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Se você chegou até aqui é porque algum motivo teve para isso... seja qual for esse motivo, fico feliz de ter você comigo nesse meu cantinho.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tolerância abaixo de zero sim e daí?




Tolerância zero não, hoje eu estou com tolerância negativa! Sabe aqueles dias que você acorda pensando que nem deveria sair de casa? Aqueles dias que até mesmo o simples cantar de um pássaro em sua janela ao amanhecer faz com que você ache que é o mundo conspirando contra a sua pessoa? Pois então, eu diria que se alguma vez na vida você passou por situações semelhantes ou piores que essas, meu caro amigo você estava realmente com tolerância abaixo de zero.


Todo ser humano que se preze tem que ter pelo menos um problema com o qual ele deve, de certa forma, se preocupar. Nem que seja um problema nem tão problemático assim, mas pode ter certeza que não deixará de ser um problema. Eu diria então que problema seu nome é Patricia, mas o que o resto do mundo tem a ver com os meus problemas? Pra isso já usei o pronome possessivo para expressar tal situação: o problema é “meu” e confesso que sou uma pessoa extremamente egoísta nesse momento e se é meu é somente meu e de mais ninguém.


Uma das coisas que mais me revolta atualmente é perceber o quanto as pessoas tem tentado jogar seus problemas para cima dos outros, como se a gente já não tivesse problemas o suficiente para lidar. Pra variar citarei um exemplo do que estou tentando passar e começo com uma grande indignação: Caramba, como tem gente carente nesse mundo!!! Ok! Atire a primeira pedra aquele que nunca sofreu desse mal que assola grande parte da população, mas tudo nessa vida tem limite. Sejamos carentes sim, mas pelo menos carentes com classe.


Eu tenho meus momentos de carência, aqueles dias em que olho para o lado e penso “Onde estará você nesse exato momento e por que está tão longe e não aqui ao meu lado?”. Normal! Quem é que nunca sentiu saudades de alguém e por conta disso acabou passando o dia inteiro triste, como se nada mais fizesse sentido nesse mundo? Se isso é ser carente então eu sou carente sim e uma carente assumida, mas, acima de qualquer coisa, uma carente inteligente, uma carente com estilo, afinal de contas o que meu vizinho ou meu amigo de trabalho tem a ver com os meus lapsos de loucura sentimental? Eu seria burra, para não dizer leviana, se jogasse sobre o outro os meus problemas afetivos.


Bom senso! Essa é a palavra certa para esse tipo de situação completamente constrangedora. Temos que ter o bom senso de saber que ninguém tem nada a ver com nossos problemas, que os problemas são apenas nossos e que, no máximo podemos contar com um ombro amigo para chorar, mas não com um ombro amigo para bater. Por que vou descontar meus problemas em pessoas que só querem meu bem? Não! Se eu estou com problema primeiro vou achar o foco desse problema e encontrando, vou com todos os remédios possíveis para exterminá-lo ao invés de ficar me lamentando e jogando minhas frustrações sobre alguém, porque esse alguém que hoje é meu amigo, por mais que tenha ficado chateado e tenha me perdoado, amanhã acabará cansando e o resultado disso é uma imensa solidão que terei que enfrentar, ou seja, serei uma problemática solitária.


É aquela coisa, se não temos controle sobre nossos problemas o mínimo que podemos fazer é não tentar compartilhá-los com ninguém e muito menos tentar criar outros problemas, muitas vezes inexistentes, apenas para mascarar aquilo que realmente nos aflige. Isso, em minha opinião, é uma das piores coisas a serem feitas, pois estamos falando do famoso empurrar com a barriga ou tapar o sol com a peneira e muitas vezes essas alternativas acabam por piorar ainda mais a nossa própria situação.


Assumir que temos problemas é importante, mas assumirmos que os problemas são apenas nossos e que ninguém deve carregá-los junto conosco é uma questão de respeito com o próximo. Pensem nisso! Quem sou eu para dar lição de moral em alguém, mas pelo menos tenho orgulho de dizer: sou uma mulher, acima de tudo, inteligente, mas com tolerância negativa a determinadas situações, afinal de contas o que eu não faço com ninguém naturalmente não vou admitir que façam com a minha pessoa e para esses casos eu afirmo com todas as letras que tenho tolerância negativa sim, pois ajudar um amigo com problemas é uma coisa que sempre terei um enorme prazer de fazer, mas não venha me obrigar a carregar os problemas e frustrações que não são minhas. Como já diz aquele velho ditado “Deus não nos dá um fardo maior do que podemos carregar”.


Simplesmente uma segunda feira...

Semana começando e nada melhor do que escrever para colocar para fora todas aquelas expectativas que de certa forma criamos no inicio da semana. Segunda feira não é somente o primeiro dia da semana, mas sim o começo de muitas coisas na vida de uma pessoa. Segunda feira é vida nova! É na segunda feira que você pretende começar aquela dieta que há tanto tempo vem planejando fazer, é na segunda feira que você decide que realmente vai começar a estudar para as provas finais que estão se aproximando, enfim, eu diria que a segunda feira é o ponta pé inicial para que coisas novas venham a surgir na vida de uma pessoa.

Com base em todo esse determinismo que se instaura ao redor de uma segunda feira eu me pergunto o porquê de eu não estar freneticamente animada nesse dia de hoje? Seria eu um ser totalmente diferente dos demais aqui da terra? Um ET em meio a esse mundão de seres humanos que estão colocando em prática algo novo em suas vidas nessa manhã de segunda feira? Bem, não pensem que eu não tenho uma resposta para todos esses questionamentos, pois eu tenho sim e resumo então em um breve e simples esclarecimento que pode justificar muito bem o porquê disso: uma pessoa que vê na segunda feira um marco inicial para mudanças em sua vida é aquela pessoa que sonha, que faz planos e eu, de certa forma, há tempos não sei o que é planejar algo novo para minha vida. Chega ser frustrante admitir isso em plena manhã de segunda feira, mas infelizmente é a grande verdade.

Que tal mudarmos drasticamente o foco desse texto, afinal de contas ninguém merece ficar falando sobre segunda feira. Então eu me pergunto: o que leva um ser humano a deixar de fazer planos para o futuro? Eu poderia listar aqui mil e uma coisas que acabam fazendo com que alguém perca a vontade de sonhar, mas de nada me adiantaria, porque eu ainda assim não estaria encontrando o motivo com o qual eu deixei de sonhar e permitam-me ser mesquinha nesse momento, mas pouco me importa o porquê fulano não faz planos para serem colocados em prática em uma manhã de segunda feira, pois o que eu quero saber é o porquê eu não faço.

