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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Analista de que mesmo?


Ultimamente me peguei questionando o por que de eu ter me tornado uma analista de sistemas. Definitivamente eu estou mais para analista de seres vivos do que seres inanimados. Por que não escutei meu sexto sentido quando ele gritava dentro de mim para que eu me tornasse psicóloga? Acredito que eu estaria rica atuando em tal profissão, pois computadores nunca desabafam comigo seus problemas internos. Em certos momentos da minha vida me sinto como uma versão feminina de Hitch, o conselheiro amoroso. Claro que não sei atuar tão bem quanto ele, mas que um dia eu chego lá, isso vocês podem acreditar. Brincadeiras a parte, admito que eu sinto prazer em ajudar as pessoas, em levar uma palavra amiga a um coração que apenas precisa de um pouco de carinho e atenção. De dar um abraço e dizer “levanta a poeira e dê a volta por cima”, como se aquilo fosse a coisa mais fácil do mundo. Bem, fácil pode até não ser, mas me resta simplesmente mostrar que é, pelo menos, possível de ser colocado em prática. É gratificante ver que tantas e tantas pessoas te procuram pelo simples fato de acreditarem em você, mas ao mesmo tempo contraditório: como podem acreditar em uma pessoa que não acredita em si mesma? É a tal teoria do façam o que eu falo, mas não faço o que digo. Como é difícil colocar em prática tudo aquilo que eu tento passar para as pessoas. Como sinto falta de alguém, sim de alguém, que seja meu porto seguro, alguém que eu possa desabafar também, alguém que disponha seus ouvidos para me ouvir e sua boca para me falar aquilo que eu já sei, mas que talvez seja melhor compreendido se viesse de uma boca que não é a minha. Me resta então colocar em prática aquilo que uma analista de sistemas sabe fazer como ninguém: ser autodidata! Aprendo a cuidar de mim mesma até que um dia, quem sabe, encontre alguém disposto a isso. 

3 comentários:

Paulo Tamburro disse...

OLÁ PATRICIA,

MUITO BOM ESTE TÍTULO" ANALISTA DE QUE MESMO?(RS).

E TODO O TEXTO EM SÍ É ÓTIMO!

EU SE VOCÊ VOCÊ NÃO PARARIA DE ESCREVER, NUNCA!

ENTÃO VOU FAZER-LHE UM CONVITE:

O MEU BLOG: “HUMOR EM TEXTO”,

DESTA SEMANA, FALA SOBRE NOSTALGIA.

SERIAM MESMO, ESTAS LEMBRANÇAS DO PASSADO E CERTA DESILUSÃO COM O QUE ESTAMOS ASSISTINDO, SOMENTE NOSTALGIA?

SEU COMENTÁRIO É MUITO MAIS IMPORTANTE QUE A MINHA CRÔNICA.

FICAREI HONRADO COM A SUA PRESENÇA.

UM ABRAÇÃO CARIOCA.

Patricia disse...

Obrigada pelos elogios! Com certeza estarei visitando seu blog sim! Bjs

Tio Tatu disse...

Que coisa, não?!
Quando pequenos, nossos primeiros mestres nos ensinam a fazer o bem sem olhar a quem.
Pena que poucos compreendem o recado e levam consigo, o valor do ensinamento.
Uma das coisas que a vida me ensinou, India, foi que o ato de criar expectativas pode ser tão excitante quanto causador frustração.
"...depende do que vier depois."
Hoje eu sei que 5 míseros minutos que você "perde" no seu dia, para ouvir (sim, apenas ouvir) alguém que precise "apenas" falar, pode resultar no melhor momento da semana, quem sabe até da vida, desta pessoa.
Há quem diga que ser simples é ser especial.
Então seja simples, não espere muito e faça o quanto puder.
Mais á frente, a semente que você plantou, hoje, poderá se transformar na árvore mais frutífera do teu jardim.
E ai? Ah! E ai... :)