinho, um xerô no cangote, como dizem nossos amigos nordestinos. É comum ouvirmos piadinhas do tipo: “ligação, nos dias de hoje, é uma verdadeira prova de amor”. Mas, vou me atrever a ir além de uma simples ligação para resolver algo. Falo daquela ligação, inesperada, no meio dia, só para lembrar o quanto o outro é especial. Ou então, aquele singelo “bom dia” quando passamos por alguém no meio da rua. Refiro-me a falta desse tipo de amor ao próximo que tem se tornado mais constante em nossas vidas.</div>
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Estamos tão habituados a trabalhar com máquinas, que nos esquecemos de que seres humanos, diferentemente desses aparelhos, precisam de carinho. Passamos horas na frente de um computador. Ao final do dia, desligamos o equipamento, viramos as costas e vamos embora. Vida que segue! Claro que ninguém aqui, em sã consciência, vai dar um beijo de despedida na máquina. Mas, um abraço, um simples “boa noite” para aquela pessoa que trabalhou o dia todo ao seu lado, pode deixar o restinho do seu dia e dessa pessoa mais leve, mais feliz.<br />
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Um pouco mais de amor, por favor! Porque é disso que mais precisamos. É o amor que nos dá a energia necessária para enfrentarmos todos os obstáculos que são postos diante de nós e que irão nos permitir crescer a cada novo dia. Triste daquele que não doa amor, porque a máquina de fabricar amor está dentro de cada um de nós e não nessas engenhocas que lidamos o dia todo. Doar amor é de graça e trás benefícios para tanto para quem doa, quanto para quem recebe o amor. E quanto mais amor amor doamos, acredite, mais amor recebemos em troca. Então, vamos doar mais amor uns aos outros e experimentarmos um mundo um pouquinho mais feliz.</div>
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<b style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; line-height: 20.79px;">Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 10/2016</b></div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-59270627129919819882016-09-02T12:05:00.000-07:002016-09-02T12:05:36.268-07:00Mudança de fases<div style="text-align: justify;">
Se tem algo que todas nós mulheres conhecemos muito bem é as tais mudanças de fases. Muitas das vezes ainda brincamos de boneca quando, do nada, nos tornamos "mocinhas". Em outros momentos, infelizmente, deixamos de ser meninas, da noite pro dia, para nos tornarmos mulheres e mães. Definitivamente, mudar de fases é algo constante na vida de todas nós mulheres. E nem sempre encarar a mudança é uma tarefa simples.</div>
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Lidar com certas mudanças pode ser algo traumático para uma mulher. Prova disso é a famosa "Crise dos 30" que assombra muitas de nós. Viver aos 30 não é fácil. É quando as cobranças começam a surgir, na maioria das vezes, de nós mesmos. É a necessidade de um relacionamento consolidado que começa a pesar. É aspirar o reconhecimento profissional a todo o custo. É querer, simplesmente, mostrar ao mundo que, finalmente, nos tornamos uma mulher de verdade.</div>
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E ser uma mulher de verdade está muito além de ter uma família ou um bom emprego. Ser uma mulher de verdade é ter a maturidade de se colocar sempre em primeiro lugar. É saber se valorizar perante a sociedade. É não ter medo de assumir os próprios medos e, acima de qualquer coisa, é encarar de frente cada um deles. É se olhar no espelho e se achar linda, apesar de não ter mais a o vigor de uma adolescente. É agir com força e determinação, mas jamais deixar ir embora a sensibilidade típica de toda mulher.</div>
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Diante de tudo isso, o fato é que mudar não é nada fácil. Mas, é preciso encarar a mudança como sendo sinônimo de evolução, de aprendizado e não de sofrimento e regressão. Se deixamos de ser crianças para nos tornarmos jovens ou se deixamos de ser jovens para nos tornarmos adultos isso é o que menos deve nos afligir. Ao invés de temer a mudança, devemos aproveitar o melhor que cada fase da vida tem a nos proporcionar, fazendo dela o nosso momento único. Afinal de contas, a fase anterior não volta, a que ainda está por vir é fruto da nossa imaginação e a fase de hoje é a que nós temos para sermos felizes.<br />
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<b style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; line-height: 20.79px;">Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 09/2016</b></div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-43831502353251233622016-09-01T11:24:00.004-07:002016-09-01T11:24:52.626-07:00Fazer acontecerHá alguns anos atrás vivemos a famosa revolução do sutiã. Mulheres em busca de aceitação e igualdade perante uma sociedade, até então, machista. É nítido que hoje em dia a mulher ainda enfrenta preconceitos, mas, ela já consegue se impor perante nossa sociedade. Tudo bem que ainda recebemos salários mais baixos e, muitas das vezes, nossos trabalhos não ganham o merecido valor. Mas, estamos lá, firmes e fortes no lugar que conquistamos. Todavia, hoje, nosso país passa por uma grande crise que, definitivamente, não tem gênero. <br /><br />Homens e mulheres estão vivendo na eminência de perderem seus empregos, de terem seus salários reduzidos à medida que seus gastos só aumentam. Embora a crise em si tenha tingido diretamente homens e mulheres, os seus reflexos, em alguns casos, se mostram bem preconceituosos no que diz respeito ao quesito mulher. Por exemplo, uma mulher que hoje perde seu emprego é aconselhada a aproveitar o momento para ficar em casa e cuidar dos filhos. Para tudo! E a revolva do sutiã que deu a nós o direito de sairmos para trabalhar, todos os dias, como qualquer ser humano? Jogamos no lixo?