Sejam bem vindos...

Se você chegou até aqui é porque algum motivo teve para isso... seja qual for esse motivo, fico feliz de ter você comigo nesse meu cantinho.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Começo, meio e… e o que mesmo?

O inicio de um relacionamento é sempre muito bom. Ele trás consigo aquele frio na barriga que sentimos somente por saber que aquele ser tão desejado está se aproximando. Ou então, aquela saudade que bate no meio do dia e nos faz cometer loucuras insanas, mas muito gostosas. Depois, vem à calmaria do meio. Aquela sensação de tranquilidade e a certeza de que realmente encontramos a pessoa certa. Porém, essa pessoa tão legal pode ter prazo de validade sim. Porque, sou adepta a teoria do “que seja eterno enquanto dure”. E ai, eu me pergunto: onde fica o fim dessa história? 

Quanto mais eu tento entender a cabeça do ser humano, mais confusa ele consegue me deixar. Definitivamente, não faz sentido alguém que, até dias atrás demonstrava ter a maior consideração por você, não ter a dignidade de colocar um ponto final a história que vocês estavam construindo. Bem, pelo menos você estava. O outro, eu já não sei o que dizer. Se o homem encontra coragem, não sei em que lugar, para chegar a uma mulher e conquistar o coração dela, por que lhe falta para ser sincero e dizer que se chegou ao fim da caminhada? 

Sei que esse texto está repleto de perguntas. Pois é, talvez seja justamente porque eu não consigo encontrar uma justificativa que seja para o fato de um homem não ter a postura de terminar o seu relacionamento de maneira descente, que é olhando nos olhos da mulher e usando uma das coisas que mais admiro em uma pessoa: a sinceridade. Ninguém é obrigado a ficar com ninguém e isso eu quero que fique bem claro. Mas somos obrigados sim a ter respeito uns pelos outros e isso se reflete em nossas atitudes. 

Terminar um relacionamento, por mais breve que ele tenha sido, por e-mail, telefone ou até mesmo através de uma mensagem enviada por um pombo correio é um enorme desrespeito com aquela mulher que você soube, de alguma maneira, cativar. Porque, como bem diz um velho ditado “você se torna eternamente responsável por aquilo que cativas”. Então, meu caro amigo, se você se deu ao trabalho de conquistar o coração de uma mulher, se dê ao respeito de dar a esse coração um fim digno de tudo aquilo que você cativou. Fica a dica!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Para refletir

Não sou muito fã de postar textos aqui que não sejam os meus. Gosto de usar esse meu cantinho para expressar o que eu sinto, o que eu vejo, o que eu vivo, mas com as minhas palavras. Porém, em alguns momentos eu abro uma exceção e hoje faço isso, pois a autora desse belo texto que segue abaixo conseguiu, de maneira brilhante, expressar em poucas palavras aquilo que eu talvez esteja há anos tentando dizer. Fica então a dica de uma ótima leitura. Aquela que devemos parar por uns instantes para simplesmente.... Refletir!


"Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim." (Clarissa Corrêa)

Sonhar não custa nada...

E passada a euforia chamada “Carnaval” é chegada a hora de finalmente dar o ponta pé inicial no novo ano. Porque, definitivamente, engana-se quem acredita que o ano começa no dia primeiro de janeiro, após aquela linda queima de fogos na praia de Copacabana. O que se tem naquele momento é a contagem regressiva para uma das maiores festas populares do Brasil: o carnaval!  As pessoas costuma associar o carnaval a libertinagem. Não que eu esteja aqui para defender tal festa, mas há dois anos venho realmente curtindo esse feriado e não tenho visto, pelo menos nas ruas do Rio de Janeiro, uma comprovação dessa teoria. Claro que um ou outro vai sim aproveitar esse momento para extravasar e fazer tudo aquilo que faz o ano inteiro sem peso na consciência. O que mais tenho notado é que grande maioria das pessoas usam esse momento como forma de ser feliz. Porque o clima é gostoso, é clima de festa! E foi assim que eu posso dizer que passei esses últimos dias. Coloquei meus problemas para hibernar por uns dias e fui em busca de momentos felizes, que me dessem um pouco de força para começar bem o meu ano. Meus problemas não acabaram, continuam ali paradinhos no mesmo lugar, mas eu agradeço ao CARNAVAL por ter recarregado as minhas baterias para enfrentar tudo que ainda tenho pela frente. Pode ter sido uma alegria momentânea, mas valeu cada segundo que eu simplesmente esvazie a minha alma e não pensei em nada que não fosse cantar e gritar bem alto para que eu mesma pudesse escutar:  “Sonhar não custa nada e meu sonho é tão real...” 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Quando o inesperado invade a sua casa

Se pararmos para observarmos o ser humano, é fácil de notar que ele sempre quer ser o senhor da razão, em praticamente tudo que diz respeito a sua vida. Criamos certas imposições a nós mesmos e, ao final, temos a falsa certeza de que nós é quem ditamos as regras da nossa vida, as leis do nosso coração. O problema é quando algo não saí conforme o nosso planejado. Exceções à regra costumam incomodar bastante.

Quem nunca se deparou com aquela pessoa que, após levar muitas rasteiras da vida, determina que daquele momento em diante seu coração ficará fechado para qualquer ser estranho que nele queira adentrar? Mas, de repente, como num simples passe de mágica, essa realidade imposta vai por água abaixo. Pois é, o tal ser estranho consegue transpor essa barreira e se instaura de mala e cuia dentro daquele coração, até então inabitado. 

Em um primeiro momento a sensação é de negação. Não é fácil aceitar que alguém foi capaz de quebrar as regras estabelecidas por você. Em seguida, a ficha começa a cair e você compreende que aquele invasor é alguém que conseguiu despertar um sentimento que você mesma pensou que fosse capaz de evitar. Pois é, nem tudo ocorre conforme o planejado. 

E ai, a partir de então, com a queda da sua verdade absoluta, lhe resta apenas assumir pra você mesma que, novamente, o amor bateu a sua porta. Algumas pessoas acreditam que amamos apenas uma única vez na vida. Eu prefiro pensar de maneira um pouco diferente: amamos várias vezes, porém cada qual de um jeito único. Por isso, não tente classificar o amor que está surgindo em sua vida nesse momento como sendo maior ou menor do que aquele que você já viveu ou daquele que você, um dia, poderá vir a viver. Simplesmente viva-o, de maneira única e plena. 

E se com o passar do tempo você perceber que esse invasor não nutre por você o mesmo sentimento despertado por ele dentro de você, também não se sinta inferiorizada por isso e muito menos pense que isso não é amor. Porque amar não é exigir que o outro sinta o mesmo que você, mas sim aceitar que você ama e ponto final. É desejar, acima de qualquer coisa, que aquele pequeno ser invasor do seu coração seja feliz, mesmo que para isso ele não esteja fisicamente ao seu lado. É ter a certeza de que ele surgiu em sua vida com algum propósito e usá-lo como forma de crescimento. Afinal de contas, ninguém sabe o dia de amanhã: se hoje ele invadiu a sua casa, quem sabe amanhã não seja o dia você transpor as barreiras da casa dele?