Escrever tem se tornado uma verdadeira terapia para minha alma e nada melhor do que iniciar a semana buscando um autoconhecimento. Apesar de eu tentar, na maioria das vezes, omitir certos fatos da minha vida, a grande verdade é que tudo que eu escrevo de certa forma está sim ligada a minha vida. Nossa! Que brega admitir isso em plena rede mundial, mas dane-se o mundo nesse momento, pois estou preocupada comigo mesma. Um fato que me incomoda demais nos dias de hoje é ver pessoas me atribuírem como uma pessoa perfeita, dizendo para o mundo inteiro que sou uma mulher culta, inteligente, bonita (Bem, pelo menos é o que eles dizem, não que eu ache isso!) e que possui tantas outras características que me tornam uma pessoa diferente, uma mulher especial. Sim, eu sou uma mulher especial!

Ok! Fico feliz em receber todos esses elogios (Faz bem pro ego, não é mesmo?), mas de que adianta ser esse diamante que as pessoas falam se ninguém quer nem ao menos tocar, talvez por medo de estragar uma peça tão rara como essas. Em uma conversa com um amigo na madrugada de ontem eu me deparei com algo que parei para pensar, pois ele me disse que eu era igualzinha a todas as mulheres desse mundo. Ufa! Pensei eu nesse momento que finalmente alguém, apesar da generalização, estava me vendo como uma pessoa normal, mas ai ele resolveu completar a frase e disse que sou igual a todas as mulheres desse mundo, mas a diferença é que sou inteligente e sei o que eu quero para minha vida. Oh! Minha cara de decepção nesse momento! Droga! Mais ume vez eu me torno diferente das demais pessoas.

Bem, então você pode estar se questionando nesse momento: Que texto mais confuso, que mulher louca, pois começa falando da segunda feira, para depois falar sobre sonhos e expectativas de vida e para ao fim se lamentar por ser julgada como uma pessoa perfeita. Realmente, só pode ser uma louca que não tinha nada para fazer e resolveu escrever qualquer coisa. Vá pra praia mulher! O dia hoje amanheceu lindo! Digo então que talvez você tenha razão sim ou talvez não em pensar tudo isso sobre mim. O que então três situações teoricamente distintas têm a ver uma com a outra? Digo eu então que em uma manhã de segunda feira eu deveria estar colocando em prática os principais objetivos da minha vida, mas não os coloco pelo simples fato de não tê-los nesse momento e se não os tenho é porque me falta determinação para enfrentar meus próprios medos, afinal de contas se sou esse ser humano tão perfeito que todos dizem que sou, eu não tenho necessidade de querer algo novo em minha vida, pelo simples fato de que a minha vida por si só já é perfeita. Confesso que eu adoro esses tipos de conclusões mirabolantes!

Diante então que após tantas palavras confusas eu prefiro deixar, por fim, uma frase que li e aprovo: “Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito”. Mas o que é então o mundo do meu jeito? Bem, talvez seja um mundo que até eu mesma desconheça porque, afinal de contas uma mulher perfeita não faz planos para colocar em prática em plena manhã de segunda feira. 


domingo, 29 de novembro de 2009

O mundo das generalizações




A grande verdade é que vivemos em um mundo no qual é mais fácil generalizarmos sobre determinado assunto do que encontrarmos realmente uma justificativa que seja plausível e que consiga justificar brilhantemente as coisas da vida. O que criamos com isso? Aquilo que eu chamo de “inverdades” da vida. Chega a ser engraçado como basta abrirmos a porta de casa para que uma inverdade apareça diante de você.


Adoro dar exemplos em meus textos, pois acredito que eles falam por si mesmo, então vamos a um brilhante exemplo que justifique o porquê dessas palavras. Quem aqui nunca ouviu a grandiosa frase que diz “Homem é tudo igual!”. Nossa! Chega a ser profundo, não acham? Me pego imaginando como o criador dessa grande “verdade” conseguiu chegar a essa brilhante conclusão. Bem, uma pessoa com tamanha inteligência só pode ser um cientista de renome e muito bem conceituado no ramo das pesquisas cientificas e deve ter passado anos e anos até conseguir comprovar, por teorias totalmente sensatas, que todos os homens são iguais. Só fico frustrada por não ter conhecido pessoa com tamanha inteligência, afinal de contas ele prefere ser chamado de "desconhecido".


Se o seu marido te traiu, se o seu filho não quer saber de estudar, se o seu pai largou o emprego e agora vive as custas da sua mãe, se os seus amigos da faculdade só querem saber de chopadas e largam todo o trabalho de final de curso nas suas mãos, então eu diria que tudo isso se justificava pelo simples fato de que todos os homens são iguais então, de certa forma, agirão de maneira bem parecida em tudo na vida.É como se fossem verdadeiros robôs. Paro então e penso: se eles são iguais então por que você simplesmente não pega o primeiro que aparecer na sua frente e leva para dentro da sua casa ao invés de ficar anos e anos procurando aquele que você imagina ser o homem ideal? Opa! Eu, uma mera observadora, posso chegar a brilhante conclusão de que todos os homens são perfeitos, já que o que você levou para dentro de casa é um homem perfeito então todos os homens são iguais. Bingo! Acaba de chegar então ao mercado mais uma brilhante teoria: todos os homens são perfeitos! 


Bem, voltando ao planeta terra, porque nem sempre o mundo da lua é o melhor lugar para se viver eu diria que a nossa sociedade acostumou-se a mascarar as situações e, com isso, acaba buscando justificar fatos do dia a dia com essas teorias completamente preconceituosas. E sabe o que é mais engraçado disso tudo? É que a própria sociedade é hipócrita, pois as mulheres dizem que todos os homens são iguais, mas odeiam quando algum homem, em uma roda de amigos, diz que toda mulher gosta mesmo é de ser sustentada pelo seu marido. Peraí, dizem então elas nesse momento. Atualmente a mulher trabalha e tem total condição de sustentar-se a si mesmo e esses homens idiotas ainda ficam falando essas coisas sobre nós! O que eu, com minha humilde inteligência, responderia nesse momento? Queridos, chumbo trocado não dói, não é verdade? Então, se todos os homens são iguais, todas as mulheres são sim mercenárias! Gente! É uma questão de lógica, lógica é matemática, e matemática é uma ciência exata, que não falha.