<br /><br />É preciso ter calma diante desses momentos de crise, mas jamais perder o foco, jamais sair dos trilhos. A tão desejada realocação no mercado de trabalho pode demorar um pouco para vir, mas é preciso continuar a caminhada em busca dela. É preciso fazer acontecer! E fazer acontecer não é uma tarefa fácil. Mas, uma coisa é certa: cada um de nós é o responsável direto pela sua própria evolução. Como disse uma amiga esses dias, é preciso partir rumo à vida porque todo dia é dia de recomeçar e a vida é uma dádiva nos dada por Deus para que possamos evoluir sempre; se entregar e regredir, jamais!<br /><br />Portanto, que tal encarar esse momento como um período de férias? Se permita, durante esse período, curtir sua família, seus filhos, sua vida, afinal de contas, todos nós merecemos férias. Agindo assim, o peso e as cobranças do momento atual serão menores e, com isso, você estará um pouco mais leve para fazer as coisas acontecerem. Porque um dos grandes presentes da vida é o fato de podermos recomeçar, sempre que preciso for e quantas vezes forem necessárias. Afinal de contas, viver é um eterno e longo aprendizado. <br /><br />E ai, que tal começarmos, juntos, a fazermos as coisas acontecer em nossas vidas?<div>
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<b style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; line-height: 20.79px; text-align: justify;">Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 08/2016</b></div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-84176903060111217292016-09-01T11:23:00.003-07:002016-09-01T11:23:37.795-07:00Pisando em ovos<div style="text-align: justify;">
Você já reparou como é comum sua mãe dizer que, na época dela, namorar, casar era apenas uma questão de tempo. Tudo bem que, muitas das vezes, eram relacionamentos arranjados, em que o homem escolhia suas esposas e elas, por sua vez, acreditavam fielmente que o amor viria com o tempo. Pois bem, arranjados ou não, a verdade é que naquela época existia algo que hoje não se vê mais: o interesse em estar ao lado do outro.</div>
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Em contrapartida, hoje em dia, o primeiro conselho que escutamos quando estamos conhecendo alguém é de que não podemos criar expectativas. É o famoso deixar acontecer naturalmente. É preciso ignorar, fingir que não está nem ai para um compromisso. De maneira alguma é permitido demonstrar que você está gostando. Erro gravíssimo! É preciso ser fria, é preciso mostrar o que você não quer para, quem sabe, ter aquilo que você deseja.</div>
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<br /></div>
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É uma total inversão de valores, fato! Antes a mulher precisava mostrar que estava interessada, por mais que não estivesse por conta de relacionamentos arranjados, para que o seu parceiro ficasse tranquilo. Hoje não! Hoje é preciso mostrar que você ama a liberdade, que você está afim, apenas, de uma boa noite de sexo, para que o cara fique tranquilo e, quem sabe, comece a se interessar por você e queira estar ao seu lado. Afinal de contas, o pobre homem não pode se sentir pressionado.</div>
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A regra atual é pisar em ovos. Pensar um milhão de vezes antes de dizer um simples: "Ei, eu gostaria de te conhecer um pouco melhor". Ignorar, fingir ser alguém que você não é (e que nunca será). É preciso entrar no jogo para ter o tão sonhado final feliz. Ou então, talvez, o final feliz seja apenas você aceitar a si mesma, seguir em frente, nunca perder as esperanças de que um dia você encontrará a sua exceção à regra. Porque uma mulher, seja ela do século atual ou não, será sempre um ser humano de carne, osso e muito, muito sentimento para oferecer. Faça você a sua escolha e boa sorte!</div>
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<b style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; line-height: 20.79px;">Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 07/2016</b></div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-1767847005649668002016-09-01T11:22:00.002-07:002016-09-01T11:22:30.695-07:00Que venha o 12 de junho<div style="text-align: justify;">
E num piscar de olhos lá vem ele novamente, o tão temido dia dos namorados. Corações para lá, corações para cá em todos os lugares. É como se a cidade entrasse em clima de romance. Brincadeiras a parte, muitas mulheres adorariam excluir essa data melosa de seus calendários. Tudo bem que você, mulher, ai do outro lado, com seu relacionamento vindo diretamente dos céus, pode estar pensando o contrário, mas, com certeza, você já fez parte desse pequeno grande grupo das excluídas do dia 12 de junho.</div>
