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sábado, 23 de julho de 2011

Eu aceito!

Ser adulto não é uma tarefa fácil. Arrisco-me a dizer que sinto falta da época em que eu era uma criança, cujos deveres se limitavam a tirar boas notas nas provas de matemática do colégio. Mas o tempo vai passando e com ele chegam as responsabilidades, que não são tão simples quanto agradar aos pais tornando-se o melhor aluno da classe. Iniciar um relacionamento, seja um casamento ou até mesmo um namoro, é uma responsabilidade que cedo ou tarde acaba batendo em nossa porta. 

Trocar de estado civil não é somente alterar o status em uma rede social só para chamar atenção das pessoas. É preciso assumir para si mesmo que daquele momento em diante não existirá mais o “eu”, mas sim o “nós”. Aquela esticadinha até mais tarde com os amigos do trabalho as sextas feiras não poderão mais ocorrer simplesmente porque você quer. Agora, faz-se necessário informar a uma segunda pessoa as suas vontades. Não que esse ser irá te proibir de fazer o que você quer, mas com absoluta certeza irá interferir nas suas escolhas. 

As coisas mudam quando se dá inicio a um relacionamento e quando isso não acontece, desconfie, pois algo de errado paira no ar. Uma pessoa comprometida não pode se comportar como se ainda estivesse vivendo a vida de solteiro. Obvio que o fato de se relacionar com alguém não vem com pré requisito estar aprisionada ao mundo dessa pessoa, como dizem aqueles que usam isso como desculpa para não entrar em um relacionamento. Mas ter um compromisso significa respeito com aquele que agora está ao seu lado e para isso regras devem ser seguidas. 

Não tenho a menor dúvida de que a vida de solteiro é extremamente prazerosa. É uma vida sem regras, onde o limite fica onde você deseja chegar. Por outro lado, tal liberdade pode ser uma como uma faca de dois gumes: ela vem atrelada a uma solidão invisível. Uma angústia que nem uma cidade fabulosa como o Rio de Janeiro, com tantas pessoas, é capaz de tirar do peito de uma pessoa. Por isso, como tudo nessa vida é preciso colocar os pós e contras em uma balança antes de tomar qualquer decisão no calor da emoção. 

Hoje eu sou capaz de dizer que estou na melhor fase da minha vida. Talvez eu tenha precisado viver trinta anos para finalmente me descobrir. Sempre fui a menina sonhadora, que queria deixar o status de solteira. Agora, me considero uma mulher decidida, que sabe que para entrar em um relacionamento sério não basta apenas querer mostrar as pessoas que não sou mais "a solteira”. É preciso olhar para dentro de mim mesma e ter a certeza de que ele é “O cara” que merece ouvir de mim “Eu aceito!”.