Sejam bem vindos...

Se você chegou até aqui é porque algum motivo teve para isso... seja qual for esse motivo, fico feliz de ter você comigo nesse meu cantinho.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

E ai, que tipo de relacionamento você vive atualmente?


É assustador ver como o comportamento do ser humano está cada vez mais volátil. Da noite pro dia o que era moderno passa a ser a coisa mais antiquada desse mudo. No quesito relacionamento então é que tal característica mostra-se mais presente. Se você é jovem já deve ter ouvido histórias a respeito de quando seus pais eram mais novos. Naquela época o relacionamento entre duas pessoas era classificado em apenas dois tipos: namorados ou casados. Tão mais prático de ser definido, não acha? Pois bem, diante de tal situação eu desafio você, que hoje está lendo tais palavras, a me responder: que tipo de relacionamento você vive atualmente? Fiquei horas pensando antes de escrever esse texto, pois era necessário, no mínimo, dizer alguns tipos que atualmente estão em moda, afinal de contas os de ontem já podem ser obsoletos hoje. Para simplificar resolvi então apenas acrescentar um estágio a tal lista já mostrada: o tal do ficar. Namorar e casar são simples e dispensam explicações, mas o tal do ficar... Oh! Coisa complicada essa! Você pode estar ficando por ficar e por estar curtindo a companhia do ser ao seu lado; estar ficando com o intuito de conhecer melhor a pessoa e descobrir mais a respeito um do outro; ficar só para curtir aquele momento único e especial. Ramificações para tal quesito é o que não faltam e por conta disso o torna algo tão complexo. Dessa forma, eu digo que o importante é você estar com alguém que esteja curtindo o mesmo que você. Não adianta fulano querer A se fulana quer B, pois, com absoluta certeza, não vão encontrar um meio termo AB para tal situação. Nesse caso será perda de tempo para os dois e praticamente impossível responder a pergunta deixada por tal reflexão feita aqui e tenho certeza que você não quer deixar de responder ao desafio lançado, não é mesmo?

Relacionamentos


Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah,terminei o namoro...
- Nossa,quanto tempo?'
- Cinco anos...
- Mas não deu certo...acabou?
- É não deu...
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...senão bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria compania?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?

(Arnaldo Jabor)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Preciso Me Encontrar

Quando tive a idéia de criar esse blog, depois de ver o de uma amiga, a primeira coisa que me veio a mente seria qual o título que eu colocaria nele. Nessa hora parei pensei: por que motivo fazer um blog?... Para desabafar, falar o que penso, mesmo que ninguém leia. E foi assim que surgiu o título, pois a unica coisa que eu queria era me conhecer e me encontrar. E ai, tempos depois, me deparo com uma música que eu não conhecia, mas que diz exatamente tudo que eu queria naquele dia e que ainda continuo querendo: ME ENCONTRAR.


Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois que eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois, depois
Que eu me encontrar
Quando eu me encontrar
Depois, depois
Depois que eu me encontrar...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Porque gostar é muito difícil

Costumo ler tanto a respeito de relacionamentos, por vezes escuto casos reais e é por essas e outras que chego à conclusão de que tudo flui bem mais fácil quando não se gosta de verdade um do outro. O ato de gostar, que deveria ser uma verdadeira dádiva, torna-se hoje um peso na vida das pessoas. O ser humano parecer ter, a cada dia que passa, mais medo do gostar. Se entregar de corpo e alma então? Jamais! Criam desculpas para si próprios e para o outro simplesmente com a finalidade de anular-se de qualquer culpa que possam vir a sentir. Afinal de contas, ninguém mais acredita na velha desculpa do “estou num momento apenas de curtir”. Reparem comigo se não é verdade que toda vez que você começa a sair com um rapaz o primeiro conselho que você recebe da sua melhor amiga é o de não se apegar a essa pessoa. A palavra “momento” parece ser o hit que mais sai da boca das pessoas. O negócio agora é curtir o hoje sem pensar no amanhã. É a prática nua e crua do gostar volátil. E ai, se você começa a gostar de verdade daquele cara que conheceu e passou um ótimo “momento” junto, você passa a ser a fraca da história. Sim, pois de poderosa e dominadora, que estava apenas curtindo aquela situação momentânea de prazer, você passa a ser taxada como a fraca que se permitiu gostar de verdade. Diante disso eu afirmo que acho uma grande hipocrisia das pessoas, em especial das mulheres, o fato de se decretarem auto-suficientes e poderosas sem saberem o real significado de tais palavras. Toda mulher é sim durona até que o coração, um órgão involuntário, fale mais alto. Não estou aqui dizendo que a mulher poderosa irá se tornar uma mulher capacho ao praticar o gostar de verdade, pois se isso acontecer é porque ela jamais foi uma poderosa de verdade. Pelo contrário, uma mulher dona de si pratica o gostar de verdade sem medo, pois sabe exatamente à hora exata de tirar seu time de campo quando o jogo está definitivamente perdido.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tudo que é demais cansa