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Dispenso o discurso sarcástico da mulher bem resolvida que diz que não precisa passar o dia dos namorados com um namorado já que a páscoa, por exemplo, não passa com um coelhinho. Para tudo! Não passa porque não quer! Resolvo isso em um piscar de olhos, adotando um bichinho fofinho e branquinho para você. Agora um namorado, minha amiga, esse não se encontra num pet shop.</div>
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Aliás, namorado tem sido algo tão em extinção que está mais fácil a mulher ganhar na mega sena, ficar linda e maravilhosa, sair viajando pelo mundo e sendo feliz, do que encontrar alguém que ela possa realmente construir uma vida a dois. Os relacionamentos, hoje em dia, existem mais para serem exibidos nas redes sociais do que serem vividos. Infelizmente, estamos vivendo com maestria, ou usando como desculpa esfarrapada, a máxima do "antes só do que mal acompanhado".</div>
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Por isso, desejo a você, que vai passar o próximo dia dos namorados com seu amor que curtam esse momento a dois intensamente e com muita melação mesmo. Afinal de contas, é uma delícia namorar. Assim como desejo pra você, que ainda não encontrou sua alma gêmea e que também não ganhou na mega sena para sair pelo mundo, que curta a si mesmo nesse dia. Que se namore! A felicidade é simplesmente um somatório de momentos bons que passamos em nossas vidas. Quanto mais momentos bons, maior será a nossa felicidade</div>
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<b style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14.85px; line-height: 20.79px;">Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 06/2016</b></div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-20259025438254849992016-09-01T11:20:00.000-07:002016-09-01T11:20:55.136-07:00Questão de escolha<span style="text-align: justify;">Definitivamente, eu não acredito em destino. O tal do "acaso" foi apenas uma forma que nós inventamos para justificarmos as nossas escolhas. Não foi o destino que fez você cruzar com fulano, naquela noite de verão em uma cidade lá onde o vento faz a curva. Para com isso!! Ambos escolheram estar lá, naquele momento, ao invés de estarem quietinhos, dentro de suas casas, bem longe desse tal de destino.</span><br />
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Todos nós somos responsáveis pelas escolhas das nossas vidas. O que não nos pertence são as consequências que elas nos trazem. E nesse quesito consequência, o recordista em nos pregar peça é o tal do sentimento. Sabe, aquele que chega, de mansinho, e quando você se dá conta está dominando sua vida? Pois é, esse não tem livre arbítrio capaz de dominar.</div>
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O sentimento simplesmente acontece! Mas, podemos escolher o que fazer com esse sentimento. Eu, por exemplo, escolhi experimentar aquela emoção, mas também escolhi me recolher quando bateu medo. Depois, eu escolhi encarar o medo e me entregar aquele amor que explodia dentro de mim. Mas, depois de tantas escolhas, chegou uma hora em que eu escolhi seguir minha vida, sozinha.</div>
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Diante disso, eu que sou a favor de escolhermos viver, de forma plena, todos os sentimentos que são colocados diante de nós. Como dizem por ai, se você não pode vencê-lo, então junte-se a ele. Afinal de contas, um sentimento que nasce dentro de nós e que, talvez, conviva conosco pro resto de nossas vidas, tem o direito de ser vivido e de ser eterno enquanto ele durar.</div>
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<b>Texto publicado no Jornal Rio - Zona Sul em 05/2016</b></div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-58356659580165035242015-12-25T13:56:00.001-08:002016-09-02T11:47:03.266-07:00A dificil tarefa de viver a dois<div style="text-align: justify;">
Viver em sociedade é difícil. Viver a dois é muito mais. Às vezes me questiono quando essa dificuldade teve seu inicio. Conversas com pessoas de mais idade, nos mostra que essa mudança não é tão antiga quanto parece. É comum sua a mãe ou aquele tia que adora conversar dizer que, na época delas, namorar, casar era apenas uma questão de tempo. Tudo bem que muitas das vezes eram relacionamentos arranjados, em que o homem escolhia a sua esposa. Pois bem, arranjados ou não, existia algo que hoje não se vê mais: o interesse em estar ao lado do outro.</div>
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Em contrapartida, hoje em dia, ao sentamos para batermos papo em uma rodinha de amigas, o primeiro conselho que escutamos quando estamos conhecendo alguém é de que não podemos criar expectativas. É o famoso deixar acontecer naturalmente e, durante esse período critico, ignore, finja que não está nem ai para nada. De maneira alguma é permitido demonstrar que você está gostando. Erro gravíssimo! É preciso ser fria, é preciso mostrar o que você não quer para, quem sabe, ter aquilo que você deseja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É uma total inversão de valores. Antes a mulher precisava mostrar que estava interessada, por mais que não estivesse por conta de relacionamentos quase que impostos, para que o seu parceiro ficasse tranquilo. Hoje não! Hoje é preciso mostrar que você ama a liberdade, que você está afim, apenas, de uma boa noite de sexo, para que o cara fique tranquilo e, quem sabe, comece a se interessar, finalmente, por você. Para que ele queira estar ao seu lado.</div>