Penso que as pessoas estão precisando de um pouco mais de maturidade para assumirem seus problemas e, principalmente, enfrentá-los de frente sem precisar do auxilio de inverdades para isso. Justificar uma determinada situação com generalizações é o mesmo que agir com preconceito diante daquele fato e pelo pouco que entendo de leis, e olha que nem pertenço a área jurídica, eu diria que preconceito é crime e dá cadeia. Vamos prestar mais atenção nas coisas que usamos para justificar fatos idiotas do nosso dia a dia, afinal de conta nem todo homem está só interessado em sexo assim nem toda mulher só pensa em casamento.




sábado, 28 de novembro de 2009

Uma instituição fadada à falência


Sempre me preservei bastante e acredito que determinados assuntos não devem ser falados em publico, para que o mundo inteiro possa ouvir, mas confesso que tenho admiração por aqueles que têm coragem o suficiente de assumirem o que fazem ou que deixam de fazer, que falem aos quatro cantos que preferem isso assim ou assado, pessoas essas que simplesmente expõe seus mais íntimos desejos. Bem, cada um com seu cada um, não é verdade? Eu ainda assim prefiro que certas “verdades” da minha vida sejam reveladas apenas a quem merece. Se você merece? Bem, se você merece você sabe!

Falar sobre sexo é algo que eu, ao longo de todos os meus anos, preferi calar-me, talvez por me sentir-me um pouco acanhada ou então pelo simples fato de que acredito que nem tudo precisa ser dito para que possa ser compreendido, pois muitas vezes bastam apenas um gesto, um olhar, para que se revelem coisas muito mais facilmente do que seriam revelados com palavras. Estaria eu hoje quebrando uma regra estabelecida por mim? Talvez sim, talvez não! Venho aqui apenas expor algo que, de certa forma, tem chamado demais a minha atenção ultimamente, pois isso aqui não é simplesmente uma novela, mas sim a vida real de muitas e muitas pessoas.

Começo então afirmando que, a meu ver, o amor é uma instituição fadada à falência! Sim, é isso mesmo que você acabou de ler: hoje em dia as pessoas não querem mais fazer amor, preferem simplesmente fazer sexo! E sabe o que eu acho mais engraçado nessa situação toda? É o fato de que isso se tornou algo tão comum, tão banal, que as pessoas agem como se isso fosse a coisa mais natural desse mundo, como o simples ato de levantarmos todos os dias e irmos para o colégio ou para o trabalho. É como se falar "Ah! eu transei com fulano hoje" fosse o mesmo que "Eu tomei café da manhã hoje".

O que mais se vê por ai são meninas e meninos começando a vida sexual mais e mais cedo e o mais triste é que buscam simplesmente fazer sexo, pois a grande maioria desconhece o que é o amor. Não serei uma falsa moralista de falar que em certas ocasiões à vontade e o simples desejo de estar com alguém fale mais alto, grite, mas quem disse que devemos dar ouvidos a todas essas vontades? Transar por transar, só pelo simples fato de matar aquele prazer momentâneo, aquele tesão, que de certa forma é passageiro, e no dia seguinte acordar, olhar para o lado e na maioria das vezes nem mesmo reconhecer o fulano ou a fulana com quem você passou a noite? Bem, se isso é correto então vamos ser, pelo menos, inteligentes e contratar um belo de um garoto de programa (para os meninos eu diria uma garota de programa), pois esses irão satisfazer seus mais íntimos desejos e no dia seguinte nem acordarão ao seu lado, afinal de contas tempo é dinheiro nesses casos e eles são simplesmente profissionais do sexo. Já que é pra fazer sexo que seja, pelo menos, com um profissional e não com um amador, afinal de contas sexo o dinheiro é capaz de comprar, mas amor é algo que não tem preço.

Que coisa mais vazia! Que babaquice, diria eu nesse exato momento! É triste ver como as pessoas estão banalizando um ato tão bonito, como é o ato sexual. Pergunto então para você que está, nesse momento, lendo essas minhas palavras: Você na vida se contenta com coisas pela metade? Imagino, sinceramente, que sua resposta tenha sido que não! Então pare e pense comigo: Se você não quer metade de nada para você, porque se contenta em simplesmente fazer sexo? Nada melhor nesse mundo do que amar e ser amada, do que estar ao lado de uma pessoa que você olhe e sente prazer por estar ali, alguém que nem precisa falar nada, pois só o fato de emprestar o ombro para que você possa recostar faz com que você se sinta a melhor pessoa desse mundo. Diga-me se existe, nesse mundo, sensação mais gostosa do que andar abraçadinho ao seu amor nas areias gostosas de uma bela praia ao final da tarde? Agora junte tudo isso ao fato de você estar fazendo sexo com esse individuo, com esse alguém que tanto amor tem por você e você tem por ele e na manhã seguinte poder acordar nos braços dessa pessoa que tanto prazer te deu e ainda permitiu que você dormisse sentindo o calor do seu corpo. Acredito que uma simples palavra consegue descrever um momento tão sublime como esses: É MÁGICO!

Ok! Eu concordo que não sou mais uma criança para acreditar que meu príncipe encantando vai chegar montado em um cavalo branco dizendo que eu sou a mulher da vida dele, aquela que ele sempre esperou encontrar um dia. Nossa! Como é bom sonhar e bem que, nesse momento, eu gostaria de ser apenas a branca de neve desse belo príncipe, mas como sei que isso não é possível prefiro viver a realidade dos fatos e minha grande realidade hoje é que não busco um príncipe encantado, mas busco um Homem que me faça tremer por inteiro, pelo simples fato de estar ao meu lado e um Homem com o qual poderei simplesmente fazer amor. É como já dizia a grande Rita Lee há anos atrás em versos de uma música que conseguiu expressar exatamente o que penso e o que busco. Salve Rita Lee afinal de contas “Sexo vem dos outros e vai embora, amor vem de nós e demora...” Façam então suas escolhas: amor ou sexo, eis a questão!

Você está enganado ou se enganando?


Quem é que nunca ouviu aquela velha expressão que diz “O pior cego é aquele que não quer enxergar”? Sábias palavras são essas e admito ser uma grande verdade que ronda diariamente a vida de muitas pessoas. Quando nos deparamos com situações adversas ao nosso dia a dia a grande verdade é que, na maioria das vezes, tentamos inventar desculpas para justificar isso ou aquilo, pelo simples fato de não estarmos prontos para encarar tal situação. Isso, para mim, é o mesmo que enganar a si próprio.

Levante a mão aquele que nunca agiu dessa maneira e aposto que, nesse momento, não tenha ninguém com os braços erguidos. Seres humanos são feitos de carne e osso e isso faz com que tenhamos medo de encarar determinadas situações na vida fazendo com que, na grande maioria das vezes, optemos por simplesmente “tapar o sol com a peneira” para, de certa forma, nos proteger dos raios que estão sendo lançados em nossa direção, mas ai é que mora o grande perigo, porque não é apenas o sol forte que causa doença em uma pessoa, a exposição ao mormaço causado pela sombra da peneira pode ser fatal.

