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sexta-feira, 9 de abril de 2010

O mundo dos seres dispensáveis



Ao longo desses anos venho observado demais às pessoas e a vida que gira ao redor delas e tenho chegado a uma conclusão que me deixa um tanto quanto decepcionada com o ser humano de uma maneira geral: cada vez mais as pessoas estão se tornando egoístas. É como se o mundo lá fora e nada fosse a mesma coisa, pois o que realmente importa é cuidar do próprio umbigo.

Se chove lá fora, mas isso não me atinge então que continue chovendo, pois pelo menos assim terei uma boa noite de sono com o barulho gostoso da chuva caindo no telhado. Para tudo!! Mas e as milhares de pessoas que ficam desabrigadas por conta dessas chuvas? Isso não conta? Chega ser assustador pensar até onde vai o individualismo das pessoas diante de situações que não devemos desejar nem ao nosso maior inimigo, quem dirá a uma pessoa que nem sequer conhecemos.

Vejo que o Homem, de uma maneira geral, está tratando o seu semelhante como se o mesmo fosse totalmente dispensável. Sabe quando você compra uma roupa linda para ir a uma festa, usa, faz aquele sucesso naquela noite, mas depois larga a roupa no fundo do guarda roupa e só vai lembrar-se dela anos depois quando precisar ir a outra festa e arrasar? É mais ou menos isso que anda acontecendo com a vida de muitas e muitas pessoas. Quando eu preciso de você eu chamo, mas se você precisa de mim eu não atendo. Nossa! Que coisa mais mesquinha e egoísta esse tipo de coisa.

Não pensem que estou aqui falando de seres descartáveis, mas sim seres dispensáveis, o que é mais cruel ainda, pois um ser dispensável você simplesmente usa e abusa quando bem entender e quando sentir vontade, mas joga no canto quando não quer mais. É uma via de mão única, onde apenas um dos lados sai beneficiado. Espere!! Mas quem disse que um dos lados realmente sai ganhando com toda essa filosofia de vida?

Sinceramente eu não sei aonde isso tudo vai parar, ou melhor, sei sim, e não é um final feliz, como na grande maioria dos contos de fadas, que essa história vai ter. Como já dizia uma personagem de um *filme que eu simplesmente amo, a pessoa que vive dessa maneira pode não fazer papel de idiota ou se machucar, mas também não vai jamais se permitir viver. Um ser como esses não vence nunca e ao final dessa longa estrada a única coisa que encontrará é uma imensa solidão.

*Filme "Ele simplesmente não está afim de você"

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