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<br /></div>
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É preciso pisar em ovos, o tempo todo. Pensar um milhão de vezes antes de dizer um simples: "Ei, eu gostaria de te conhecer um pouco melhor". Porque uma frase, uma palavra dita fora do padrão estabelecido faz com que você coloque em dúvida a sua postura de mulher bem resolvida e nada disposta a se entregar para o outro.</div>
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Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-84261032504510717702015-11-01T14:41:00.003-08:002016-09-02T11:47:40.179-07:00Caminhos cruzados<div style="text-align: justify;">
Definitivamente, eu não acredito em destino. O tal "acaso" é apenas algo que o ser humano inventou para justificar as suas escolhas. Eu não cruzei com você, naquela noite, porque o destino, finalmente, resolveu que aquele era o momento em que seriamos apresentados (ou reapresentados) um ao outro. Se nossas vidas se cruzaram foi porque tanto eu quanto você escolhemos estar ali naquele momento. </div>
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Todos nós somos responsáveis pelas escolhas das nossas vidas. Quer dizer, quase todas! Porque nem o poderoso livre arbítrio é capaz de determinar os nossos sentimentos. Tudo bem, eu não escolhi gostar de você, mas eu escolhi todo o restante que envolveu as nossas vidas. Eu escolhi me entregar aquele momento, eu escolhi me recolher quando bateu medo, eu escolhi encarar o medo e me entregar aos sentimentos que explodiam dentro de mim. E ai, diante de tantas escolhas, chegou uma hora em que eu escolhi seguir minha vida sem você. </div>
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<br /></div>
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Mas, independentemente de todas as escolhas que nos envolveram (que fique claro que você também fez as suas escolhas), o sentimento que nasceu (ou renasceu) naquele momento em que nossas vidas se cruzaram, continua pulsando da mesma forma que pulsou na primeira vez em que meu olhar cruzou com o seu. Porque esse, bem, esse eu não consigo dominar!!</div>
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<br /></div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-60611258845294298032015-03-08T16:36:00.001-07:002016-09-02T11:55:19.202-07:00Balão da saudade<div style="text-align: justify;">
Eu confesso que não sabia o que era saudade até a tal de distância me fazer sentir na pele exatamente o que ela significa. E digo que não achei a menor graça em conhecê-la. Ela é chata, incomoda e ainda esfrega na nossa cara que quem manda na situação é ela. É como se ela soubesse exatamente qual o nosso ponto fraco e cutucasse bem lá no fundinho da ferida. E a ferida? Bem, e a feriada é essa distância que hoje nos separa.</div>
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<br /></div>
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Dizem por ai que o bom da saudade é poder matá-la. Que é poder mostrar pra a saudade que quem manda na situação, naquele momento, somos nós. Vejo a saudade como um balão de gás. É... Um balão de gás que vai enchendo aos poucos, a cada falta que a saudade nos faz sentir, a cada sorriso não dado, a cada beijo não recebido, a cada sopro de tristeza que bate lá no fundo dos nossos corações. E tudo isso dura até que o balão exploda por não suportar tamanha pressão de saudade.</div>
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Pois é, hoje eu não vejo a hora do meu balão da saudade chegar ao limite e explodir, para que eu possa, finalmente, matar essa imensa vontade que eu sinto de estar novamente junto de você. De poder, simplesmente, olhar dentro dos seus olhos e te dar um abraço bem apertado. De poder te beijar sem ter hora para parar. De poder dar risadas junto com você, como duas pessoas que só querem ser felizes. De poder, mais uma vez, dormir nos seus braços sem me preocupar com o dia seguinte. Porque quando estamos juntos os momentos se tornam eternos!</div>
<div style="text-align: justify;">
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Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-25424928543751094802015-03-05T08:39:00.000-08:002016-09-02T11:47:50.917-07:00De repente, você!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span style="text-align: justify;">E ai, do nada, quando você menos espera e quando você, definitivamente, não está mais procurando, aquilo que você gastou um bom tempo da sua vida a buscar caí de paraquedas bem na sua frente. Pois é, a vida é assim! As coisas não surgem quando nós queremos, mas sim quando nós estamos finalmente prontas para recebê-las.</span><br />
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Talvez, quem sabe, o simples fato de eu não estar me importando com nada além de estar bem comigo mesma naquele momento, fez com que você se aproximasse de mim. Porque foi exatamente assim que você surgiu, do nada, numa noite em que a única coisa que me importava era dançar forró no clima gostoso de um lugar simplesmente paradisíaco. E ao seu lado, naquela noite, eu me permiti viver sem me preocupar com o que aconteceria no dia seguinte. </div>