Vejo tantos e tantos casais fadados ao fracasso, mas por questões de manter a família “unida” preferem continuar em um relacionamento extremamente frustrante e que não acrescenta nada de bom na vida de cada um deles. Isso é enganar-se, é querer viver uma vida de sonhos, de imaginação, é não querer enxergar a realidade que está bem diante dos olhos, é medo de encarar uma vida completamente diferente, uma vida, que podem ter certeza, é muito mais prazerosa do que esse mundo de mentiras com o qual eles convivem todos os dias.

Claro que, como o próprio titulo do texto sugere, nem sempre nós enganamos a nós mesmos, pois existem situações em que realmente somos enganados, somos lesados, somos, literalmente falando, humilhados. Limito-me a dizer, que nesses casos, devemos apenas levantar a poeira e dar a volta por cima, porque nada e muito menos ninguém merece que nosso castelo seja destruído. O castelo pode até ficar abalado, mas deixá-lo ir pra ruína, ou não, é uma escolha apenas nossa. 

Voltando ao que acho de mais importante para ser passado nesse texto, o fato de nos deixarmos enganar, eu diria quero citar um fato que vejo muito nos dias de hoje, que eu já passei várias vezes por ele, mas que hoje, talvez pelo peso da experiência que tenho, estou menos vulnerável a isso. Pensem comigo: você, mulher ou homem, conhece uma pessoa e, de certo modo, acaba se encantando por essa pessoa, mas percebe, ao longo dos dias, que a sintonia do casal não é a mesma, pois um dos lados não está disposto a levar o relacionamento de uma maneira mais solida. Eu considero esse um ótimo exemplo para descrever o conteúdo que quero passar com esse texto, pois se você, que já enxergou isso em seu relacionamento, quer continuar nesse barco, com a esperança de que essa situação vá mudar, eu digo então com todas as letras que você está enganando a si próprio, pois conto de fadas só existe nos livros e nas novelas, onde, ao final dessa história, teríamos o casal tendo filhos e sendo felizes para sempre. Poupe-me! Ninguém aqui acredita em conta da carochinha, não é verdade? 

Dizem que uma das melhores sensações na vida de uma pessoa é o de vencer obstáculos que a vida impõe. Um alpinista que resolve escalar o monte Everest passará por diversas dificuldades até alcançar o pico da montanha, mas poderá ter o prazer de dizer si mesmo: “Eu consegui!”. Digo então que não é fácil encarar os próprios medos e seguir a vida adiante, pois existirão diversos obstáculos a serem enfrentados nessa caminhada rumo ao autoconhecimento, mas ao final serão recompensados com a sensação de dever cumprido. Pergunto então eu: você prefere ficar aos pés da montanha, achando que a paisagem que você consegue ver dali já é o suficiente, ou vai encarar seus medos e subir a montanha, a procura de uma imagem jamais vista por você? Eu respondo que resolvi encarar essa subida, aceitar as regras do jogo e ver onde vou conseguir chegar!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Você está disposto a seguir as regras do jogo?


Hoje acordei um tanto quanto pensativa e resolvi refletir um pouco a respeito da vida. Nossa! Parece até frase feita isso que acabei de escrever. Pois bem, vamos então direto ao objeto da minha reflexão: Você, alguma vez na vida, reparou que praticamente tudo que fazemos existe, nem que seja às obscuras, uma determinada regra a ser seguida? Sim, é isso mesmo que você acabou de ler, eu acredito que pra tudo nesse mundo existe uma regra e basta apenas que a gente siga essas instruções para que a vida siga aparentemente de maneira normal (eu não disse siga bem!), porque acredito que nesses casos não adianta, como diria Martinho da vida, “Deixa a vida me levar”.

Pense comigo! Se você resolve fazer um determinado concurso publico, você deve seguir a risca as regras que estão no edital; Se você se pré dispõe a ajudar um amigo entregando um trabalho dele ao professor, você necessita seguir as regras que dizem que o trabalho tem que ser entregue até determinada hora do dia. Eu poderia citar milhões de exemplos, do nosso dia a dia, que demonstram o quão importante é seguir regras, mas prefiro levantar um questionamento: Devemos então seguir regras quando resolvemos entrar nesse vasto mundo dos relacionamentos? Eu, sem medo de errar, respondo que não!

Regras, regras e regras! Como é chato, muitas vezes, segui-las, ainda mais quando se trata de relacionamento, pois relacionamento é sinônimo de sentimento e quem disse que regras são assim tão poderosas que conseguem ser maiores do que aquilo que sentimos. Claro, como já se diz por ai, toda regra tem a sua exceção então será que encontro fácil as exceções das regras idiotas que se estabelecem no quesito relacionamento ou terei, simplesmente, que adotar a filosofia de que ou eu me adapto ao meio em que estou inserida ou então serei excluída completamente dele? Nossa! Me senti um ET vivendo no planeta relacionamento.

Sites de relacionamento estão em alta hoje em dia. Antes as pessoas saiam para os shoppings, para shows ou qualquer outro evento social para encontrar possíveis namoradas ou namorados, mas hoje em dia basta ligar o computador e com alguns cliques você encontrará, facilmente, a sua caça. Diante desse fato o que percebo é um emaranhado de regras dentro desse meio, porque se formos parar para analisarmos friamente, a grande maioria das pessoas desses ambientes está simplesmente querendo uma aventura momentânea e nada mais que isso. É aquela velha coisa, você fala com um no MSN hoje, sai com ele amanhã e assim que chega em casa já liga novamente o computador para procurar seu próximo alvo pro dia seguinte. Essas são as regras desse mundo totalmente moderno. Nessa hora eu grito: PARA TUDO! Que regras são essas? Quer dizer então que tenho que me adaptar a essa vidinha para que eu possa estar inserida dentro desse contexto?

É até contraditório o que vou falar, porque mesmo sendo eu, uma mulher moderna e que trabalha diariamente com esse mundo tecnológico, confesso que eu prefiro ficar fora do ter que de adaptar as regras desse mundo moderno para dele fazer parte. Ok! Admito que, às vezes, eu até tento me ajustar a tais regras, porque no fundo acredito que vou viver a exceção daquela regra ao qual estou inserida no momento, mas quando percebo que não é bem assim que as coisas caminharão, me limito simplesmente a pular fora desse barco.

A grande verdade é que o tempo e a experiência de vida faz com que tenhamos discernimento e, com isso, passemos a analisar e calcular milimetricamente se queremos, ou não, nos adaptar a determinada regra pré-estabelecida. Essa semana me deparei com pessoas próximas a mim me questionando se eu seguiria, ou não, as regras do meio ao qual estou tentando me inserir. O passar dos tempos me torna uma grande especialista nisso, mas ainda me vejo confusa diante de certas regras, pois não sou a dona de verdade e nem quero ser e quando bate aquela dúvida “Seguir ou não essa regra, eis a questão” é complicado demais. O que eu faço nessas horas então? Bem, digamos que ultimamente tenho me permitido arriscar e seguir adiante e ignoro as regras que não são do meu agrado e depois eu vejo quais serão as conseqüência de tentar burlar tais regras. Às vezes as conseqüências realmente não são boas, mas a grande verdade é que devemos estar sempre prontos pro que der e vier, seguindo ou não todas as regras que nos são passadas, temos simplesmente que viver a vida.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Simplesmente uma bela música

Se você me perguntar por que estou postando essa música aqui eu simplesmente te respondo que é a minha música hoje!






