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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Em nome do "Amor"

Até que ponto o ser humano é capaz de chegar em nome do amor? Ou melhor, será que algo que exige grande sacrifício pode realmente ser considerado amor? A grande verdade é que muitas pessoas são capazes de ir de um extremo ao outro de suas vidas em busca de viver uma grande paixão. E isso vai desde o simples prazer de se acordar ao lado da pessoa amada, depois de uma bela noite de amor, até a humilhação de se implorar pelo amor de alguém que não merece sequer uma lagrima sua. Quem dirá um rio de lagrimas de tristeza.

Quando chegamos ao ponto de implorar pelo amor, pelo carinho, pela atenção de uma pessoa é porque chegamos finalmente ao fundo do poço. E pode ter certeza que não é essa pessoa que tanto nos faz falta nesse momento. Não é dela que precisamos. O que falta nesse momento em nossas vidas é a companhia de nós mesmos. O vazio que sentimos pela ausência do outro, que nos leva atos de extrema insanidade mental, precisa ser ocupado por aquela que deveria ser a coisa mais importante desse mundo: nós mesmos!

É muito triste ver um ser humano chegar ao ponto de implorar pelo amor do outro, como se aquilo fosse a razão de se viver. Como se aquele amor fosse o ar que ela precisa respirar para manter-se de pé. Às vezes, ficamos com raiva ou até mesmo pena de alguém que age dessa forma com ela mesma, mas será mesmo que se essa pessoa pudesse escolher, estaria agindo dessa maneira com ela mesma? 

Enfim, dói muito perder um grande amor, alguém que julgamos necessário em nossas vidas para que ela tenha um pouco mais de cor. Alguém, cuja passagem por nossas vidas tenha sido breve ou longa (isso não importa!), mas que trouxe um pouco de colorido para uma vida até em tão um tanto quanto cinzenta. Porém,  dói muito mais quando se perde o amor próprio, aquele pilar, que de alguma forma, parece ter sido destruído, esmagado e hoje só é possível se ver os resquícios da destruição.



4 comentários:

Debora disse...

Realmente, o pior é se chegar a perder o amor próprio. Excelente texto!

Patricia disse...

Obrigada

Mael Spinelli disse...

Como sempre, muito bom, Patricia!

Patricia disse...

Obrigada Mael Yo! Que bom que gostou!