Não é de hoje que tenho observado como as pessoas buscam, a todo o momento, viverem de maneira intensa, como se aquele minuto fosse o ultimo de suas vidas. Não que eu esteja aqui fazendo apologia a uma vida morna e sem graça, mas tudo que é demais cansa. Quando chegamos a um restaurante sedentos de fome, devoramos a comida simplesmente para matar a fome e acabamos por esquecer de apreciar aquele saboroso jantar que nos foi servido. E as coisas não param por ai. Maria conhece João hoje, ambos curtem aquele ótimo momento juntos, e amanhã se tornam o grande amor da vida um do outro. Nossa! Uma história típica de conto de fadas e de amor a primeira vista. Não que eu não acredite que isso possa existir, pois admito ser, talvez, a ultima das românticas desse mundo, mas com certeza é mais fácil acertar as dezenas da mega sena que encontrar seu grande amor em uma esquina qualquer e por ele se apaixonar naquele exato momento. As pessoas gastam energia demais no inicio e esquecem que somos movidos a uma espécie de bateria que, com o tempo, acaba por ficar viciada e não há carga que faça com que ela volte funcionar como nos velhos tempos. Temos a tendência de querer tudo para ontem e esquecemos que nem sempre o imediato é mais gostoso. Admito que eu já busquei intensidade em minha vida, já desejei que tudo acontecesse como um passe de mágica, mas hoje, talvez calejada e madura, eu procure simplesmente deixar que as coisas fluam de maneira lenta e gradual. Procuro curtir cada pequeno momento especial, juntar cada um deles, para depois ter absoluta certeza de que eu, de momento em momento, consegui finalmente conquistar uma vida de verdade.

domingo, 5 de setembro de 2010

Sonhos


Acho peça rara uma pessoa que admita não ter sonhos. Ao menos uma vez na vida todos nós já sonhamos. Sejam sonhos fantasiosos ou não, são nossos e seria certo acabar com eles assim da noite pro dia? É a criança que acredita que na noite de natal o bom velhinho vai deixar seu presente pendurado na meia que foi deixada por ela na janela. Ou então é a menina que cresceu com o sonho de tornar-se médica pelo simples fato de querer ajudar às pessoas. Pois bem, parafraseando um conhecido samba carioca eu poderia dizer que “sonhar não custa nada e meu sonho é tão real”, mas matar um sonho é uma das sensações mais frustrantes para a vida de uma pessoa. Por mais bobo que o sonho possa ser, ele nos pertence e destruí-lo não é uma tarefa nada fácil. A gente acredita, a gente faz planos de como será nossa vida o dia que tal sonho for realizado e ai, como um passe de mágica, somos obrigados a abrir mão de tudo. Parece que tudo se perdeu. A criança que sonha com o presente de papai Noel acredita que no dia seguinte estará brincando com a tal bicicleta que ela esperou o ano todo para ganhar. Tudo bem que seja o bom velhinho ou não a criança vai receber tal presente, mas a sensação da mágica, do encanto... Ah! Essa sensação só aquele ser especial com uma linda barba branca pode proporcionar. E não podemos nos esquecer da menina que sonhava em ser médica e acabou tornando-se uma das engenheiras mais bem requisitas do país e hoje constrói edifícios que abrigam milhares e milhares de pessoas no mundo inteiro. Sei que a vida às vezes toma certos rumos que não esperávamos, mas ao invés de achar que o sonho simplesmente morreu, vamos tentar acreditar que ele simplesmente tomou outros caminhos, mas que nem por isso vai deixar de ser um sonho realizado, pois assim como um rio, que por mais que seu percurso seja mudado alcançará seu objetivo final, nós também, de uma maneira ou de outra, realizaremos nossos sonhos. 

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sem inspiração para escrever

Hoje acordei com vontade de escrever, mas confesso que me faltou a inspiração. Agora acho que compreendo um pouco alguns professores meus da época da graduação, professores que tantas vezes eu critiquei. Eu simplesmente sei o que eu quero, mas não sei transmitir o que eu quero. Parece complexo demais entender tal situação, mas no fundo não é. A grande verdade de tudo isso é que se você não sabe passar algum conhecimento é porque você não acredita realmente naquilo que você aprendeu. Porque conhecer e dominar são uma coisa, acreditar é outra. Um bom exemplo disso são pessoas que agem como se fossem papagaios e limitam-se a repetir aquilo que acabaram de ouvir. Isso é fácil e eu poderia fazer um belo discurso aqui nesse momento e ser promovida a papagaia do ano. Diante de tudo isso posso simplesmente dizer que se não sei explicar é porque ainda não tenho confiança suficiente naquilo que hoje é o que eu quero. Pois bem, deixo então aqui um texto que já postei anteriormente, mas que acredito que tem tudo a ver com o aquilo que eu gostaria de passar e não consigo, pois uma pessoa que não acredita em algo, que não tem um ideal de vida não vive de verdade.

QUASE 
Ainda pior que a convicção do não, é a incerteza do talvez. É a desilusão de um quase! 
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. 
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase amou não amou. 
Basta pensar nas oportunidades que se escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 
Pergunto-me às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna. 
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “bom dia”, quase que sussurrados. 
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. 
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor. Mas não são. 
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados, e o arco-íris em tons de cinza. 
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 
Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. 
Para os erros, há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo. 
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. 
Um romance cujo fim é instantâneo e indolor, não é romance. 
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. 
Desconfie do destino e acredite em você. 
Gaste mais horas realizando que sonhando... 
Fazendo que planejando... 
Vivendo que esperando... 
Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu. 
(Luís Fernando Veríssimo)