I gotta take a little time
A little time to think things over
I better read between the lines
In case I need it when I'm colder

In my life
There's been heartache and pain
I don't know
If I can face it again
Can't stop now
I've traveled so far
To change this lonely life

I wanna know what love is
I want you to show me
I wanna feel what love is
I know you can show me

Gonna take a little time
A little time to look around me
I've got nowhere left to hide
It looks like love's finally found me

In my life
There's been heartache and pain
I don't know
If I can face it again
Can't stop now
I've traveled so far
To change this lonely life

I wanna know what love is
I want you to show me
I wanna feel what love is
And I know you can show me 


domingo, 22 de novembro de 2009

Você poderia me explicar o comportamento humano?


Tarefa difícil essa de entender o relacionamento humano e por mais que eu tente, por mais que eu procure criar uma teoria totalmente mirabolante que seja capaz de explicar certas atitudes dos seres humanos, todo esse meu trabalho parece ser em vão. Aliás, meu e de muitos que tentam, de alguma forma, se infiltrar bem lá no interior do homem para trazer essa grandiosa e milagrosa questão a respeito das verdades ou inverdades ditas pelos homens e mulheres quando querem conquistar suas presas.

A grande verdade é que somos uma verdadeira caixinha de surpresas, que de uma hora para outra surge com uma novidade, novidade essa que nem sempre vem de agrado com todos que estão ao nosso redor. Ao longo de todo esse tempo eu venho me deparando com tantas teorias que os humanos trazem para explicar situações tão simples que poderiam ser resolvidas com um simples: sim ou não. Que tal analisarmos uma situação muito comum e que tenho certeza que a grande maioria de nós já se deparou com isso, pelo menos uma vez na vida.

Quem aqui nunca ouviu aquela velha frase: “Eu não assumo meu relacionamento porque ainda não chegou hora certa”. Pronto! Expressão chave essa tal “hora certa”, não acham? Eu já até escrevi sobre isso, tamanha a importância que dou a esse fato de estarmos ou não na hora e no momento certo em nossas vidas. Pois bem, pare e pensem comigo: Imagine um casal que acaba de se conhecer e surge, de certa forma, aquela química entre os dois. É fato que acabarão se envolvendo, certo? Atrevo-me então a dizer que esse primeiro contato é, com certeza, à hora e o momento certo para rolar sexo entre eles, mas jamais será hora e o momento certo para que ambos comecem um relacionamento sério. O fato é que para o sexo o momento certo é o imediato, mas para um relacionamento sério esse momento parece tender ao infinito.

É hipocrisia essa história que homens e mulheres inventam de que não estão no momento certo para assumirem um relacionamento. Isso, para mim, é apenas uma desculpa mal dada de quem não tem coragem de assumir suas próprias atitudes. As coisas atualmente estão muito fáceis, pois arrumar uma mulher ou um homem para “ficar”, você parece arrumar em qualquer esquina, basta simplesmente estar disposta a arcar com as conseqüências. Vá a uma dessas famosas micaretas que basta dar um passo e você já estará diante de uma boca para beijar. O que eu tenho a dizer sobre isso? Melhor eu não falar, pois não usaria um palavreado baixo em meu texto, embora essa seja minha vontade.

Estamos na onda do “Se posso ficar, para que vou namorar?” E, diante dessa situação, o que mais se vê são justificativas do tipo: eu só faço isso porque o outro não quer nada sério. Ok! Então quer dizer que se a pessoa com quem você saiu pela primeira vez não quis nada sério com você, daquele dia em diante você também se sente no direito de agir dessa forma? Na minha área de atuação eu diria que isso se parede muito com um “deadlock” ou “abraço da morte”, onde explicando mal e porcamente eu diria que ao final ambas as partes acabarão mortas ou sozinhas.

Vejo tantas e tantas pessoas pregando a política da verdade nua e crua, mas poucos agem dessa maneira. Se você mulher saiu com um cara hoje e ele queria porque queria ir pra cama com você, mesmo sendo a primeira vez que vocês estivessem saindo juntos, mas ele jamais cogitaria a possibilidade de te pedir em namoro naquela noite, a grande verdade é que, como diria um ótimo livro que já li, ele simplesmente não está afim de você e só quer te levar para a cama, por mais que ele diga, naquele momento, que você é a melhor mulher com a qual ele já se relacionou e que ele te vê como a futura mãe dos filhos dele. Convenhamos, mas ninguém aqui é mais criança de acreditar em conta da carochinha, não é mesmo?

A grande questão é que sou sim pessimista e acredito que dificilmente encontraremos algo que seja capaz de explicar certas atitudes dos seres humanos, mas serei otimista o bastante de dizer que ainda acredito que vou encontrar alguém que fuja a essas regras pré estabelecidas pela sociedade e que meu príncipe encantado ainda está por vir. Tudo bem, vocês podem me mandar acordar nesse momento, pois acho que esse sonho já durou tempo demais e preciso levantar para seguir a vida a diante, afinal de contas, ninguém consegue caminhar dormindo. Opa! Eu consigo! Sou sonâmbula mesmo.


sábado, 21 de novembro de 2009

Você tem medo de que?


Por que uma criatura, do nada, resolve escrever sobre algo tão complicado, mas que ao mesmo tempo assombra a vida de tantas e tantas pessoas? Ter medo tornou-se algo tão comum em nossas vidas que sinto como se esse sentimento, de certa forma, fizesse parte do nosso dia a dia. Analisando friamente a vida eu cheguei à conclusão de que raros foram os dias em que eu não convivi, nem que fosse por poucos segundos, com esse sentimento chamado medo.

Mas o que é, na verdade, o medo? Eu poderia definir essa palavra de tantas e tantas maneiras, abrir o bom e velho dicionário e colocar aqui a definição formal para tal expressão, mas acredito que nenhuma delas seria grandiosa o suficiente para expressar o que realmente eu gostaria de mostrar com essas palavras e justifico essa imensa dificuldade em escrever sobre isso de uma maneira bem simples e direta: medo não se define, sente!

