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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Lembranças de uma tarde de setembro

Quem acompanha meu blog ou até mesmo quem me conhece de verdade sabe o quanto escrever pra mim é bom! Relaxa! É como eu seu estivesse conversando, ou melhor, desabafando comigo mesma. É como aqueles dias de temporal em que o tempo fica pesado, a chuva vem para lavar mesmo a alma e depois... ah! depois vem o sol, pois depois de uma noite de chuva sempre vem o sol para iluminar a manhã seguinte. Pois é, mas onde então quero chegar com toda essa história? Escrever para mim é tudo isso descrito, mas confesso que uma unica vez eu tive receio de publicar o meu desabafo. Hoje, sem muito a dizer, está ai para quem quiser ler.


Por incrível que pareça naquela manhã de setembro o Rio de Janeiro não havia acordado ensolarado. Mas como pode se Rio combina com sol? Bem, isso era o que menos importava, pois para quem não havia conseguido dormir o céu nublado era apenas uma extensão daquela noite escura e apreensiva pelo dia seguinte. E o dia seguinte finalmente havia chegado e não era qualquer dia, mas sim O DIA! Quem diria que ele finalmente tinha chegado depois de tantos planos e tantos sonhos inimagináveis sobre ele. Sim, ele era importante, pois se não fosse não teria sido tão esperado. Era como se o cenário para o show estivesse finalmente montado e faltassem apenas os personagens do tão esperado espetáculo. E lá estava ela, linda e finalmente pronta. Ele também estava lá e nada além do fato de ser ELE importava naquele momento. O olhar dele era encantador e conseguia transmitir a confiança que até então nem outro olhar havia conseguido. Era finalmente o momento certo e a hora certa de tudo acontecer e ela simplesmente tinha certeza disso. Não lhe faltava nada. Muito pelo contrário, sobrava-lhe a certeza de que valeu a pena esperar. O toque era suave como um algodão, do ar exalava um aroma até então desconhecido, de longe era possível escutar sussurros que não precisam ser compreendidos, mas sim sentidos. Era como se todos os sentidos estivessem em sintonia naquele exato momento. O momento era realmente mágico, mas como toda mágica aquilo tudo não passava de uma mera ilusão de ótica. Stop! Do nada tudo parou de uma maneira tão brusca que nem o mais sábio de todos os homens saberia usar a razão para explicar tal acontecido. Então a emoção assume a direção dessa história e ela resolve simplesmente gritar: Pause! Mas pause não é sinônimo de stop e tudo que a emoção conseguiu foi tornar o inexplicável ainda mais confuso do que já estava. Se ELE diz pause ELA resolve esperar! Mas a espera trás consigo a esperança e vontade de recomeçar o que foi interrompido. Mas como ELA poderia entender que um pause é na verdade um stop? Pois bem, talvez se ELE tivesse gritado em alto e bom tom “PAREI” ao invés de “PAUSEI”. E assim aquele dia de setembro chega ao fim, com a certeza do NADA, que o stop trazia, e com a falsa esperança do TUDO que o pause mostrava.

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