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E no dia seguinte, para minha surpresa, você estava lá ao meu lado. E nos próximos dias que se seguiram você também estava lá, junto de mim. Era uma presença maravilhosa para quem já estava tão acostumada com a ausência. Cada momento junto, cada frase dita e cada olhar trocado, porque às vezes as palavras tornavam-se desnecessárias, tornaram nossos dias mágicos. Definitivamente, se aquilo era um sonho eu não queria nunca mais acordar.</div>
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<br /></div>
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Sei que tudo isso pode ser fantasioso, mas pouco me importa porque só eu sei o quanto tudo isso me fez bem e ainda me faz. O quanto tudo isso me trouxe de volta o brilho no olhar que há muito tempo eu havia perdido. O quanto tudo isso me trouxe de volta o sentimento de esperança no amor, perdido há muito tempo atrás. O quanto tudo isso fez com que eu voltasse a me olhar no espelho e me sentisse mulher novamente, como há muito tempo eu não me sentia. Uma mulher que estava, finalmente, se encontrando com ela mesma e com todas as maravilhas que ela havia escondido por de trás de um triste olhar.</div>
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Hoje eu digo que eu não sei o que será do dia de amanhã. Apenas sei que a vida nos reserva coisas que a gente até duvida e que essas coisas só acontecem na hora em que precisam acontecer. E sei também que para Deus nada é impossível, nem mesmo a distância que hoje nos separa. A única certeza que eu tenho é de que você me fez uma mulher muito feliz nos dias em juntos pudemos estar. É continua me fazendo feliz, mesmo com com essa distância que hoje nos separa. E só por que nós vivemos, eu já posso me considerar um ser humano que viveu a plenitude de um momento inesquecível a dois.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">(Texto dedicado a uma pessoa muito especial. Agradeço a Deus todos os dias por ter feito essa pessoa cruzar meu caminho)</span></div>
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Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-61394590961967620272014-10-19T06:44:00.003-07:002016-09-02T11:47:55.972-07:00Refletindo sobre a vida...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span style="text-align: justify;">Certa vez eu li a seguinte frase “Feliz não é aquele que tem muito, mas sim aquele que valoriza tudo o que tem” e hoje, depois de um tempo, eu me pego pensando nela e no que é realmente ser feliz. Sei que já falei sobre esse assunto várias vezes, mas e daí? Quero voltar a falar sobre ele. Talvez, justamente, por não ser algo bem resolvido na minha vida.</span><br />
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Se alguém me perguntar hoje se eu sou feliz, provavelmente eu vou dizer “Podemos pular para a próxima pergunta?”. E não é pular porque eu não saiba responder. É pular porque eu não quero responder. Ou então, talvez, quem sabe, eu solicite ajuda aos universitários. Quer dizer, pensando bem essa não é a melhor opção, porque a nossa vida vai sempre parecer “perfeita” aos olhos de quem não está vivendo-a.<br />
<br />
Parece que nós, seres humanos, estamos fadados a sempre desejarmos aquilo que não temos. Se aquilo que nos falta é realmente importante para sermos felizes, acredito que essa seja uma análise que cada um de nós precisamos fazer sobre as nossas vidas. Porque, o vizinho jamais vai dar importância aquilo que nos falta, aquilo que nos incomoda. E não pense que é porque ele está sendo hipócrita. Não! Nada disso! É porque aquilo que lhe falta ele, talvez, tenha de sobra. Ou então, talvez, não seja um fardo para ele. Vamos a alguns exemplos práticos:<br />
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- Se você tem uma família estruturada, unida, jamais saberá o que é sentir falta do abraço de um pai e de uma mãe nas horas difíceis.<br />
<br />
- Se você tem amigos para sair, para se divertir, jamais saberá o quão difícil é encarar o fato de que você não tem companhia para assistir aquela peça de teatro que você está louca para ver, mas que não consegue ir sozinha.<br />
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- Se você tem um trabalho que lhe proporcione uma vida razoavelmente estável, jamais saberá o quão frustrante é passar em frente a uma loja e não poder comprar uma roupa nova porque precisa guardar o dinheiro para o jantar do dia seguinte.<br />
<br />
- Se você tem um relacionamento estilo conto de fadas. Tudo bem, não vamos exagerar tanto. Mas, se você tem um relacionamento a base do amor, do companheirismo, jamais saberá entender a solidão daquele que hoje se encontra sozinho.<br />
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Porque é fácil para nós dizermos que o outro deve levantar a cabeça e valorizar tudo de bom que a vida lhe ofereceu e esquecer aquele pontinho falho que tanto lhe incomoda. Na maioria das vezes falamos isso porque queremos ver aquela pessoa bem e feliz com as maravilhas que ela possuí. Mas, podem acreditar que não é fácil. Porque é muito difícil lidar com aquilo que tanto nos incomoda. Que nos faz tanta falta. Que dói lá no fundinho da nossa alma. Costumo dizer que isso é aquela ferida que teima em se abrir, de vez em quando. E o fato de não sabermos lidar com isso não significa que somos fracos. Significa apenas que somos seres humanos, de carne e osso, e que determinadas faltas em nossas vidas é um fardo pesado apenas para nós, que estamos carregando aquele peso.</div>