Duvido que exista um ser humano, em todo o mundo, que nunca sentiu medo ao menos uma vez em sua vida. É estranho, pois é um sentimento tão comum de encontrarmos na vida das pessoas, mas são poucas as que são capazes de admitir que sentem sim medo, porque de certa forma sentir medo é mostrar-se fraco diante disso ou daquilo e ninguém quer transparecer ser um ser humano fraco. Eu não quero, você quer?

Se você me perguntar se eu tenho medo eu te responderia que tenho vários medos, inclusive medo de escrever um texto sobre medo. Medo de parecer piegas, medo de que as pessoas pensem que eu sou simplesmente uma boba, medo, medo e mais medo. Acredito que o nosso principal medo seja o próprio medo de encarar nossos medos. Nossa! Eu diria, nesse exato momento, que estou sendo bastante prolixa, pois falo, falo e ao mesmo tempo sinto como se nada estivesse conseguindo passar. Será que é porque no fundo estou com medo de expor realmente meus medos? Quanto medo! Acho bem que vou contar quantas vezes já utilizei essa palavra nesse texto até agora e vou conseguir bater meu record de medo.

Sim, eu tenho medo de barata! Sim, eu tenho medo de cachoeira! Sim, eu simplesmente tenho medo! Sou ser humano, assim como você e, dessa forma é comum ter medo de coisas que a grande maioria das pessoas tem medo. Tenho medo de amar? Sim, eu tenho medo! Tenho medo de expressar isso aqui para quem vier ler? Obvio que tenho! Aliás, se você perceber eu simplesmente escrevi quatro parágrafos até conseguir, finalmente, dizer de uma maneira bem discreta qual é o grande medo que hoje parece circular minha vida. Mas chega! Que isso fique subentendido, porque não vou ficar aqui dissertando sobre isso, afinal de contas eu tenho medo, ora bolas!

Acredito que o medo não é algo que convivemos o tempo todo, embora ele esteja sempre presente em nossas vidas, mas na maioria das vezes limita-se a ficar bem escondido dentro de nós. É mais ou menos assim que as coisas funcionam: Você está levando sua vida e está tudo perfeitinho demais, certinho demais, monótono demais! (Vidinha chata essa sua hein!). Do nada então você resolve dar um novo rumo em sua vida e, como sempre costumo dizer, simplesmente resolve viver. Pronto, digamos que sua partida rumo a essa nova vida começa nesse exato momento e ai é quando o juiz apita e paralisa todo o jogo e diz que um novo jogador estará entrando em campo para reforçar seu time e esse jogador chama-se medo. Droga! Sim, é isso que você fala nesse momento! Por que esse jogador não sofre uma lesão que o impeça de entrar em campo logo agora?

Medo causa algo que já expus em minhas palavras: medo causa insegurança e que gera uma cadeia de problemas na vida de uma pessoa. Existe então uma solução para evitarmos que o medo venha a fazer parte da partida de futebol de nossas vidas? Digamos que eu poderia responder, sendo bem otimista, que sim! Que basta que tenhamos força de vontade, e na hora da partida pegar o medo e jogar ele para o alto e, dessa forma, ele acabará sendo retirado de campo, mas quem disse que agir com tamanha inteligência e maestria é algo fácil? Limito-me então a dizer que não sei responder essa pergunta e que, por mais que eu tente, ainda não consegui encontrar uma solução plausível, solução essa que será capaz de expulsar da partida da minha vida todos os meus grandes medos, ou pelo menos o maior deles nesse momento, afinal de contas ter medo de barata nem pode ser considerado realmente um medo, não é verdade?


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sabotar a si próprio?


Alguém aqui já parou para reparar como em determinados momentos de nossas vidas certas situações, certas atitudes e até mesmo certas palavras parecem nos perseguir? É como se a todo canto que você vá, por mais que você tente fugir, basta apenas um piscar de olhos e está ali, bem diante de você, aquilo que, na maioria das vezes, você diz todos os dias para você mesmo: “vaza da minha vida”. Pois então, por conta disso estou eu aqui, nesse exato momento, escrevendo mais esse texto, pois quem sabe, dessa maneira, o meu querido perseguidor resolva me deixar em paz um pouco.

Parece um tanto quanto estranho, me sinto como se fosse uma foragida da policia, tentando me esconder em todos os lugares para que eu jamais seja encontrada. Eu até tive uma idéia para resolver por completo essa minha situação, mas cientista nenhum conseguiu, ainda, inventar uma dessas engenhocas que seja capaz de me tele transportar para a terra do nada, terra essa que poderei viver sem me sentir uma verdadeira criminosa.

Sei que você deve estar se perguntando nesse exato momento o que eu fiz de tão grave para ser perseguida dessa maneira, não é mesmo? E mais, diria que a grande curiosidade seja: O que tanto persegue essa criatura? Pois bem, paro então para te responder que o que tanto me persegue é algo chamado “sabotagem”, sabotagem essa que se vestiu de mim mesma e resolveu me perseguir. Contraditório você perseguir a si próprio, não é mesmo? Mais atire a primeira pedra aquele que nunca ousou, ao mesmo uma vez na vida, fazer algo desse tipo.

Uma criança quando está começando a dar os primeiros passos cairá por muitas e muitas vezes até conseguir firmar suas perninhas e manter-se, finalmente, de pé e dar passos rumo a uma nova vida que está começando naquele momento. Não tentar se levantar, diante da primeira queda, é sabotar-se a si mesmo. É como se o medo de cair novamente fizesse com que aquela criança perdesse o entusiasmo de conquistar algo novo, que é a sabedoria do caminhar correto.

Sabotar a si mesmo parece ser a frase que mais tenho escutado ultimamente das pessoas e o mais engraçado é que quem me diz isso parece estar bem seguro de si próprio e afirma isso com tamanha maestria que me confesso assustada nesses momentos. Como poderia eu, sabotar a mim mesma? Será que posso chamar de sabotagem o fato de eu estar simplesmente me protegendo? Sim, porque as pessoas vêem minhas atitudes como uma maneira que eu mesma encontrei de “evitar” seguir minha vida adiante por receio de viver tudo de ruim que já vivi novamente e, por conta disso, acabo “sabotando” o novo que quer fazer parte da minha vida ou, pelo menos, parece querer.

Como diz aquele velho ditado “Gato escaldado tem medo de água fria”, talvez eu ainda não esteja preparada para tomar outro banho nesse momento, por mais que esse novo banho venha simplesmente com a intenção de lavar minha alma e me transformar naquela mulher que eu sempre vejo em meus sonhos, uma mulher que defino simplesmente como feliz.

