Cada vez mais eu me convenço do quão difícil é entender a cabeça do outro, se muitas vezes não somos capazes de compreender nem mesmo os nossos próprios pensamentos. Decifrar aquilo que nos rodeia é, com certeza, um grande desafio a ser encarado ao longo de nossas vidas. E com base nisso eu questiono: Até que ponto vale à pena descobrir o porquê de eu não termos sido a escolhida?
Acredito que essa seja a pergunta que ronda a cabeça de todas nós mulheres quando terminamos um relacionamento. Ou melhor, quando terminam o relacionamento com a gente e, na semana seguinte, aquele ser que se negava a todo o custo casar-se com você aparece noivo. Pois é, noivo! Uma palavra tão simples, mas que nesse instante torna-se um verdadeiro monstro diante da sua pessoa. Talvez a dor sentida nesse momento seja semelhante a mutilar um órgão. E esse órgão é nada mais, nada menos que seu coração.
Talvez seja uma característica típica das mulheres o fato de tentar encontrar respostas para todas as suas dúvidas. Atrevo-me a dizer que muitas das vezes essa busca só existe porque elas tentam atribuir ao seus questionamentos as respostas que melhor lhes convêm. Mas em outras vezes, essa busca torna-se infinita porque não existe resposta para tal situação. É como na matemática encontrarmos uma equação sem solução.
E hoje, depois de alguns longos meses de buscas constantes, eu descobri que tentar descobrir o porquê de eu não ter sido a escolhida e outra sim é como dar infinitas voltas e, ao final, retornar ao mesmo lugar. Porque essa é uma incógnita da vida onde dificilmente iremos localizar todos os valores possíveis para encontrarmos uma solução exata. Porque a exatidão não existe nesses casos.
E por fim, não que eu tenha descoberto finalmente uma possível solução para essa dolorosa questão, mas quem sabe você simplesmente não tenha se permitido ser domada por aquele homem a ponto dele torná-la sua esposa. E talvez, o que aconteça é que algumas mulheres precisem simplesmente ficar livres até encontrarem alguém.... Selvagem como elas! Porque um cavalo selvagem perde totalmente seu brilho natural quando é domesticado.
(Texto baseado no episódio “Ex and The City” da segunda temporada da série Sexy and The City)
4 comentários:
Muito bom Patty,vc escreve muito bem,adoro seus textos,aliás adoro vc Pattynha,uma amiguinha e tanto.
Brava mas é.
Obrigada Tati!!!
Nos últimos 3 dias venho pensando muito nisso (porque ninguém me escolhe). Será que não mereço? Será que tenho cara de passatempo? Triste...
É mana... triste! =/
Postar um comentário