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Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-19160464304226058662014-09-15T16:13:00.000-07:002016-09-02T11:48:03.987-07:00Porque no começo tudo são flores<span style="text-align: justify;">Inicio de relacionamento é tudo lindo. É amor pra cá, amor pra lá. É tanto amor que você chega a se perguntar como isso é possível. Mas, para que explicar um sentimento tão bonito quanto o amor, não é mesmo? Ele é lindo e ponto final. Mas, e quando as coisas não ocorrem conforme o esperado? E quando o inicio não é bem como um jardim florido em plena primavera? Será que podemos dizer que alguns relacionamentos, só pra contrariar, preferem começar em pleno inverno?</span><br />
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Eu poderia dizer que é culpa dessas variações climáticas loucas que surgem do nada. É sol de verão em pleno inferno, flores caindo em meio ao verão. Ou então, quem sabe, seja culpa do inferno astral. Quem mandou começar um relacionamento em um período em que nada funciona direito? Mas, tudo isso são apenas meras desculpas para algo que, confesso, ainda não ter encontrado uma explicação que pudesse, de alguma forma, me convencer. E essa falta de explicações me remetem a outros questionamentos: tudo deve ser, realmente, flores no começo? Como pode tudo ser tão perfeito entre duas pessoas que sequer se conhecem direito? Estariam tais pessoas enganando a si próprias com tamanha perfeição?</div>
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Enfim, eu poderia escrever páginas e mais páginas em busca de uma justificativa para essa questão. Mas, de nada adiantaria, pois justificável ou não, a verdade é que somente o tempo para dizer se as flores do inicio de um relacionamento em plena primavera vão permanecer em outras estações ou se o frio do inverno vai ser capaz de fazer germinar belas flores de primavera.</div>
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Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-9475649834159481712014-09-03T15:43:00.000-07:002016-09-02T11:39:08.195-07:00Prazo de validade<div style="text-align: justify;">
Será que a maioria dos relacionamentos estão fadados a terem um prazo de validade estabelecido? E digo mais, será que esse prazo de validade está a cada dia que passa menor? E o “eles foram felizes para sempre” que passei a vida toda escutando por ai? Será que realmente fui enganada durante todo esse tempo ao acreditar que as pessoas podem sim construírem uma vida duradoura e feliz juntos?</div>
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O que mais vejo por ai são pessoas com medo de se relacionarem. Pessoas que acreditam que não vale mais a pena começar algo que elas sabem que logo vai acabar. E eu detesto admitir isso, mas na maioria dos casos acaba mesmo, viu! Parece até que esse pessoal tem uma bola de cristal pendurada no pescoço. E aqueles que não acabam rápido é porque nem sequer tiveram a chance de começar. E ai eu paro e me questiono: até onde esse medo de amar do ser humano vai nos levar?</div>
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Eu admito que sempre fui muito sonhadora. Quando meu coração batia mais forte eu não pensava duas vezes em me entregar para aquele amor, para aquela paixão. E eu não me importava com nada, porque eu simplesmente acreditava que dessa vez, finalmente, seria para sempre. Pois bem, não preciso nem dizer que na maioria das vezes eu me enganei. Se eu não havia me preocupado com o prazo de validade estabelecido para as relações atuais, o meu parceiro parecia ter levado isso bem ao pé da letra. E ai, quando eu menos esperava, todo aquele sonho acabava.</div>
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Depois de tantos e tantos prazos de validade vencidos, eu olho pra mim mesma e me vejo como uma daquelas pessoas com medo de recomeçar. Aquele tipo de pessoa que eu nunca quis me tornar. Me vejo como um ser humano que luta contra si mesmo todos os dias para não se deixar envolver por ninguém. E assumo que essa é uma das lutas mais difíceis a serem enfrentadas, porque o sentimento é um inimigo traiçoeiro, chega de mansinho e quando a gente se dá conta já está a ponto de nos dominar por completo.</div>
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E diante dessa situação o que acontece é que, de duas uma: ou sou vencida nessa luta árdua contra meus próprios sentimentos e acabo me entregando. E, ao me entregar, me torno um ser humano com medo de ser derrubada, novamente, pelo maldito prazo de validade. Ou então, venço essa luta contra meus sentimentos e não me entrego, mas olho pra mim mesma, frustrada, e pergunto todos os dias se tudo teria realmente terminado como num piscar de olhos, ao final do doloroso prazo de validade caso eu tivesse, pelo menos, tentado? E, sinceramente, não sei o que é pior: tentar e ser novamente vencida pelo prazo de validade ou não tentar e jamais saber o que poderia ter acontecido.</div>