A grande verdade é que, de certa forma, não arriscar será sempre uma sabotagem e todos nós acabamos agindo dessa maneira o tempo todo, afinal de contas quem é que gosta de viver perigosamente as 24hs do dia? Acredito então que temos apenas que aprender a diferenciar entre aquilo que deve ser evitado, com a simples finalidade de não trazemos mais problemas para nossas vidas, daquilo que deve ser encarado bem de frente, independente dos resultados, pois uma coisa eu tenho que confessar: viver perigosamente às vezes é muito bom e ter resultados positivos de loucas aventuras que escolhemos para nossas vidas é um dos melhores prazeres da vida. Pra fechar, confesso então que apesar de dizerem que eu ando sabotando a mim mesma, eu prefiro acreditar que estou apenas recuando, nesse momento, para esperar o momento e a hora exata de atacar. E ai, você já sabe o seu momento certo de atacar?

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sozinho na multidão?



Nossa! Que coisa mais brega e sem graça eu vir aqui no meu blog escrever um texto sobre solidão, pois sei muito bem que mais cedo ou mais tarde vou acabar ouvindo comentários do tipo “Ela deve estar de TPM”. Ei, e daí se eu estou de TPM? Quem me conhece sabe muito bem que essa sou eu, essa é a Patricia, uma mulher, literalmente falando, de fases.

Serei dramática ao extremo nesse momento (confesso que adoro quando eu faço isso!) e vou perguntar aos poucos que tiverem a paciência de vir até aqui ler esse texto: “Você já sentiu-se sozinho em meio a uma multidão de pessoas?”. Tenho que admitir nesse momento: Que clichê foi esse que acabei de usar! Soa até bem, não é mesmo? Solidão perante a uma multidão! Oh! Como estou melodramática hoje! Queria ver eu escrever algo desse tipo estando dentro do metrô do Rio de Janeiro (sentido baixada, claro!) por volta das 6:00hs da tarde e em dia de jogo no maracanã! Com todo aquele calor humano que se instala naquele ambiente, como um ser humano em plena capacidade de racionar poderá sentir-se sozinho?

Solidão não é algo que colocam em nossas cabeças e olha que nem estou sendo irônica nesse momento, afinal de contas como brincar com algo tão sério que atinge milhares de pessoas em todo o mundo, pois pra mim solidão é algo que nós mesmos colocamos dentro de nós. Se existe algum culpado para hoje estarmos sozinhos, pode ter certeza que a multidão perante nós nada tem a ver com isso. Me considero uma louca, mas não tanto. Solidão gera depressão e, por conta disso, acaba desencadeando uma série de problemas na vida de uma pessoa. Sim, eu acabei de dizer que a solidão nos trás problemas que acabam chegando a nossas vidas como se fosse uma ligação em série.

Epa! Então, como sempre costumo dizer, para tudo! Pelo pouco que sei de meus humildes estudos para passar em todas as físicas que eu fui obrigada a fazer na época da graduação, se uma determinada lâmpada, que esteja ligada em série, se apagar todas as demais também irão se apagar. Não me considero nenhuma aspirante a Einstein, mas será então que acabei de descobrir a solução para todos esses problemas? Deixe-me explicar melhor: Veja toda essa lista de problemas como um desses “pisca pisca” de natal (aliás, natal está chegando) onde os supostos problemas são nossas amadas luzes do pisca pica. Pronto! Vamos queimar uma delas e acabar com todo o circuito! Bingo! Podem falar, sou genial, não é verdade?

Brincadeiras a parte, afinal de contas quem sou eu para não levar a sério um problema tão grave da nossa humanidade, sentir-se sozinha é algo extremamente ruim para a vida de qualquer pessoa. Olhar para os lados e ver milhares e milhares de pessoas seguindo suas vidas adiante e simplesmente vivendo e você ali, parado, como se estivesse esperando o fim dos tempos não é uma sensação que qualquer ser humano racional deseja passar. Dessa forma, eu digo que acredito que somos sim responsáveis por tudo aquilo que carregamos em nossas vidas e ser sozinho ou não é um estado que cabe simplesmente a nós mesmos escolhermos se queremos ou não permanecer. Eu não quero ser uma pessoa sozinha, e você? 

Desigualdade social...


Desde que me conheço por gente, a coisa mais comum de se encontrar são filmes, novelas ou qualquer outro programa no bom e velho estilo melodramático retratando a linda história de amor que vive o casal em que o menino pobre se apaixonada perdidamente pela menina rica ou vice versa. Claro, como toda história romântica teremos sempre um final feliz com direito a nossa velha conhecida frase “E viveram felizes para sempre”. Mas será que na vida real as coisas funcionam realmente dessa maneira?

A grande verdade é que na teoria tudo é fácil e tudo pode ser milimetricamente justificado e comprovado, mas na prática as coisas nem sempre são dessa maneira, ainda mais quando estamos tratando de sentimentos, de amor, afinal de contas lindo quem diz no papel que o mais importante de um relacionamento é o amor que une o casal, mas será que na pratica um casal que tem amor pra dar e vender sobrevive em meio a diferenças tão grandes que existem entre os dois?

Eu acredito que hoje em dia um dos grandes problemas da sociedade é o preconceito que ela mesma impõe sobre as pessoas. Um carinha da zona sul que se interessa por uma menina da zona norte, com certeza, sofrerá preconceitos em vários setores de sua vida, seja perante os amigos, a família ou qualquer ambiente que ele esteja acostumado a freqüentar, assim como a menina também sofrerá preconceitos no espaço em que vive, afinal de contas são mundos completamente opostos que estão tentando, de alguma maneira, entrar em concordância. Mas será que existe um senso comum para esses casos?

Em minha singela opinião existe uma situação que deve ser levada em consideração nesses casos: o foco que ambos têm em relação ao futuro. O grande problema, para essas situações, é a falta de cultura que algumas pessoas possuem. Sim, falta de cultura não significa que está faltando alguma coisa, mas sim que sobra ignorância na vida de alguns indivíduos. Não sou contra a menina pobre que mora em uma comunidade se apaixonar por um homem que tenha um poder aquisitivo maior do que o dela, mas sou contra a menina pobre de espírito que faz uma coisa dessas. Ok! Deixe-me explicar melhor: sou contra pessoas que não se empenham em crescer na vida, que simplesmente jogam por sobre o outro toda sua vontade de crescer e ter uma vida melhor. Devemos ser responsáveis por nossos sonhos e não fazer com que o outro realize um sonho que sempre foi apenas meu.

Afirmo então que acredito que a grande solução para que essas histórias reais ganhem também um final feliz como nos contos de fadas é o fato de ambos devem estar em sintonia e estarem dispostos a crescerem juntos. Concluo então com a idéia que de certa forma sempre tento deixar presente em meus textos que é a de os “não inteligentes” que me desculpem, mas inteligência é fundamental. Um homem ou mulher inteligente pode não ser a pessoa mais rica desse mundo hoje, mas, com certeza, carrega consigo um grande potencial para isso.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Faça valer...

