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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Insegurança: Seu nome deveria ser mulher!

Se existe no mundo um sentimento que acompanha todo o fluxo de vida de um relacionamento, esse se chama insegurança. Acho maravilhosas todas aquelas teorias que pregam que um casal precisa ser seguro para ter sucesso em seu relacionamento. Bato palmas para quem conseguir fazer isso, mas duvido que a grande maioria das pessoas consiga alcançar tamanha plenitude. E um dos grandes motivos disso é a insegurança que ronda principalmente a vida de nós, mulheres.

No inicio de um relacionamento nunca se sabe qual o limite entre ainda estar conhecendo a pessoa e a oficialização do relacionamento. Um não sabe ao certo o que o outro quer e, muitas vezes, tem medo de buscar essa resposta e ela não ser exatamente aquilo que esperava. O homem até consegue encarar isso com certa naturalidade. Ele costuma ser paciente nesses casos. Já o sexo feminino precisa lidar com a famosa insegurança. Ela coloca na cabeça de nós, mulheres, uma das piores dúvidas dessa fase: “Será que ele quer algo sério comigo?”.

Ultrapassado esse momento, após a mulher ter conseguido sobreviver ao longo e árduo período de espera por uma decisão, o casal finalmente oficializa a relação. É um momento mágico e a mulher sente-se o ser humano mais seguro da face da terra. Bem, pelo menos até ela começar a achar que a relação esfriou e que não é mais como no inicio. Pois bem, se você achou essa uma questão contraditória eu digo que pode ter certeza... Ela realmente é!. Agora, que a mulher finalmente conseguiu a estabilidade que queria, quer que o relacionamento volte a ser como antes.

Assistindo a um comercial de TV durante essa semana, eu me deparei com uma cena engraçada, onde os papéis foram invertidos: o homem passava a ser o inseguro e a mulher aquela que não compreendia suas crises de insegurança. Não estou aqui para defender a classe feminina, mas, muitas das vezes, essa insegurança é despertada pelos próprios homens. Eles querem que a cabeça feminina funcione da mesma forma que a deles, mas esquecem de que estamos lidando com seres humanos completamente opostos.

Sim, homens! Muitas das vezes a única coisa que precisamos ouvir é que somos queridas e amadas. Ouvir o quanto vocês sentiram nossa falta durante aquela semana em que não foi possível vocês se encontrar. Nesse caso, não dá pra seguir a teoria de que mais vale um simples olhar do que mil palavras. Talvez essa seja uma das grandes diferenças entre os sexos: mulheres são auditivas e homens visuais. Um homem, pra sentir que aquela mulher é realmente dele, precisa ver que ela está ao seu lado. Uma mulher precisa disso também, mas nada melhor que ouvir da boca de quem se ama o quanto ele se sente feliz por estar ao nosso lado.

Obs. Texto publicado no Jornal Zona Sul

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