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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Porque gostar é muito difícil

Costumo ler tanto a respeito de relacionamentos, por vezes escuto casos reais e é por essas e outras que chego à conclusão de que tudo flui bem mais fácil quando não se gosta de verdade um do outro. O ato de gostar, que deveria ser uma verdadeira dádiva, torna-se hoje um peso na vida das pessoas. O ser humano parecer ter, a cada dia que passa, mais medo do gostar. Se entregar de corpo e alma então? Jamais! Criam desculpas para si próprios e para o outro simplesmente com a finalidade de anular-se de qualquer culpa que possam vir a sentir. Afinal de contas, ninguém mais acredita na velha desculpa do “estou num momento apenas de curtir”. Reparem comigo se não é verdade que toda vez que você começa a sair com um rapaz o primeiro conselho que você recebe da sua melhor amiga é o de não se apegar a essa pessoa. A palavra “momento” parece ser o hit que mais sai da boca das pessoas. O negócio agora é curtir o hoje sem pensar no amanhã. É a prática nua e crua do gostar volátil. E ai, se você começa a gostar de verdade daquele cara que conheceu e passou um ótimo “momento” junto, você passa a ser a fraca da história. Sim, pois de poderosa e dominadora, que estava apenas curtindo aquela situação momentânea de prazer, você passa a ser taxada como a fraca que se permitiu gostar de verdade. Diante disso eu afirmo que acho uma grande hipocrisia das pessoas, em especial das mulheres, o fato de se decretarem auto-suficientes e poderosas sem saberem o real significado de tais palavras. Toda mulher é sim durona até que o coração, um órgão involuntário, fale mais alto. Não estou aqui dizendo que a mulher poderosa irá se tornar uma mulher capacho ao praticar o gostar de verdade, pois se isso acontecer é porque ela jamais foi uma poderosa de verdade. Pelo contrário, uma mulher dona de si pratica o gostar de verdade sem medo, pois sabe exatamente à hora exata de tirar seu time de campo quando o jogo está definitivamente perdido.

Um comentário:

Tio Tatu disse...

Pois eu me considero excessão, querida India.

Desde quando entrei na vida de "curtição", se tinha uma coisa que não me intimidava era a hora de demonstrar sentimentos.
E sou assim até hoje.

Se eu gostava, apostava.
Se estava afim, apenas, andava até onde eu achava seguro.
Mas sempre me jogando ao máximo possivel, dentro do limite de segurança pessoal.

Ps: E de tanto confiar, quebrei a cara e me vi na retranca, por anos.

Hoje eu não apenas gosto, como aprendo a amar, cada dia e um pouco mais, e de forma nova.

Tenho consciência de que, se não houvesse a entrega (de ambos os lados), não estaríamos aqui, vivendo esta loucura.

Quanto a ti, mais uma vez repito: Não tenha pressa e nem crie tantas expectativas.
Se permitir é a bola da vez.

Aceite de bom grado, um sorriso, um olhar ou um aperto de mão.
Retribua abraços, carinhos, palavras.
Viva um dia de cada vez, sabendo onde pisa e sem perder a capacidade de sonhar.

EU vi 23 anos da minha vida, se passando, para que hoje eu pudesse dizer: Eu Amo!
E esta espera me fez acreditar ainda mais naquela história: "Tudo na vida é sorte; pode ser mais sorte ou menos sorte. Depende do que vier depois."

E eu lhe desejo toda a felicidade do mundo. :)