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terça-feira, 22 de março de 2011

Porque a primeira vez é simplesmente a primeira de muitas


É cada vez mais comum ver meninas perdendo a virgindade de maneira extremamente precoce. Não que eu esteja aqui defendendo que isso deve ser guardado como um troféu, mas tudo na vida tem a hora certa de acontecer. Descobrir tal momento é que é como encontrar uma agulha no palheiro. Hoje resolvi contar a história de uma menina que tanto sonhou com esse dia e quando ele chegou... Bem, isso eu vou contar no decorrer da história. 

Toda menina que se preze tem sonhos, ainda mais no quesito relacionamentos. Maria não era nada diferente e não escondia os seus de ninguém. Sabe aquela coisa de cinderela que encontra o príncipe encantado, casam-se e são felizes para sempre? Pois é, os sonhos de Maria seguiam mais ou menos nessa linha. Romântica e muito sonhadora ela cresceu acreditando que um dia encontraria o homem da sua vida e com ele viveria um conto de fadas de fazer inveja a qualquer princesa. Pena que o tempo foi lhe mostrando o quão distante ela estava desse mundo ilusório.

Com isso, a primeira relação sexual, para uma pessoa como Maria, também deveria seguir a linha do romantismo... Sem querer contar o final da história, eu nem preciso dizer que não seguiu, certo? Porque chega um momento da vida de uma pessoa que parece que é como se ela mesma abrisse mão de seus próprios sonhos por estar simplesmente cansada de tanto esperar que eles saiam de dentro do seu mundo imaginário que somente a ela pertence. E o mundo de Maria estava cada vez mais longe de seus sonhos e mais próximo da realidade atual: príncipe encantado não existe e amor de conto de fadas só mesmo nos livros.

Parem tudo! " - Dói pra caramba fazer sexo pela primeira sim". Essas foram as palavras da pequena menina naquele momento. Imagina se era só um hímem que estava se rompendo. Não era somente isso, era o de Maria que estava passando por esse processo natural, porém extremamente doloroso e esperado. E olha que estou tentando transmitir apenas a dor física que Maria sentiu, pois a dor psicológica eu creio que seria impossível relatar com palavras escritas ou faladas. Porque ela simplesmente sente-e e ponto final.

Até que ele, cujo nome nem vale a pena ser citado, foi uma pessoa carinhosa e preocupada com Maria naquele momento. Também senão fosse ele não seria o escolhido dela. Pois é, como já era esperado ele sumiu! Não que ele tivesse a obrigação de se importar com ela, mas se ele soube ser “amigo” até o momento de ir para cama com ela, por que era tão difícil continuar sendo depois? É triste ver como o ser humano tornou-se um ser que só pensa em seu bel prazer. Maria não queria um namorado, pós uma noite conturbada de sexo, mas buscava um amigo que, pelo menos, se preocupasse em ligar no dia seguinte para saber se ela estava bem. Sim, ela estava bem, mas o tal ser nem se deu ao trabalho de ter certeza disso.

Dessa forma, a conclusão que eu, e não a Maria, tiro dessa história que chegou aos meus ouvidos da maneira mais inesperada possível e que hoje resolvi repassar para vocês em meu blog é que me assusta ver que sonhos são assassinados dentro de uma pessoa da noite pro dia. Mas, como bem disse uma pessoa em um outro post meu: sonhos não morrem, pois são renovados. Maria renovou seus sonhos naquela noite e começou, naquele exato momento, a trilhar um caminho rumo a um sonho mais maduro e compatível com a realidade atual, mas jamais fugindo daquilo que ela sempre acreditou: encontrar com a felicidade seja lá qual “rosto” ela possa ter. 

4 comentários:

Ana disse...

Para umas a 1ª vez é puro êxtase, para outras nem tanto.
Em comum, todas ficam um pouco confusas no dia seguinte e querem sim que a outra pessoa mostre que se importa.
Mas aí vem o lance da diferença, e poucos dão realmente a mínima importância.
O que vale nessa vida é refazer os sonhos, não deixar que eles se percam por aí, não importa quão duro seja o caminho das nuvens (aquelas que na infância pensamos ser de algodão doce).

Paulliane disse...

Contos de fada e príncipe encantado com certeza não existem, mas a verdade é que o mundo está cheio de sapos louquinhos para tirar a virgindade de alguém. O caso da Maria é apenas um retrato do que acontece com mais da metade das meninas quando perdem a virgindade. A parte boa? É que como disse a nossa amiga acima, a gente sempre refaz os sonhos!

Bjos!!

www.pgbateboca.blogspot.com

Patricia disse...

Sabe Paulliane...
Acho que ninguém tira a virgindade de ninguém a não ser que seja algo forçado. O que acontece é que independente de ser a primeira ou a ultima vez que vamos para a cama com um homem a questão de "consideração" pelo outro vale... E isso? Bem, isso não existe. Claro que no caso relatado na história a consideração deveria ser dobrada e no entanto parece ter sido reduzida. Quem perdeu com isso? Pode ter absoluta certeza que não foi a Maria.
Bjus

Patricia disse...

Vou deixar aqui como comentário um trecho do livro "O doce veneno do escorpião" da garota de programa Bruna Surfistinha, pois ela retrata muito bem tal momento na vida dela e me chamou muito atenção ao ler o livro.

"Foi algo bem mecânico. Eu senti o hímen se romper e ficou por isso mesmo. No fim das contas, só perdi a virgindade. Não, aquilo não foi sexo. Doeu muito, eu nem podia gritar ou fazer barulho. Levou um tempo até eu transar de verdade."