Deixo hoje aqui um texto que li na internet e que achei simplesmente fantástico. Eu já havia postado algo em meu blog a esse respeito então a unica coisa que tenho a dizer nesse momento é: VAMOS VIVER A VIDA!







Durma quando o sono bater
Acorde quando Deus quiser
Assista menos TV
Cante no chuveiro, escreva um livro, faça um filme, se apaixone todo dia
por você...
Pare tudo ao entardecer
não importa o que tiver pra fazer
Veja o sol se pondo no mar
Ria sem motivo, pinte um quadro, veja desenho animado
Se apaixone de verdade por alguém

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tao pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer EU TE AMO não devia ser um problema

Faça o que quiser fazer
Fale o que a voz quer dizer
Que seja como tiver de ser
Jogue o seu relógio fora, conte estrelas, molde nuvens
Se apaixone todo dia
pelo mesmo alguém

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tao pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer EU TE AMO não devia ser problema pois,
"tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tao pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer EU TE AMO não devia ser um problema

Faça tudo valer a pena...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A difícil arte de se relacionar...


Depois de alguns dias sem postar aqui no blog, resolvi voltar a escrever. Qual o motivo? Digamos que me senti um tanto quanto provocada quando me deparei com um homem questionando o porquê de as mulheres, após iniciarem o namoro, começarem a ficar “chatas”. Que pergunta intrigante, não acham? Pois bem, diante dessa situação resolvi emitir minha singela opinião, pois quem sou eu para dissertar a respeito do relacionamento humano. Coisa complicada isso!

Eu seria uma feminista mal amada se viesse aqui simplesmente falar mal dos homens e defender as mulheres com unhas e dentes no que diz respeito a essa questão e, numa boa, eu não preciso disso, pois me considero uma pessoa extremamente sensata. Está certo, às vezes fico um pouco descontrolada, afinal de contas quem nunca teve seus momentos de loucura? Acredito que dentro desse contexto podemos encontrar várias explicações para a tal atitude descrita pelo homem que fez esse questionamento, mas vou me limitar a focar em apenas dois que eu considero bem significativos.

O primeiro seria o mais importante e resumo em uma única palavra: falsidade! Um ser falso é capaz de mostrar-se o melhor dos seres humanos quando quer conquistar a sua presa. Eu diria, nesse caso, que relacionamentos que se tornam chatos quando se solidificam podem possuir um ser falso entre os envolvidos, ou até mesmo os dois, porque não? Um ser falso vai demonstrar ser aquilo que não é simplesmente para conquistar a sua caça: um homem pode demonstrar ser o mais carinhoso possível até que sua amada esteja, literalmente falando, em suas mãos, assim como uma mulher pode demonstrar ser a mulher mais compreensível desse mundo, até que seu amado companheiro esteja devidamente fisgado. E depois? Bem, como dizem por ai a verdade um dia sempre aparece e, nessas horas, máscaras começam a cair e a mulher boazinha torna-se a namorada chata ou então o homem carinhoso o namorado frio.

Outro ponto que considero importante dentro dessa questão é o fato de que casais acham que a conquista acaba no momento em que o relacionamento sério começa. Dai-me paciência, mas ninguém, em sã consciência, deve agir dessa maneira, não é verdade?. Inteligência é, sem sombra de dúvida, a alma de qualquer relacionamento seja ele amoroso ou não. Um ser humano inteligente é aquele que sabe que não conquista seu parceiro quando o conhece, mas sim a cada dia que passa ao seu lado. Quantas histórias eu já ouvi de casais que passam anos e mais anos sem trocar sequer um beijo, um abraço e acabam caindo no maior dos erros de um casal: a rotina. Para tudo! Ninguém gosta de viver uma vidinha sem graça! E ai, como eu já disse a mulher boazinha torna-se a chata e o homem carinhoso o companheiro frio. 

A grande verdade é que relacionamento, seja ele qual for, não é algo fácil, mas podemos fazer com que ele seja menos difícil, não acham? Problemas todos os casais sempre terão e atrevo-me a dizer que atire a primeira pedra aquela pessoa que nunca enfrentou uma situação complicada no relacionamento a dois, mas isso não significa que a sua metade da laranja esteja podre, mas sim que você não está conseguindo cuidar direito da laranjeira que plantou dentro de você. Dessa forma eu digo com um grande prazer: vamos plantar nossa roseira e admirar todos os dias a rosa mais linda que dela tenha brotado especialmente em sua homenagem, mas também vamos aprender a cultivar aquilo que plantamos, afinal de contas uma rosa não fica bonita se não for regada todos os dias com um pouco de água. Vamos então regar nossos amores todos os dias com um pouco de carinho e sermos sempre nós mesmos ou seja, jamais tentar interpretar um personagem que não condiz com o que realmente somos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ser mulher...

Não conheço o autor desse texto, mas achei ele maravilhoso, pois transmite em palavras o que é ser realmente uma mulher de verdade.






Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora, é estar antes do ontem e depois do amanhã, é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.
Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas, é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.
Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza, é cancelar sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita, é esperar quando ninguém mais espera.
Ser mulher é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa, é ser enganada e sempre dar mais uma chance, é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.
Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez, é fazer mil papeis ao mesmo tempo, é ser forte e fingir que é frágil pra ter um carinho.
Ser mulher é se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas, é distribuir emoções que nem sempre são captadas.
Ser mulher é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever, é construir castelos na areia, vê-los desmoronados pelas águas e ainda assim amá-las.
Ser mulher é saber dar o perdão, é tentar recuperar o irrecuperável, é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.
Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu, é doar o que ainda não foi solicitado.
Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor, é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um  recomeço.
Ser mulher é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das traições e das decepções.
Ser mulher é ser mãe dos seus filhos e dos filhos de outros e amá-los igualmente.
Ser mulher é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem, é desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos e fincar a bandeira da conquista.
Ser mulher é entender as fases da lua por ter suas próprias fases.  É ser "nova" quando o coração está à espera do amor, ser "crescente" quando o coração está se enchendo de amor, ser cheia quando ele já está transbordando de tanto amor e minguante quando esse amor vai embora.
Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento do perdão, é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas.
Ser mulher é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.
Ser mulher é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda.
Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto, água na seca e labaredas no mar.
Ser mulher é chorar calada as dores do mundo e em apenas um segundo já estar sorrindo.
Ser mulher é subir degraus e se os tiver que descer não  precisar de ajuda, é tropeçar, cair e voltar a andar.
Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar cinderela quando a noite chega.
Ser mulher é ter sido escolhida por Deus para colocar no mundo os homens.
Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito, é uma dádiva, é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividí-lo com o mundo!
Ser mulher é acima de tudo .. ser você ...