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Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-7026172882929122382014-06-08T09:22:00.000-07:002016-09-02T11:43:51.341-07:00Recomeçar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span style="text-align: justify;">Quantas vezes precisaremos recomeçar ao longo de nossas vidas? Sinceramente, eu não sei e não me importa saber. O importante para mim é ter a certeza de que, algumas vezes, recomeçar é preciso. Talvez, a vida seja como um círculo e cada história de nossa vida representa uma volta nesse círculo. Às vezes, essa volta é rápida. Outras, nem tão rápida assim. Mas, para começar uma nova volta é preciso, primeiro, encerrar a anterior. Até porque, matematicamente falando, o começo e o fim de uma circunferência são, praticamente, o mesmo ponto.</span><br />
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Encerrar um ciclo, quem sabe, seja uma das decisões mais difíceis de serem tomadas. Somos apegados a tudo aquilo que nos rodeia e, acima de tudo, temos a esperança de que, cedo ou tarde, aquele ciclo vai dar certo e será, finalmente, o ultimo de nossas vidas. Acho, mas só acho, que essa definição de último não nos cabe. Jamais saberemos ou teremos a certeza de que chegamos ao último ciclo de nossas vidas. Por isso, eu acredito que temos que nos permitir viver cada etapa de nossas vidas da melhor maneira, aproveitando, sempre, o melhor de cada uma delas. E, se detectamos algo errado, talvez, seja esse o sinal de que é a hora de reiniciarmos!<br />
<br />
Recomeçar não é apagar tudo o que está se deixando para trás. Muito pelo contrário! É deixar tudo guardado em um cantinho bem especial dentro de nós mesmos, quando essa recordação vale a pena, claro! Até porque, esquecer é para quem sofre de amnésia e esse não é o caso da maioria das pessoas. Recomeçar é ir em busca de uma nova história de vida. Recomeçar é a ter certeza de que, daqui pra frente, novos ventos irão soprar a nosso favor.</div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-68352725730762938742014-05-03T16:56:00.002-07:002016-09-02T11:48:58.151-07:00Eu desisto!<div style="text-align: justify;">
Eu nunca pensei que eu fosse falar isso um dia, mas eu desisto de você. Certa vez, eu escrevi que é muito mais difícil desistir de um amor do que lutar por ele. E hoje, estou sentindo na pele o quanto isso é realmente doloroso. Ir contra os nossos próprios sentimentos é como se a gente estivesse enfiando uma faca no próprio peito. E isso dói, dói muito, viu! Amor, amor de verdade não acaba nunca, por mais que a gente abra mão dele, por mais que ele nunca consiga ser transformado em uma bela história com final feliz, igual aquelas de contos de fadas. Porque amor se transforma, mas jamais deixa de existir.</div>
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Se é verdade ou não, eu não sei dizer. Mas, eu acredito que podemos sim viver muitas e muitas vidas. Construir muitas e muitas histórias ao longo das nossas passagens por esse mundo em que vivemos. E eu sinto que nessa vida a gente não veio ao mundo para construirmos a nossa história. Ou, pelo menos, não estamos aqui para construirmos uma longa história juntos. Ainda assim, tivemos a oportunidade de estarmos juntos. Porque não seria justo passar por essa vida sem, ao menos, cruzar com você. Como você mesmo me disse quando nos despedimos pela primeira vez: "Foi muito bom encontrar você!".</div>
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Eu admito que tenho ciúme do mundo! E sabe por que? Porque o mundo tem aquilo que eu mais gostaria de ter: você! Porque é como se eu tivesse perdendo você para o mundo. Existem pessoas que nascem para o mundo e, nessa vida, você é uma delas. O mundo é sua casa e você pertence à ele. Vejo você como um pássaro de olhos brilhantes e canto atraente. Um pássaro que leva alegria a todos aos seu redor. Um pássaro que carrega consigo a verdadeira chama da liberdade. E é por isso que ninguém jamais poderá tirar você do seu habitat natural, que é esse mundão afora.</div>
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Por isso, eu optei por seguir minha vida e viver em um pequeno pedaço desse mundo enorme que hoje você vive...sem você! Quero poder sempre lembrar de você, mas não quero mais pensar em você. Porque se eu penso, eu sofro por saber que você está, sabe-se lá em que lugar desse mundo, distante de mim. Mas, se eu apenas me permito lembrar, eu trago sempre comigo os momentos únicos e especiais que somente você foi capaz de me proporcionar. Porque, independentemente de estarmos juntos ou não, nessa vida, eu sei que algo muito maior ainda nos espera, em outras vidas, quem sabe. Mas, nessa vida... Nessa, eu desisto de ter você pela metade!</div>
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Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-6982321414485428752014-04-10T15:34:00.000-07:002016-09-02T11:49:05.073-07:00Momentos marcantes ficam para sempre<div>
<span style="text-align: justify;">Ele não é bonito. Na verdade, ele não é muito bonito. Ah! Quer saber de uma coisa? Não me importa se ele é bonito ou não para o resto do mundo. Na verdade, até acho melhor que ele não seja mesmo bonito pra todos vocês. Porque, aos meus olhos, ele é o homem mais lindo desse mundo e ponto final!</span></div>
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Ele é baixinho? Encaixa direitinho na minha altura. Ele ronca? Para isso existem protetores auriculares ótimos e que proporcionam ótimas noites de sono. Ele, de vez em quando, aparece com aquele humor do cão? Tenho várias caixas de maracujina armazenadas em lugares estratégicos.</div>
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Seu sorriso? Pode não ser o mais encantador que já vi, mas é o sorriso que faz meu coração pulsar forte quando vejo. Seu toque? Não é macio como um veludo, mas consegue me esquentar e me deixar molinha, de uma forma que é melhor a gente mudar de assunto.</div>
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Por isso, que busco transformar os poucos minutos que passo ao seu lado em momentos eternos. Pode ser pouco? É, talvez seja realmente pouco. Mas, é como se esses pequenos momentos valessem por uma vida inteira. Até porque, eu ainda prefiro ter poucos momentos marcantes na memória do que um monte de momentos imperceptíveis.</div>
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Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-53645658616351322572014-04-02T14:35:00.001-07:002016-09-02T11:49:10.299-07:00Amores de outras vidas ou simplesmente amores?<div style="text-align: justify;">
Às vezes me pergunto se essa historia de amores de outras vidas realmente é verdade ou se isso é mais uma lenda que criamos para justificarmos certas situações vividas por nós. Admito que essa questão é uma grande incógnita para mim, ainda mais nos dias de hoje.</div>
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Não nego que o que sinto por você é diferente de tudo que já senti em toda a minha vida por outros homens. Como se eu tivesse muitas histórias de amor para contar, não é mesmo? Enfim, continuando, eu sei que o amor que sinto por você é único, incomparável e surpreendentemente grande. Porém, não seria tudo isso um exagero da minha parte? Um drama de uma mulher apaixonada? Ou tal sentimento pode ter sim uma explicação além do que eu mesma possa imaginar?</div>
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Jamais vou esquecer do dia em que você entrou em minha vida. Naquele momento eu havia desejado muito que a solidão que morava dentro de mim fosse embora. Pedi, com toda força do meu coração, que meu coração fosse preenchido com amor. Amor de verdade!!</div>
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E aí, naquela noite, surgiu você. Um homem complicado e perfeitinho, que me encantou de tal forma que eu não pude resistir. Admito que num primeiro momento eu tentei, e como tentei, lutar contra esse sentimento. Afinal de contas, era um sentimento avassalador e diferente de tudo que sempre sonhei. Porém, fui vencida pelo cansaço. Ou melhor, fui vencida pelo sentimento verdadeiro que brotou dentro de mim.</div>
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Será que é amor de outras vidas? Será que é, finalmente, amor de verdade? Será que um dia esse sentimento todo vai acabar? Será que existe, realmente, uma explicação para tamanho sentimento? Sinceramente, não sei responder a nenhuma dessas perguntas. Porém, sei que te amo de verdade. Que te amo como eu nunca amei outro homem em toda minha vida. E admito que ainda mora aqui dentro de mim a esperança de que um dia eu poderei, finalmente, escrever no final desse livro..."E eles viveram felizes para sempre"</div>
Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1726888630124109611.post-29373787757083534272014-04-01T17:16:00.001-07:002016-09-02T11:49:15.903-07:00Ontem, hoje e amanhã<span style="text-align: justify;">Pessoas apaixonadas tendem a ser dramáticas, fato! Porém, será que existe um limite entre o drama e a realidade? Pois bem, pra começar eu não acredito na máxima que diz que se é amor de verdade, então não há sofrimento. Na minha humilde opinião, isso é utopia. É como se eu acreditasse que o mundo em que vivemos fosse perfeito. E se o mundo não é perfeito, por que o amor, fruto desse mundo, deveria ser?</span><br />
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<div style="text-align: justify;">
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Amar alguém é uma tarefa muito difícil. Relacionamento a dois é complicado e ponto final! É preciso amar as qualidades, mas também os defeitos. É preciso entender que nem todos os dias o outro vai estar disposto a demonstrar que morre de amores por você. Pode ser que amanhã, ele acorde e simplesmente não esteja afim de lhe presentear com um buquê de rosas, conforme você sonhou que aconteceria, na noite anterior. Porém, isso não significa que o amor acabou. Apenas, que ele não é prioridade naquele momento. </div>
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É preciso compreender que o mundo não gira em torno do amor! Obvio que se o seu companheiro acorda de "ovo virado" todos os dias, algo de errado tem nessa história, que isso fique bem claro. Porém, se você viveu uma bela noite de amor no dia de ontem e hoje sua noite está sendo como outra qualquer, por que você vai achar que o amor acabou ou que nunca sequer existiu? Tenha certeza de que ele existiu no dia de ontem, está guardado em algum lugar no dia de hoje e poderá, com absoluta certeza, ressurgir no dia de amanhã. Basta apenas que ele exista de verdade dentro de você!</div>
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Patriciahttp://www.blogger.com/profile/09797530630351586437noreply@blogger.com0